quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Nós e eles

A noite de hoje foi especial
Noite regada a aperol (receita aqui) um drink italiano, cerveja, comidas mexicanas, risadas e  amizade.
Ana, Cléo, Mari e eu, cada uma  - os meninos do colégio julgariam essa cena impossível - com seus namorados.
Ah! Também não sei se acreditaria nesta cena se me contassem.
Mari levou o novo namorado para conhecermos e foi muito legal, especialmente porque é um fato inédito.
Conversamos muito a noite toda e no fim, como já acontecia comigo e com a Cléo quando solteiras, aconteceu novamente, mas agora estamos acompanhadas e nossas melhores companhias se gostam!
Se tem alguém ou alguéms (rs) que merecem ser destacados deste texto, esses são Cléo e Pietro.
A minha amizade com ela é digna de livro, somos MUITO amigas. Daquelas amizades que o tempo amadurece, fortalece e não quebra conexão.
Já fomos best friends, na época de Colégio, mil segredos compartilhados... Vivemos a faculdade uma da outra... Nos distanciamos mas ao mesmo tempo nunca deixei de ser amiga dela.
Ela já me deu tapas (morais e verbais) que me fizeram perder o rumo e reencontrar um rumo melhor, já me pegou no colo com um telefonema e hj é especial cada encontro e conversa.
Crescemos, amadurecemos e reencontrá-la faz com que retorne no tempo. E ao mesmo tempo me sinto em casa com o que sou hj.
E me recordo de conversas que tivemos sobre amor no decorrer da nossa amizade, já fomos iludidas e descrentes do amor, até que acho que encontramos o amor forte, seguro e calmo que procurávamos.
E ela faz pelo Carlos o que faz por mim, gosta, admira e desconstrói. E eu e Carlos somos apaixonados por ela e pelo companheiro pra vida escolhido por ela: Pietro.
Um italiano, gente boníssima, de coração e alma forte e puros.
Foi sintonia a primeira vista, hj não gostamos só dela, gostamos deles.
Gosto dele, pq ele é para ela  o porto seguro, mas que permite viagens desejadas.
Gosto da forma com ele enxerga o mundo e por ele ser europeu e me mostrar que isso também pode significar simplicidade.
Conversar com eles é estar em casa.
E isso é bom demais.
Tanto que permanecermos com eles para conversar e rir mais um pouco depois do jantar entre amigos.
Indo da casa da Cléo, Carlos e ele se abraçaram - um tanto emocionados e afetivos alcoolicamente rsrs - e disseram do quanto é bom estarmos juntos, conversar. "Sempre molto boooom" dizia Pietro com seu sotaque rs
Quando brinquei e pedi para que eles parassem Pietro espondeu: "Nos deixa! Nós gostamos de mimimi"
E eu só pude pensar neste momento: que sorte a minha e da Cléo por eles gostarem disso.
Quero luz e amor para eles sempre. A mesma luz e amor que desejo para nós!
Saudades sempre!!!

Todos nós!
Cléo & Pietro


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Carlos e as decorações natalinas em três atos

Carlos quando morou nos EUA passou a gostar de decorações natalinas pela cidade.
Completamente empolgado!

Carlos retorna ao Brasil e vive o Natal comigo no Brasil e...

"Putz Dan, q decoração feia essa do Condomínio, aquele Papai Noel (aqueles de fibra de plástico e luz em seu interior) parece uma alma pebada no jardim. Ah e as luzinhas não combinam!"
Avaliando a decoração com ar de juiz de decoração natalina - se é que isso existe! rs
Aí questionei : E se fosse essa decoração nos EUA??? Vc iria gostar?
Ouvi o passar do tempo, e vi a ampulheta do windows girando no processamento cerebral rsrsrs
E ele respondeu: Tô chato né?
Fiz o estilo pinguim de Madascar, apenas sorri.
Pois a resposta era sim.
E rimos...

Dias depois o avaliador de decoração natalina ressurge, avaliando a decoração de uma classe próxima a nossa e dando veredito: tá mais bonita que nossa cidade né?!
Fiz o estilo pinguim de Madascar, apenas sorri.
Pois eu nem tinha visto as decorações não conseguia ter crítica só preguiça natalina pelo teor alcoólico da noite anterior. rs

Por fim, tô jantando com ele, em um pequeno restaurante da cidade, e percebo no meio da conversa que algo fez o mundo do Carlos parar. E o que exerceu este domínio (invejável) e deteve toda sua atenção?????
Decorações natalinas!!! :D
Questionei: Cá? Que foi? Perguntei olhando para a mesma direção...
E ele responde: as luzinhas!
Hmmm - eu resmungo.
E ele com ar sério, de avaliador de decoração natalina, e diz:
Tô vendo se tem um padrão para que elas pisquem!
Perguntei: Pra...? Deixando as reticências para que ele completasse.
E ele: Pra saber o que acontecerá. Assim controle o movimento.
Fiz uma expressão - sou boa nisso - de AAANH?!?! Um questionamento caprichado tendencioso a bullyng sabe?!
E ele: É que eu gosto de ter contr...
Antes que ele terminasse disse rindo...
Cá, sabe pra quê serve isso?! Não é pra exercitar memória, o nome disso é xxxx! Isso é só pra gente pensar: Que liiindo, luzinhas de Natal! Eeeeeeee! rsrs
Foi aí que ele soltou o famoso: Aí Daniela, me deixa! Eu tenho algumas manias, ué! E aí...
Fiz o estilo pinguim de Madascar, apenas sorri. Pq ho ho ho, é Natal! rsrsrs

sábado, 26 de dezembro de 2015

Sobre o que há de bom no fim do ano

O bom do fim do ano é desacelerar a vida e acelerar o coração.
Há anos volto a minha cidade para passar festas de fim de ano com minha família, e quando isso não acontece parece que não chegou Natal ou Ano Novo.
O bom deste retorno é a sensação de pertencer a um lugar, um grupo e reencontrar pessoas. Sempre digo que cidades não são apenas o lugar mas especialmente as pessoas que vivem nele.
Todo ano revejo minhas amigas (infância/adolescência) e agora o Carlos divide essa expectativa comigo.
Sou eu perguntando pelo zap quando das meninas chegam... E o Carlos me perguntando se as meninas vão e quando vão para Venceslau e se os namorados vão também.
Ontem foi uma das nossas noites, menos frequentes do que gostaríamos, mas intensas como só os encontros mais raros sabem ser e se fazer.
Entre um copo cheio de cerveja, um peixe frito, outro copo de cerveja, lá se foram algumas  garrafas de cerveja, muitas risadas, boa conversa, e partilhar de emoções, do ano, do trabalho, da nossa forma de viver...
Eu, Cléo, Pietro, Carlos e Ana... Na nossa mesa faltaram Bernado (namorado da Ana) e Mariana.
Fofocas e meados fofocas, risos altos e tramas que vão se formando por gestos, olhares, partilha.

Ana, eu e Cléo


A Ana está na minha vida desde o pré-primário, isso significa que nos vimos de lancheira em mãos e uniforme de sala de pregas azul marinho. Nos desencontrados nas outras séries e voltamos a ser amigas de escola e corda desde a sexta série.
Desde então posso passar meses sem ver aquele par de olhos puxados mas eles me decifram rapidamente.
Cléo é amiga. Desde a sétima série, acho. Meu oposto, minha irmã de alma. Ela me ensina há 18 anos (tempo hein?!) a viver e me descobrir na mais profunda diferença e semelhança.
Somos fãs uma da outra.
Ou seja, não é um simples encontro, é um daqueles momentos que marca o ano.
Depois do bate papo, lanche... Casa.
E lá fui eu feliz de ver a permanência do afeto e de perceber que o Carlos divide isso comigo.
Feliz de estar frente a frente com quem sabe de mim, coisas que nem mesmo sei ou lembro.
Feliz de estar com eles. E deles estarem ali também.
Paz.
Estou em paz.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Ói nós aqui, travez! rs

E neste dia, 13/12/2015, fim de ano, dezembrão, que tem semanas que por mais sejam mais leves, porque é período de exame na faculdade, por serem semanas de dezembro parecem pesadas, porque na verdade carregam a canseira do ano!! É sábado a noite. Carlos dormindo e eu aguardando fight do José Aldo e McGregor... Tenho um projeto da minha tese para finalizar e um artigo a ser entregue para um dossiê até 15 de janeiro e... e... e...? Você acha que vou dormir? Concluir o projeto do doutorado que devo entregar até dia 15? Concluir o artigo? Ou... Simplesmente assistir a luta? Não! Eu vou retomar o blog.
Porque eu sou assim! :) Quanto mais coisa séria tenho a fazer, mais criativa para qualquer outra atividade fico! Mais vontade de lavar louça, organizar armário ou dormir eu tenho.
Sei que você verá publicações anteriores, mas elas serão feitas de hoje em diante, mas contando dias que se passaram.
Muuuuuita coisa aconteceu desde julho.
Coisas lindas, o nosso retorno ao Brasil, aquela sensação boa e estranha de volta de longas viagens e férias. Aconteceram coisas tristes, brigas, cenas de amor, encrencas, stress, readaptação. E não vou lembrar tudo. Mas há coisas marcantes, que espero ir retomando aos poucos.
O fato é que o blog continua, e continua por quê?! Porque tem acontecido algumas coisas que eu penso, que queria registrar, como ajuda mesmo, a outras mulheres que por vezes querem matar seus pares. Vou contar que há situações que vivo com o Carlos que vão apaziguar vossos, corações, por quê? Porque o Carlos tem o dom de tornar a vida hard core. E é isso que eu gosto.
Se vocês achavam que a volta dele ao Brasil seria só love, só love de Claudinho e Bochecha, sinto informá-los que a trilha tá mais pra Vanessa Popuzuda, com a gente é mais tiro, porrada e bomba! rsrs

Sejam bem vindo ao novo 200 dias 100(%) ele, versão juntos, misturados, apaixonados e encrencados!