
Revista aleatória de pessoas e bagagens sofreram aumento após os atentados
"Como já era previsto, os Estados Unidos decidiram reforçar a segurança em todos os seus aeroportos internacionais após os atentados terroristas em Paris, na França, que ocorreram durante a primeira quinzena de janeiro. Os oficiais norte-americanos também aumentaram o efetivo e o estado de atenção nos prédios que pertencem ao governo federal.
A TSA (Transportation Security Administration), agência de segurança do departamento americano, já aumentou o número de revistas aleatórias aos passageiros que entram e saem dos Estados Unidos, bem como suas bagagens de mão. De acordo com o Secretário do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Jeh Johnson, "este é um período de extrema vigilância".
De acordo com o secretário, todas as medidas tomadas são por pura precaução. "Não há nenhuma informação específica sobre algum tipo de ataque, como aconteceu em Paris na semana passada, que esteja sendo planejado por organizações terroristas para os EUA." (fonte)
O que a gente não sabia era que isso atrasaria absurdamente a viagem do Carlos. E foram mais de 28 horas entre São Paulo e Salt Lake City porque ele ficou na imigração. Até "provar" que realmente era estudante. O problema é que por estar em período de ambientação e não matriculado regularmente em uma disciplina, quando o pessoal da segurança do aeroporto contactou a Universidade recebeu de retorno que não havia ninguém com o nome dele estudante. E até que ele encontrasse seu orientador (via celular) e uma pessoa específica do departamento da faculdade. Muito tempo se passou. Ele perdeu a conexão. E o vôo seguinte no qual estava inserido atrasou.
Quando conversei com ele via skype/celular, ele estava abatido, chateado, pelo tratamento recebido no setor do aeroporto de imigração.
Difícil é não poder fazer nada. A não ser tentar orientar ele a comer algo bom, procurar lugar confortável e permitir que ele ouvisse os anúncios do aeroporto, parando de falar, a cada 40 segundos. Porque a empresa faz anúncios frequentes de saídas de vôo e ele não podia perder mais conexão nenhuma.
Eu que deixei ele às 23:30 em Guarulhos. Falei com ele novamente às 23:30 do dia seguinte e ele ainda estava em Washington. Chegando em casa quando era 04am aqui no Brasil.
Exercitou paciência. Gastou energia... E percebeu o quanto o esquema de segurança americano está rígido diante das ameaças terroristas.
Fica a dica. Verifique o registro oficial de sua permanência e estudos nos EUA. Cobre isso da instituição e verifique qual o contato de quem pode afirmar que sua permanência no EUA é por estudo!
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