sábado, 28 de março de 2015

Faltam 95 dias: Sábado de festas!

E o sábado foi de festas, pra mim e pro Carlos.
Eu fui ao baile de formatura dos meus alunos com Flavitcha (amiga querida!) e Andrezãããão (seu namorado)!
Carlos, saiu com o novo amigo brasileiro que conheceu pela internet e que mora em Salt Lake City.
Primeiro foram a um bar que serve comida brasileira! \o/
Depois...
Eles foram ao Liquid Joes!


Eu ao Tênis Clube Tupã!
Eles beberam cerveja e ouviram rock.
Nós bebemos cerveja, outros drinks, comemos e ouvimos todo tipo de música.
Eles voltaram à 01 da manhã, pela lei americana de venda de bebida.
Nós voltamos às 05 da manhã, porque tudo na vida tem limite!!
E foi muito, muuuuito bom estar com Flavitcha e Andrézããããão!


Flavitcha, Iúri e eu! (ex chefe e atual chefe)





Bah, eu, Deh, Lígia (formanda) e Flávia!

É bom estar com gente querida... Nos preenche e nos faz feliz... Amei a formatura!!! 


domingo, 22 de março de 2015

100 dias 100 ele

Acredito profundamente na questão subjetiva das coisas. Embora nossa vida se paute na objetividade. Tempo cronológico, valor de moeda...
Mas até por ser psicóloga e treinada pra isso te pergunto... Como ignorar a dimensão subjetiva das coisas?
Os seis meses de doutorado sanduíche do Carlos sempre foram cronologicamente seis meses. Antes de viajar, durante a viagem e ao fim dela. Mas vivemos estes seis meses de formas diferentes.
No período anterior a viagem seis meses era o equivalente a seis encarnações inteirinhas, daquelas looooongas e bem vividas de 90 anos cada uma. Ao deixa-lo no aeroporto seis meses não pareciam nada. Porque naquele momento minha capacidade de pensar contabilizar estava congelada. Uma paz pela certeza de que eu o amava se misturava a uma anestesia defensiva que só percebo hoje. E que me tirava a noção do que eram seis meses, igual um paraquedista que não pensa nos riscos de seus saltos ele salta, pensamento congelado pq se pensasse não saltaria.
Quando a anestesia passou e a angústia tomou conta de mim, não conseguia nem pensar no que eram seis meses porque dez dias pra primeira chegada do Carlos demoravam tanto a passar que era melhor nem ter cérebro naquele momento que dirá usá-lo!
Um mês com ele durou quase como dez dias... Na angústia de ver que a volta se aproximava o tempo passou se arrastando em alguns momentos, parou no ano novo em meio ao amor da minha família e as comemorações e também voou!
Já esperei ansiosa pelos 100 dias da contagem regressiva, isso apareceu num post. Semana passada a correria foi tanta que assustei quando percebi que faltavam poucos dias pro centagésimo dia longe dele.
Depois de tudo isso o cético dirá não deixaram de ser 100 dias. E eu repetirei que acredito profundamente na sensação de especial que cada dia e emoção conferem a passagem do tempo e isso em nada tem de objetivo. O que vivo em nada tem de LINEAR.
Hoje 100 foram muito e ao mesmo tempo nada. E hoje sinto força e paz pra dizer. Só faltam apenas 100 dias, porque hj sinto esse valor em dias como equivalente a um mês!

terça-feira, 3 de março de 2015

77º dia: Pra pensar...

Hoje foi um dia em que depois de uma briga...
E depois do trabalho.
E depois da minha TPM arrastar minha cara de vez no asfalto da existência...
O Carlos me fez pensar.
Há quatro... não... cinco pessoas no mundo que tem o dom de sempre me fazer pensar sem que me sinta agredida, invadida, ou tenha vontade de gritar: "Não pedi sua opinião".
Eles dão opinião sem anunciar.
De forma seca, calma, amorosa, intensa, equilibrada e de outras tantas formas...

Cléo, amiga de infância;
Nastássia, minha amiga e "cumade";
San, amiga e já já "cumade";
Flávia... Amiga.
Miriane... amiga, futura "cumade"...
Quanta cumade! Né!?
E Carlos.

Hoje foi o dia em que ele foi falando... falando... falando...
Uma série de coisas daquelas que a eu não admito pro espelho sobre questões minhas...
Mas a fala mansa dele, me expunha pra mim mesma.
E chorei muito.
Vim aqui pra digerir.
Pra não dormir com o caos dentro da minha cabeça, após tantas declarações já sabidas.
Que embora já sabidas, ignoro.
Finjo que não vejo e vou fingindo não existir.

Faltam 123 dias...
E ao mesmo tempo sei que mesmo com ele...
Não tem como fugir de mim....