quinta-feira, 23 de julho de 2015

Colecionando momentos...




A ideia de pegar o carro e sair viajando, nunca fez parte dos meus sonhos. E ela aconteceu nesta viagem, porque o Carlos decidiu, principalmente por fatores econômicos (sim! é mais barato viajar de carro do que voar de lugar em lugar).
E lá fomos nós.
A viagem de carro proporciona surpresas, vistas, emoções, sensações que a viagem em um só lugar, ou mesmo a viagem programada por uma companhia de viagens ou aviação não permite.
Nos perdemos, encontramos lugares que não seriam encontrados se não fosse estarmos perdidos...
A viagem de carro permite longas conversas, cantar muitas músicas, ou mesmo torcer para que aquela música que se torna trilha sonora do país, lugar ou viagem toque de novo.
Permite carregar família e amigos nas lembranças, conversas, fotos e vídeos do celular feitos especialmente para determinada pessoa que adoraria ou odiaria estar ali. Ou até já esteve mais com outra luz, outra estação, clima, momento...
A viagem de carro permite conhecer o outro, testar paciência, adquirir novas habilidades...
A viagem nos permite conhecer o outro, o acompanhante da viagem, possibilitar compreender o tempo do outro, mas principalmente entender que o tempo é implacável.
Que o dia é companheiro das paisagens que precisam ser vista.
Que o sol ilumina e nos permite e a noite esconde paisagens, mas traz outras mágicas.
Há que se ter alma e mente aberta.
Mas acredito que o maior aprendizado tenha sido o poder de se estar em algum lugar.
Estar de verdade.
Chegamos ã conclusão que não importa quantas fotos ou filmes tiremos, nenhuma lente captura a grandeza do momento verdadeiramente vivido.
Nenhuma lente apreende a marca que o viver de verdade produz no corpo e na gente.
Eu posso tentar descrever o silêncio do Grand Canyon mesmo com mil visitantes ao meu redor. Eu posso dizer o medo que sentimentos diante das fendas abertas onde podemos nos arriscar sem a proteção de uma grande lá. Posso dizer que meu coração bateu mais forte quando chegava em Vegas. Que meus olhos não se cansavam da grandeza de cada mundo criado em cada hotel.
Eu posso escrever que os moradores de Los Angeles são sete vezes mais estressados que os paulistanos e que eles correm MUITO pelos grandes viadutos que se cruzam no ar levando às várias cidades do redor.
Poderia passar dias digitando letra por letra o quanto cada curva da Highway 1 cria na gente a expectativa pelo próximo show de grandeza da natureza misturando céu, sol, pedras, altura e o vento do pacífico. Poderia colocar a velocidade do vento que soprava e gelava nosso corpo quando atravessávamos já exaustos de bicicleta Golden Gate. Posso contar que no retorno ao Salt Lake, quase saltei do carro em movimento para pegar o gelo acumulado na estrada em pleno verão ou a curiosidade que o branco prateado dos lagos de sal secos de Utah nos causaram.
Posso fazer tudo isso e o fiz.
E talvez você se sinta tocado... e experimentado essas sensações.
Mas isso é uma décima parte do que vivi...
Do que vivemos.
E ainda que você passe pelos mesmos lugares, o que você viverá será diferentemente lindo, das belezas que senti.
Viajar nos faz vibrar... em vibrações próprias a cada um de nós...
Portanto, continuo por aqui, colecionando momentos que jamais serão roubados ou deixarão de fazer parte de mim.
Prefiro colecionar momentos à coisas...
É eu prefiro... preferi mesmo.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

"When you going to San Franciscoooooo..."

E lá fomos nozes a San Francisco, depois da evolução espiritual e kármica em Los Angeles, pois aquela cidade não é de Deus! rsrs San Francisco foi legal, mesmo porque cheguei preparada. Com o roteiro quase todo feito. Também foi mais tranquilo, por San Fran é uma cidade com bom transporte público.
Tem um esqueminha que você tem que pegar sobre o bondinho.
a) Os tios do bondinho são tipo estivador e a fofice não faz parte da subjetividade deles.
b) Eles dão bronca se você serelepar muito pelo bonde (Carlos, até arranjou uma confusão de leve com um deles) que queria que o Carlos entrasse no corpo do bondinho mesmo sem espaço! rsrs
c) O bondinho é integrado por duas linhas. E é possível comprar um ticket para usá-los, quantas vezes você quiser, por um número x de dias. Nós compramos bondinho para dois dias. Afinal ficaríamos apenas três dias. ;)
d) O bondinho te leva até muito perto dos Piers. O 39 é o maior e mais estruturado. Ele vale a pena. A padaria dele famosona de San Fran tem um pão delícia, artesanal para comer com uns cremes que eles vendem. Tipo uma sopa no pão. Que fiz o Carlos comer comigo.
Ficamos hospedados em Berkeley, siiiim o berço da cultura hippie, o que para que fez faculdade em Assis, na UNESP é o máximo! Mas o hostel era bom, mas o dono/gerente dele era um indiano chato pra cara***. O único hostel que só recomendo em caso de emergência.
Ficamos próximos a estação Downtown Berkley do Bart (metrô) que nos leva a San Francisco. 
Suuuuper fácil e tranquilo. Veja o mapa, com as estações de metrô de Berkley e S. Fran, sabendo que se você descer em Powell tá na embarcação do bondinho e de um local de apoio turístico.

San Francisco BART system map 2008 © Robert Schwandl


Você escolhe a estação e chega no ponto que é  o início e o final do bondinho.
Compramos um bilhete chamado Muni, com direito a três dias de transporte - independente do número de viagens! O que compensaria, do que ficar comprando bilhetes individuais/viagem, especialmente porque turistando sem conhecer a cidade a possibilidade de se confundir é enorme! - Eu queria pegar a linha Powell - Hyde, por quê? 
Utilize a foto do mapa para entender que as linhas vão para pontos diferentes...

 


Além de parar em pontos diferentes, a parada diferente, mudaria o roteiro do site Ideias na mala que estava seguindo. Mas... Carlos e eu conhecemos algumas brasileiras na fila, que moram em San Fran, Carlos empolgou com a brasileira, acabou não acreditando na informação que eu tinha, que deveríamos pegar a linha que eu dizia; acreditou na informação da menina, foi lá dentro do bondinho conversando com ela. E eu? Eu fui tomando uma fresca e tirando mil fotos do caminho do bondinho! rs
Fique do lado esquerdo do bonde, que garante melhor vistas e fotos! 
Descendo no ponto final, da linha errada do bonde, porque pegamos a linha Powell - Mason, andamos um pouco e chagamos aos Piers.
Antes de andar, lógico, pausa para uma  estressada, porque conforme eu havia dito, ele não respeitou o meu roteiro, o que fez com que eu me perdesse, breve DR, sobre desrespeitar o roteiro da próxima (no caso, o meu!) andamos um tanto, para conhecer o PIER 39, mas aí rolou mais um capítulo do: Pequenas vinganças do dia-a-dia! Porque eu não ligo pra sol, ele odeia sol, quem se ferrou foi ele! (Pequenas vinganças do dia-a-dia, versão férias! rsrsrs)

A cidade é ensolarada, com um ventinho que mesmo no verão não te permite sentir calor. Conhecemos o Pier 39, vimos os leões marinhos folgadões, comemos na loja de pães da Boudin, com pães artesanais sensacionais e um creme (tipo sopa) que você compra para rechear o pão. Recomendo!
Realmente, valem a pena!!! 
Andamos mais um pouco conhecendo os outros Piers. Até a Ghirardelli Square, onde fica a fábrica de chocolates e sorvetes artesanais que é uma delícia, outra dica do Ideias na Mala. 
Ficamos chocados! com uma "mamadi" indiana, que cortou nossa frente, nossa fila, pegou a mesa que seria nossa, e chocou além de nós seu filho que dizia algo como: Mãe!! Não faz isso, eles estavam na nossa frente! - em vão!
Comemos o sorvete delícia! Fomos para a Lombard Street, uma rua em zig-zag, cheia de canteiros floridos, em mais uma das ladeiras mais íngremes e famosas de São Francisco.

Lombard Street, do seu ponto mais alto, sob o meu olhar! 


Sim amores, vocês leram LADEIRAS! 
San Francisco é lotada de ladeiras, um sobe e desce de "teste para cardíaco amigos!" (GALVÃO BUENO, 1994) rsrsrs
Sabe o que isso quer dizer? Que se você ignorar essa informação, como eu ignorei no meio do deslumbramento, você viverá um segundo dia complexo em S. Francisco, especialmente se você escolher o passeio de? Bicicleta!
Havia lido no Idéias, sobre um passeio com bicicletas de aluguel. O passeio citado era em bicicletas híbridas, da Blazing Saddles e custou 32 dólares, cada.
Aproveite o link que a página é em português! E te ajudará a tirar dúvidas.
Ah! Nós achávamos que seria aquelas bikes que você pedala e ela armazena energia para que você não precise pedalar sempre para ela andar. Pois bem.
No dia seguinte fomos alugar nossas bikes! E recebemos um mapinha com uma sugestão de roteiro, que incluía view points, incluindo a casa das menininhas do seriado Full House, estreia das gêmeas americanas Olsen. E lá fomos nós animados, buscar as bicicletas, quando descobrimos que: bicicletas hibridas, para americanos são as nossas bicicletas com marcha.
E vamos retomar outra informação, San Fran tem ladeeeeeiras!
A cada subida, montados na bicicleta ou não, algumas são impossíveis de se vencer de bike, Carlos me xingava de palavras que não podem ser repetidas em um blog de família, como esse! rsrsrs 

Carlos, pedalando! Observe a guia vermelha que indica espaço para ciclistas


Também arrependia quando o fôlego me faltava. Mas peguei o mapinha, tomei a frente e fomos.
Passamos por views points lindos, por parques muito legais, pelo bairro hippie e bairro GLS. Até que pegamos um caminho mais longo para chegar até a famosa ponte de San Francisco, mas compensou! Vista liiiinda!!! Clima muito friozinho! Bastante vento. Fotos LIIIIINDAS! E a possibilidade de ver aquele mar azul, e aquela ponte, que nos certificavam que sim! CHEGAMOS A San Francisco!!!  Fomos de bike até a ponte. Cruzamos ela em meio a um vento muito forte e num frio que senti poucas vezes na vida.


Em cima da ponte! Superaçãããão! rs

Me senti Clayton Conservani em seus desafios jornalísticos de aventura! Passar sobre a ponte é emocionante. tudo é organizado e sinalizado. Após a ponte você pode/deve ir até uma cidadezinha próxima, há 6 km com subida, para pegar uma balsa - que você tem direito quando aluga as bikes - e voltar para San Fran, para devolver as bikes. Nós pedalamos cerca de 14km. Para quem não anda mais que 10 quarteirões no dia a dia, foi muito cansativo, mas muito prazeroso.
Foi um misto de superação, prazer, alegria, aventura, enfim. E vistas lindas! Chegando na cidadezinha Salsalito comemos uma comidinha mexicana com Guacamole, Chilli Beans e Nachos delícia, e cara!  Porque tudo nessa mini cidade é caro e lotado. Mas muito bom!
Voltamos muito perto do horário de entregar as bikes... Entregamos elas e voltamos felizes para casa. Ah! O Esquema das bikes exige uma passada de cartão viu? Que poderá ser substituída por dinheiro no retorno delas, mas que precisa envolver o credit card, porque é uma segurança para a empresa, quanto a devolução e conservação das bikes.
Há a possibilidade de alugar pequenos triciclos, mini carros, não sei bem o que é aquilo. Mas que é motorizado e economiza, glúteos, coxas e panturilhas, mas... deve ser mais caro.
Quanto a andar de bibicleta em um trânsito intenso como o da cidade, não nos criou problemas. E olha que eu sou lesada! Os motoristas respeitam muito os ciclistas viu? É muito seguro!!!
Enfim... a noite, descobrimos que Berkeley fecha muito cedo, seus restaurantes e destruímos de comer Taco Bell e Pizza Hut! hahahaha

Mas foi bom viu? Bom demais! 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Chegamos a Los Angeles, com faro para notícias!

"Uma série de incêndios cofre subterrâneo no centro da área de Long Beach deixou mais de 4.800 clientes sem energia na quarta-feira e enviou várias tampas voando no ar, de acordo com funcionários Long Beach fogo"
(fonte: http://ktla.com/2015/07/15/residents-in-downtown-long-beach-warned-to-stay-indoors-after-series-of-manhole-covers-blow-into-air/)
Acabo de ler essa notícia quando busco explicação do motivo do Blackout que tomou Long Beach e deixou nossa aventura pela cidade mais emocionante!
Visitamos a Marina de Long Beach no escuro e vimos vultos do grande aquário da cidade graças a esse acidente! rsrs
Tudo isso sem entender nada!!!
Podíamos ter voado com uma tampa de esgoto da grande Los Angeles (exagero, óbvio!) sem nem saber o motivo do nosso vôo!
Viagem com momentos únicos.
Nem tem como inserir essa aventura em roteiro de outros viajantes! ;)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

E de aí você descobre o que é uma das sete maravilhas do mundo

Saímos se Salt Lake as 07:30 da manhã rumo ao Grand Canyon, de carro alugado! Planejadores desde sempre a viagem com o carro. Sabemos que isso nos coloca diante de imprevistos mas também nos permite configurar a viagem de forma e ritmo mais nosso.
E lá fomos pela I-15 de Salt Lake até Jacob Lake (guarde este nome). Ainda no início do caminho perguntei ao Carlos se não teria que virar em lugar nenhum e ele disse, não é só seguir reto e temos GPS!Oooooooh! Senti firmeza nele, mas havia visto  um caminho em que se virava em algum lugar para ir ao South Rim, lado sul do Grand Canyon (guarde essa informação lado Sul ela também será importante).
O South Rim segundo outras blogs de virgem é o filé do Grand Canyon.  Além dele tem o lado norte, o North Rim e o lado West!
Maaaaas .... Não há com que nos preocupar, temos um bom carro, gasolina e???? GPS!
E fomos! Fomos ... Fomos muito. Mudamos de estado, bem-vindo ao Arizona, passamos por Jacob Lake e continuamos indo... Pela terra do Zé Colméia! :)
A estrada já é linda! Salt Lake é cercada por montanhas, a gente vê o lago salgado de longe, as montanhas e cores mudam no caminho e de montanhas passamos a longos espaços com pinheiros quando chega o Arizona.
E fomos até... Que comecei a encanar que só vôos placas e adesivos sobre North Rim. Siiiiiim queridos! Fomos a entrada norte porque o Carlos não sabia que tinha várias entradas muuuito menos que a entrada mais legal e mais no sentido de Vegas (próxima parada) era a parte Sul.
Quando chegamos (dica leve cartão de crédito não pudemos pagar com money, fontes informados que para ir para a ponta sul, teríamos que voltar! Sim, e que eram mais de quatro da tarde e estávamos a algumas horas do ponto sul...
E foi aí que Carlos descobriu a informação que eu já tinha, teríamos que virar lá no lago Jacob hahaha
Eu rio agora, mas meu desejo maiormente momento era abandonar ele à própria sorte com os ursos, no lago, na porta do North Rim.
Voltamos para traz, aproveitei e peguei um hamburger muito bom na parada do Jacobs Lake e fomos agora no caminho certo. E de repente depois de algumas curvas, descobrimos que essa estrada passa por lindos Canyon, com imagens deslumbrantes pra fotos. 

Valeu a pena errar o caminho! :)

Rio Colorado! <3

Uma maravilha, mesmo!

Passamos inclusive sobre o rio Colorado!
A viagem foi uma experiência linda!
Foi lindo passar por lá, ao chegarmos ao ponto West do Canyon, fomos descobrindo cada Point View do parque de carro.
Para quem não sabe vc pode ir de carro ou ônibus do parque a cada Point View ( que são espaços com infraestrutura, como escadas, corrimãos, grades, muretas e explicações sobre os pontos e de lá é possivel ver diferentes ângulos do Grand Canyon.
Você recebe um mapa na entrada do parque que te guia aos pontos que deseja ir, podendo percorrer alguns de carro e outros a pé.
Chegamos ao parque as seis horas, pegamos o pôr do sol que deixa tudo num tom laranja lindo.
Sim a paisagem do Canyon muda de nuances pela incidência dos raios solares, conferindo uma nova experiência a cada horário que vc for!
Passamos por cerca de seis view pointes e sobrou vários!!!
E acredito que a parte Sul é mais bonita!!!
Achei lindo, a imagem do Canyon ficou gravada na minha memória e rotina.
A noite quando pegamos a estrada sentido William/Vegas pois locamos um motel em Seligman (que é um hotel barato na beira da estrada, não é só seeeexo como aqui no Brasil).
Para quem quiser saber do hotel seu nome é Supai.
Limpo, com donos indianos mega atenciosos e um café da manhã legal. Compensa!
Voltando a imagem, ao fechar os olhos via a imagem do Canyon, parecia gravada na minha retina e está gravada em nós, Carlos e eu!
Que lugar lindo.
Valeu a pena errar o caminho que deixou a viagem mais bonita muito mais bonita! Valeu a pena o dia todo!
Recomendo!
E quanto ao Carlos, ainda bem que o erro compensou kkkkk
Ainda, veja bem ainda n tive vontade de matá-lo, aiiiinda!!

domingo, 5 de julho de 2015

Salt Lake que me desculpe mas Copacabana é demais!

E lá fomos nós para a comemorações de  July 4! Bandeiras na janela, decorações em azul e vermelho por todas as partes. Anúncios na TV de promoções de carro, comida, e produtos divertidos devido ao independence day! Aliás, fiquei imaginando promoções no Brasil no 7 de setembro rsrs
Isso não faz sentido pra gente, para os americanos faz.
E lá fomos nós, ver os fireworks! Muuuito gente indo para o Sugar house Park, com suas famílias, amigos, cachorros, edredons e lençóis...
Cobre-se o gramado do Park e espera-se o horário. Antes das 10pm começam os fogos de artifícios.
Americanos ao nosso redor exclamam: Uaaal! Para os fogos com efeito mais bonito! Carlos embuído do profundo espírito americano, exclamava junto.
E eu no meu anti americanismo pensava: Copacabana é mais bonita!
Ok, tem muito de rabugentice minha mas que é, é! No Rio tem um clima, tem música (como diria o Carlos: tem tiiiiro! E eu respondo o remendo dele com um suspiro de onde guardei minha paciência?!)
Aqui os fogos são só os fogos. Mas a organização das pessoas é legal. Da polícia também: No beer! Exclamava o policial a quem quisesse ir com cerveja ao parque e não permitia nem que se terminasse de beber o tal líquido!

A ocasião exigia sobriedade! E sim, as pessoas são educadas, sem empurra-empurra, sem brigas, paz... E contemplação! 

USA! USA! USA! - Gritavam os mais empolgados!
Carlos sorria ternamente e eu pensava: que merda! RS
Mas foi legal... Tirei fotos...
Aproveitei o clima no parque, a felicidade americana do Carlos... 

Os fogos são bonitos, dispostos em pontos diferentes do parque, explodem frequentemente em cores azuis e vermelhas!! 

É legal! 


E ao fim dos fogos, devem ter anunciado algum toque de recolher em inglês ou por gesto que não entendi ou vi, pq TODOS, eu disse to-dos se levantaram, juntaram os edredons, família, criança, cachorros, isopores , o orgulho americano enfiaram tudo embaixo do braço e foram embora!!!!!
Eu questionei: Carlos?! Como as-siiim?! Eles vieram exclusivamente pros fogos?!?!?!?!
Carlos já tava de pé me acelerando com a mão e disse rindo do meu espanto: eles são focados!
Fiquei surpresa...
Mas segui o fluxo, vai que eu fico e sou considerada desertora e deportada... Ou fico e presencio o ataque dos extraterrestres do filme independence day em pleno Sugar House Park! rsrs
Juntei as coisinhas e fui! Com o Carlos...

Acho que em dez minutos as cinco mil pessoas sumiram do local rsrs
Na volta vimos várias famílias em suas casas comemorando no quintal ... Criança brincado com aqueles fósforos coloridos de festa junina... E soltando bombinhas.
Viemos pensando na reportagem da TV, que este dia é horroroso pros ex-combatentes americanos, que sofrem com os estampidos de bomba...
Pros "heróis" eh horroroso, mas pra galera daqui ontem era festa de São João rsrs

Mas preciso fazer uma observação: essa é a MINHA descrição, a do Carlos é diferente, ele achou liiindo!!! Só lindo! Será que eu namoro um americano e não sabia??? rsrs 

sábado, 4 de julho de 2015

Fim dos 200 dias sem ele...

Depois de horas arrumando mala, contas infinitas das despesas, depois de me despedir da família e tomar meu primeiro vôo sozinha...
Descubro que há uma excursão de 140 alunos de 14 a 17 anos viajando para intercâmbio de Cambridge no meu vôo! Comecei a pensar q teria que tentar dormir enquanto eles cantavam infinitas músicas em grupo e tiravam fotos e comemoravam a viagem.
Exatamente como fazia quando viajava de Venças a SP com meus amigos do colégio pra assistir o Programa Livre (Tempos de Serginho Groisman no SBT).
Errei! Eles com seus iPhone e super fones...
Super se comportaram.. As meninas da poltrona ao lado estavam ansiosas gravaram mil mensagens de voz de whatsapp pediram pra eu gravar a decolagem e sossegaram.
Dormiam muito mais que eu que rezei uma ave Maria para cada chacoalho em turbulência do avião mas desisti depois da 15° oração em menos de uma hora de vôo rsrs
Sim! Morro de medo de avião.
Pra mim tudo pode atrapalhar o vôo e equilíbrio daquela máquina desde um peso pesado até uma fila na porta do banheiro quando amanhece.
Minha vontade é gritar: pessoal vamos sentar! Permaneçam em suas posições, quem já ficou Boone horas assentados que fique mais uma, não vão morrer por 60 ou 180 min !!!!
Pq vai que esse negócio pende?
Enfim, não gosto!
Assopro o banco da frente na decolagem, freio junto e pendo o corpo pra traz para ajudar na frenagem no pouso...
E amo minha mente que me tapeia quando pensa que o balanço de turbulência é buraco na pista!!
Sim! Pq tô mais acostumada a viajar de carro e ônibus e minha mente também.
Difícil é quando me dou conta de que estou em um avião!
Mas OK!
O pessoal da  United Airlines é fofo, fui bem atendida do check-in ao serviço de bordo.
Eles podiam dar um curso para a equipe de imigração americana.
Desci em Chicago congelando e ainda fui encaminhada ao guichê de imigração por uma senhora bem rabugenta. Mas beleza.
Murillo o rapaz q me "imigrou" queria saber a quanto tempo namoro, há quantos dias não via o Carlos, como era a nossa relação, quase disse q era excelente pq estávamos distantes mas que perto como toda relação  entre leoninos é só tiro porrada bomba e Glamour. (Ok, essa última pergunta é exagero meu, ele não perguntou da nossa relação,  bem eu respondi o que escrevi acima pq parei meu inglês no livro intermediário e não conseguiria formular essa frase!!)
Mas confesso, quase pedi que ele acessasse o blog!!! kkkk
Mas na verdade quando disse que estava indo para casa do meu namorado ele achou que tava indo tentar meu green card.
E foi só explicar que Carlos era brasileiro e estava estudando aqui e voltaríamos together e após a confirmação de que era psicóloga e professora no Brasil, que Murillo sorriu e me aconselhou a curtir as férias!!!
Peguei minhasss malassss e saí. Aguardei o tempo necessário para o novo embarque consumindo um litro de água e uma pequena Ruffles...
Que depois me deixaram mega apertada pra ir ao banheiro incomodando o simpático casal de quem fiquei íntima graças as dimensões de poltrona do avião kkkk
Muito pequenas!!
O vôo de três horas para Salt Lake demorou mais que o de SP - Chicago!!
A região de Salt Lake é linda e montanhosa, cheguei a cidade e senti um bafo quente que me lembrou Venceslau no verão..
Desci ansiosa...
Procurando onde era a esteira de mala, tensa...
Ouvindo música para tentar ficar menos ansiosa...
Quando seguia as placas para achar a tal claim bags que cheguei onde as pessoas esperam quem chega e n tinha nem visto o Carlos q me chamou com um buquê de flor (oooooun!!!!!) e ja conheceu a chorar! Chorei uns cinco minutos agarrada nele e o povo só faltou bater palminha em volta... Mentira na vdd nos acharam latinos ridículos, bom fueda-se eles rsrs

O QUE IMPORTA É QUE ACABARAM OS 200 DIAS 100 ELE!!!!!!

E enquanto viajava com a ajudinha da Miriane ele já lia o blog e chorou e gostou e lembrou do que passou...
E mais sugeriu que o blog continue mas com outro título "minha nada mole vida com ele" kkkkk
Mas acho que se confinar continuo com este título mesmo, mas o nome do blog será uma prece, um mantra, um pedido de viver novamente 200 dias sem ele pra readquirir paciência e não querer matá-lo quando me irrita, o que acredite, não é raro! rsrs
Por enquanto acho que narro momentos da viagem... Vamos ver se consigo!!