domingo, 2 de outubro de 2016

Tempo

Uma das coisas que mais me intriga é o tempo. Quando criança ficava brava quando Natal e Ano Novo (aquele espaço de 9 dias) passavam muito mais rápido que qualquer outros 9 dias do ano. Os 9 dias antes do 24/12 demoravam uma vida e aqueles 9, rodeados de família, comida e festa, passavam num piscar de olhos.
Na faculdade, o tempo era amigo no início: são cin-co a-nos de facul, virou inimigo no último ano.
A semana que era cumprida pra voltar pra casa no fim de semana, ficou do tamanho das 6 semanas (do quinto ano) que ficava direto e só percebia qdo minha mãe perguntava: ué, n vai voltar mais pra casa, não mocinha?
Os seis meses que compuseram os oito meses até aqui vividos de preparação pro casamento, pareceram menores do que os 6 meses (que ainda são 7, e eu estou arredondando pra 6) que faltam.
Já pedi pra vida ser um filme em que o tempo passa com um ventilador ligado na folhinha na parede e os dias e ansiedade passa...
Hoje a briga com o tempo é pra economia do fim do mês ser grande, ou pro mês passar logo e eu chegar ao fim da economia ou ao fim do mês pra desapertar e apertar td de novo.
A briga é pra alegria da festa chegar logo ou mesmo, pra entender algumas coisas que hj n entendo.
Hoje quero uma semana breve.
Hoje quero que chegue sexta, pelo pagamento, pelo meu sossego.
Porque a verdade tem seu tempo e quen sabe num futuro n mto distante ela seja compreendida. Quem sabe.
Quem sabe...?
Só o tempo. E esse me deixa mais inquieta ainda.

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