Esse blog já foi tanta coisa. Lá em 2014 começou como diário pra me ajudar no intercâmbio do meu namorado! Nem imaginava, mas leram meus textos! O namorado foi, voltou, a gente casou, o blog virou diário de dores e delícias do casamento. Mudou de novo pra nomear minha ansiedade pré-gravidez, pós-gravidez. Aí ficou monotemático em: Theo. Assim como a nossa vida! Então, faz como naquele samba: "Entra, se acomoda à vontade! Tá em casa! Toma um drink! Dá um tempo..." e vai me lendo.
domingo, 26 de novembro de 2017
Amanhã, vai ser outro diaaaa...
Casamento, trabalho, vida, problemas, tempo.
Hoje voltei aqui na estória de escrever um texto que no futuro me faça sorrir e pensar: que bom que passou.
Tive problemas na faculdade. Não comigo, mas envolvendo MUITAS pessoas ao meu redor. Tentei ficar neutra, não consegui. Tentei ter equilíbrio também não consegui. Tentei não sofrer, adivinha!? Pois é.
Hoje o que restou do problema foi uma relação desgastada com meu chefe e a faculdade.
Perseguição.
Cinismo.
Afastamento.
E medo. Medo. Meu lugar de liberdade e criatividade, se tornou local de medo.
A boa relação que tinha com alunos foi abalada pelo meu chefe.
Foram ditas mentiras a meu respeito. Fiquei quieta. Me calei. Mas hj acho que lá não há mais espaço pra mim. Quero sair. Mesmo chateada de deixar o que construí.
Devo sair. Sei lá como, sei lá quando. Mas quero. Mas vou.
Antes que se torne mais angustiante corrigir provas como hj, em que senti medo de que a sala ficasse de exame e eu fosse a questionada.
Enfim. Triste hj, mas passar.
Como diria Chico: "Amanhã vai ser outro dia..."
terça-feira, 30 de maio de 2017
Desafios da Daniela Casada
Desde que casei tenho me deparado com situações pitorescas! (Adorei essa palavra, pitorescas! Kkkk)
Estou aqui pra explorar isso...
1. Já achava mto engraçado fornecedores me chamando de noivinha rsrs Esse termo não tem nada a ver comigo, mas as pessoas acham que estão sendo legais te chamando de noivinha... Daí vc deixa acontecer.
2. Acordar das festanças casamenteiras e pensar q mudei de time, q agora sou esposa e tem mil casos extra conjugais, não foi fácil.
Passei de pedra à vidraça rsrsrs
3. Cheguei de viagem e fui comprar gel pro Carlos. A moça me ofereceu outras marcas e eu disse: moça esse gel é pro meu namorado, e ele prefere a marca q vc n tem...
Antes de terminar a frase me lembrei: Ih! Não é namorado! Ih! Tô de aliança e a moça não vai entender nada (não q ela tivesse q entender) mas a gnt precisa seguir um lógica: quem casa (usa aliança) tem marido ou marida sei lá.
4. Uma aluna perguntou: E aí prô, como tá a vida de casada? Já tá cozinhando?
Agora me diz como vivo há 15 anos fora de casa? Sem cozinhar? E outra! Estamos na fase em que só mulher cozinha?
5. A palavra marido, pra sair da minha boca ainda demora três séculos. Simplesmente não acho que horne com alguém tão breve quanto eu! rsrs
6. Minhas amigas do trabalho disseram pra uma amiga de férias da equipe retornou o trabalho antes ela me visse: Aaaah dps de casada a Dani mudou muito. Não sei onde pq continuo cavala RS
O fato é q as pessoas qdo n encontram algo em vc...pelo casamento, elas pressupõem. Rsrs
Eu não mudei, elas q mudaram seu.olhar sobre mim. Ou enxergam o q querem enxergar
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Survivor
Passada a festa e a despedida dos queridos que estiveram conosco...
Passado o turbilhão emocional que é um casamento.
Passada a tensão pré-casamento.
Passada a tensão de organizar o casamento.
Preciso escrever sobre o que é bancar uma festa de casamento.
As festas de casamento têm se tornado grandes acontecimentos.
A nossa também foi.
250 convidados.
178 deles mulheres.
Convidados de cerca de 13 cidades diferentes.
200 pares de chinelo editados e criados por nós.
200 leques de madeira encomendados.
35 avisos de porta deixados na porta de grande parte dos familiares e amigos que ficaram em hotel.
19 kits de presente para padrinhos.
60 pedaços de bolo gelado.
300 kits de suspiros para lembrancinha.
35 avisos de mesa agradecendo a presença dos convidados.
280 porta guardanapos.
140 com dois ramos de hortênsia em cada um.
3 garrafas de champagne pro brinde.
27 garrafas de saquê.
12 garrafas de vodka.
05 de cachaça.
Incontáveis garrafas de cerveja.
3 atrações musicais ou 13 musicos.
Pista de dança de 4m x 4m.
Mais de 400 cadeiras entre cerimônia e salão.
200 convites com laços rosa e azul,
200 doilles.
400 laços.
200 convites editados e impressos por nós.
300 lágrimas de alegria editadas e dobradas e coladas por nós!
Cerca de 5 fornecedores diferentes.
6 robes de seda encomendados de SP para as madrinhas.
2 pró-seccos para cada noivo comemorar.
Dia de noiva.
Prova de cabelo e maquiagem.
Dia de noivo.
Pré-wedding...
Valeu a pena? Valeu.
Mas confesso me sinto uma sobrevivente.
Do que é feito uma festa?
De números. Contas de economia de salário.
Contas de juros.
Pagamentos a vista e a prazo.
É feito de inúmeras mensagens de whatsapp.
É feito de medo de não conseguir pagar, esquecer, de tentar.
É feito de stress também.
Havia dias em que acordava amando o Carlos e a festa.
Dias em que acordava com a certeza de que nada ia dar certo.
É feita de regime. Carlos na salada, eu na redução de carboidratos.
Foi feita de Yoga pra eu aguentar a tensão.
É feita de reclamação.
De negociações.
É feita de ansiedade!
Noites em claros (assim Carlos decidiu nossa aliança, numa noite de insônia).
É feito de noites dormindo por puro cansaço.
É feito de dias em que falta ar no universo pra respirar.
É feito de segredos. E confissões com amigos mais próximos.
É feito com exigências.
As populares exigências que fazemos conosco.
O casamento durou (o nosso pelo menos, porque moramos no interior) 09 horas.
Foi muito feliz. Foi um pouco tenso.
Porque dependia de nós que muitas coisas saíssem bem.
Há algumas promessas que nos são feitas de vésperas e que nem são cumpridas (detalhes imperceptíveis aos olhos de todos menos aos nossos que olharam repetidamente para cada detalhe sobre isso!)
Sinto saudades.
Queria uma festa de 12 horas.
Queria mais tempo.
Queria um pré-casamento para que chegasse mais relaxada.
Amei.
Mas de verdade, o que amei de verdade são coisas que aconteceriam independente de tanto stress.
Amei os amigos no mesmo lugar, ainda que me deixasse confusa ter tanto amor num lugar que não sabia qual aproveitar (como qualquer leonina com ascendente em peixes!)
Amei meus pais.
Amei as declarações de amor que esse momento autoriza.
As que fiz ao Carlos as que o Carlos fez a mim.
As que fizemos para tantas pessoas importantes e que nos foram feitas.
Valeu o frio na barriga.
Os olhares de quando entrei.
Os dias na chácara com os primos e tios.
Valeu a companhia daquelas que me acompanham mesmo desde a infância: três amigas queridas...
Valeu a alegria de estar ali.
Valeu o samba que ouvi.
Valeu o rock que tocou de fundo pro jantar que não consegui comer porque queria aproveitar... e que não aproveitei tanto porque queria comer, ou decidir com quem iria dançar.
O fato é que me peguei varias vezes brigando comigo, com minha conta bancária ou com o Carlos pelos detalhes do casamento e esqueci que o principal motivo do casamento é o encontro.
Então se fosse pra dizer algo que você noiva irá ler e não conseguirá bem por em pratica...
Eu diria... relaxa e faça um casamento com menos números e mais vivências.
Eu não me arrependo do meu casamento.
Apenas queria que ele fosse um tico mais leve.
Pega leve noiva.
Devagar.
Não são os números que fazem ele feliz.
É você! E ele!
Rodeados de bons sentimentos.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
O que aprendi no México
Tenho aprendido muitas coisas no México e acho que não é toa que escolhemos um lugar para visitar...
A escolha do México se deu pela paixão por tequila (que compartilho com o Carlos e amigos) e pela minha vontade de conhecer as águas do Caribe.
Mas óbvio o México é mais que isso...
1. Sim, as águas são realmente de um verde que parece mentira!
2. O sal é secundário na comida quando se tem: coentro, pimenta, mel e outras salsas.
3. Há uma infinidade de guacamole e acompanhamentos mexicanos na mesma cidade.
4. Cancún exibe sua vida noturna. Enquanto Vegas acontece internamente, nos hotéis! Cancún tem balada e a exibe com orgulho!
5. Você pode se divertir na calçada vendo a balada!
6. Um povo feliz, sim! Festeiros, falantes, orgulhos de sua música! Em qualquer lugar onde toca sua música, homens, mulheres, jovens e crianças cantam e dão uma dançadinha, ainda que discreta!
7. Há misticismo e mistérios por toda parte, assim como gente esperta fazendo de tudo por "una propina"!
8. Os parques daqui são legais até na chuva!
9. Aprendemos praticando snorkel que mergulhar demais o intensamente pode nos afogar e estragar o passeio!
10. Às vezes um enorme buffet internacional tem algumas coisinhas que valem e outras só pra fazer imagem!
11. A tequila daqui é menos forte que a José Cuervo, famosa no Brasil!
12. A margarita daqui é um misto de doce, cítrico e salgado.
13. No resort onde vc desfruta, há mtos mexicanos na labuta!
14. Venta MUITO mas muito mesmo aqui!
15. Música mexicana às vezes parece a sofrência do Brasil!
terça-feira, 18 de abril de 2017
Tanta coisa pra escrever...
Mas vou ter que fazer um corte: dos preparativos do casamento, direto pra lua de mel, depois volto completando!
Depois de muito trabalho e correria...
A lua de mel.
Viajamos pela Compreensão Airlines. Serviço médio (não é bom, não é ruim), são mto sérios, demoram um pouco pra atender (uma brasileira esperou 10 minutos para dizer que precisava do saquinho usado para vômito, pois estava enjoada, palavra que o rapaz dá tripulação não entendeu rs).
Durante o voo SP - Panamá - nada de atrasos ou imprevistos. Mas os avisos pra afivelar os cintos são tão altos que vc acha que algum imprevisto está sempre ocorrendo.
No Panamá, uma funcionária dá Copa organizava a fila aos berros... Rimos muito, mas não foi agradável.
Deixei minha possível gopro pra comprar lá, mas só aceitam cash!
Aeronave de ambos os voos pequena e um pouco desconfortável depois de seis horas de voo!
No aeroporto...
Assédio insano! Planos de Shuttle, de passeios, de hotel, de câmbio, lhe são ofertados a todo momento!
Conseguimos traslado para hotel por 18 dólares no cartão com uma das empresas de mini van que levam cinco passageiros por vez.
Acho que valeu a pena...
sábado, 8 de abril de 2017
Hoje foi dia de surpresas e muitas emoções!
Esse vídeo aí em cima!
Foi nosso presente!
Faltam 07 dias pro casamento e olha que belezuuuura!!!!
Ganhamos dos amigos do meu trabalho!
Muito mas muito amor, por esses momentos!!!
sexta-feira, 17 de março de 2017
Coincidências
Vivi neste período de organização de casamento duas situações interessantes.
Procurando o topo do bolo que vamos usar, pro bolo falso do casamento... Gostei de um específico.
Na primeira busca descobri que o que eu gostei era europeu, teria que incomendá-lo pagando em euro. Sem chances!
Nas outras buscas, MTA dificuldade em achar. Fiquei procurando, procurando... Achei um que gostei, bom preço, resolvi comprar, e fui olhar a reputação do vendedor e descubro que ele é de? Marília.
Contatei ele por face. E fiz a compra sem frete! E mais barato!
A mesma situação aconteceu ontem. Procurando cabide personalizado. Descubro uma fábrica aqui. Com bom preço e o cabide que demoraria vinte dias pra produção e entrega... Fica pronto hj, em menos de 24h!
Não sei se são coincidências.
Ou se meus caminhos pra essa comemoração já estão abertos e traçados!
Tempo pra vc.
Fui ver rapidinho uma amiga no trabalho dela. Uma pessoa fantástica e doida, assim poderia defini-la, entreguei o convite do casamento pra ela e ela me disse num dado momento dá conversa: amiga, tu é corajosa! Casar é ato de coragem!
Até concordo.
Financeiramente é caro.
Emocionalmente dá trabalho.
Mas ela se referia a convivência.
Todo dia, 24h, sete dias por semana.
Disse nesse momento só ver defeitos no namorido.
Sorri. E disse, eventualmente todo mundo vive isso. Mas a vida a dois deve apresentar sinais pra isso mudar.
O problema não é cansar do outro eh não identificar motivos pra voltar a ter ânimo pra amar! O problema é não encontrar motivos pra relaxar do cansaço.
Sim me canso do Cá e ele sem dúvida cansa de mim... Mas...
Vira e mexe por algum motivo o cansaço passa.
E a gente tem que deixar passar o cansaço.
Outro ponto que percebi...
Na conversa com ela perguntei: vc tem visto amigos?!
Ela disse q não
Q pouco está com amigos e aí eu pensei que também é aí q erramos. Ouvi essa frase com meu celular vibrando chamada do Dan, meu melhor amigo da vida, que agora mora aqui!
Ia sair com eles e um monte de desconhecidos. Amigos do amigo com quem o Dan divide quarto.
Ia ouvir MPB que adoro.
Ia tomar cerveja.
Ia conversar até cansar.
Carlos entendeu meu momento e pelo trabalho não, foi mas conversamos para que eu fosse
E já falei disso no blog, amigos, outras conversas e histórias são oxigênio pra nossa vida é pra relação.
Falar sobre outras coisas...
Ver coisas boas em quem tá perto, depende de um mínimo de distanciamento... isso é importante.
Necessário.
Volto feliz de situações como essa, não só por passear, por falar, mas por se sentir q quero voltar...
Deixei há pouco um bilhete na porta, pq o Cá vai viajar amanhã e eu precisava dizer que o amo, pq hj, com toda liberdade do mundo eu quis voltar pra casa.
Acho que é disso q Karlinha precisa.
quinta-feira, 16 de março de 2017
Tempo pra vc.
Fui ver rapidinho uma amiga no trabalho dela. Uma pessoa fantástica e doida, assim poderia defini-la, entreguei o convite do casamento pra ela e ela me disse num dado momento dá conversa: amiga, tu é corajosa! Casar é ato de coragem!
Até concordo.
Financeiramente é caro.
Emocionalmente dá trabalho.
Mas ela se referia a convivência.
Todo dia, 24h, sete dias por semana.
Disse nesse momento só ver defeitos no namorido.
Sorri. E disse, eventualmente todo mundo vive isso. Mas a vida a dois deve apresentar sinais pra isso mudar.
O problema não é cansar do outro eh não identificar motivos pra voltar a ter ânimo pra amar!
Sim me canso do Cá e ele sem dúvida cansa de mim... Mas...
Na conversa perguntei: vc tem visto amigos?!
Ela disse q não
Q pouco está com amigos e aí eu pensei que também é aí q erramos. Ouvi essa frase com meu celular vibrando chamada do Dan, meu melhor amigo dá vida, q agora mora aqui!
Ia sair com eles e uma par de desconhecidos.
Ia ouvir MPB que adoro.
Ia tomar cerveja.
Ia conversar até cansar.
Carlos entendeu meu momento e até pelo trabalho não foi mas me deixou ir.
E já falei disso no blog, amigos, outras conversas e histórias são oxigênio pra nossa vida é pra relação.
Falar sobre outras coisas...
Ver coisas boas em que tá perto, isso é importante.
Necessário
Volto feliz não só por passear, por falar, mas por se sentir q quero voltar...
Deixei há pouco um bilhete na porta, pq o Cá vai viajar amanhã e eu precisava dizer que o amo, pq hj, com toda liberdade do mundo eu quis voltar pra casa.
Acho que é disso q Karlinha precisa.
domingo, 12 de março de 2017
Faltam 34 dias!
Por hoje só digo que: eeeeeeee! As alianças chegaram!
Comemoramos bebendo com Pexe (que trouxe as alianças), Bruna e Dan!!!!
Uhuuul👏👏👏👏👏
PS: já já não posso mais usar o marcador namoro de perto 😀
Será casamento de perto!
Faltam 33 dias: Alívio, tensão, alívio, tensão, alívio...
Tem sido assim. Quando tô no alívio é porque esqueci de fazer algo necessário, daí quando descubro fico tensa. E quando faço, alívio! E depois descubro algo por fazer: tensão e depois de feito, ufa... Alívio!
E a vida vai acontecendo assim.
O fato é que hoje assustei, restam 33 dias eu folguei o fds todo e assustei com convites por fazer ou entregar.
Coloquei tudo nos eixos, até o fim de semana tudo entregue.
E seja o que Deus quiser.
Agora tô aqui, olhos estatelados, sem dormir.
Não sei mais o que falta.
Nem o que vou descobrir que deveria estar feito.
E ao mesmo tempo, penso num texto que li há alguns dias em que a autora dizia que se recusava enlouquecer com preparativos do casamento.
Me recusei, esqueci da recusa, me recusei novamente.
Mas acho que está tudo OK.
E espero que o universo se encarregue do restante.
Espero.
E de hoje em diante são 33 dias de espera.
Falta pouco, muito pouco.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Carlos sendo Carlos
Chegando no condomínio numa noite de chuva, disse pro Carlos no estacionamento: vamos ter que correr pra não molhar...
E saímos correndo!
(Comentário 1: condomínio de pobre... Sem cobertura!)
(Comentário 2: se tem corridinha, o lado competitivo do Carlos é mobilizado!)
Eis que o Carlos corre muito, parou no primeiro degrau da escada do prédio...
(Comentário 3: Não, não tem elevador somos "probres" mesmo.)
Quando ele pára no degrau, faz a posição do The Flash e diz: Eu sou o Flash, sou muito rápido!
Segundos depois a vizinha mais chata e fofoqueira do bloco abre a porta!
Minha cara ferveu de vergonha... rsrs
Ainda bem q ela não ouviu! Alguns milésimos de segundo, me salvaram dessa verrrgonha, bom pelo menos é isso que eu sonho, rezo e clamo: pra ela n ter ouvido o que ele disse!
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Um paraíso chamado Kalunga (71 dias para o casamento)
Pra mim a porta da Kalunga é um portal... Uma passagem para um mundo maravilhoso que nenhum orçamento do mundo daria conta. Porque posso dizer uma infinidade de funções que acharia para cada supérfluo que ali existe.
Sim preciso de cola com glitter.
Sim o porta celular e carregador que prende na tomada é muito útil, só não sei onde guardei o meu, desde comprei.
Preciso de lapiseiras coloridas... papéis pra scrapbook... pastas de arquivo de plástico... e lógico preciso de fita adesiva com desenho.
Mas essa semana esse paraíso me mostrou que: precisava de sulfites metalizados rosa, branco e um papel linho! Siiiiiim ele parece linho mesmo, só que papel!
Me perdi quando fui comprar os papéis para o convite do casamento.
Pensei em ligar pro Carlos, porque a dúvida de qual papel levar me consumiu e consumiu meus minutos, porque como era rápido (mesmo nunca sendo rápida na Kalunga), achei que não precisava levar o celular.
Fui até o caixa indecisa três vezes e voltei na parte de sulfites bonitos.
E levei o papel linho... Errado!
Comprei um de gramatura pequena e portanto mole, precisava de uma gramatura maior e lá fui eu voltar as seis da tarde para trocar/comprar o papel... Eeeeeeee?!
Levei pra casa os metalizados :) Não aguentei!
Chegando em casa fiz a impressão do convite com cada um dos papéis e adivinhe!? Qual foi o melhor? O de linho!
O que tinha escolhido desde saí de casa...
Ou seja, me perdi no paraíso.
Kalunga faz essas coisas comigo...
Quer receber um bilhete meu metalizado? Te mando!
Porque preciso arranjar função pros meus chamex diferentões! rsrsrs
Mas ... melhor não te mandar bilhetes não; precisaria de caneta especial...
Se bem que vi uma liiiiiinda na Kalunga! Kkkkkk
Quem sabe não volto amanhã com três canetas? rsrs
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
O convite da Flávia (74 dias, para o casamento)
Estou cansada, amanhã acordo as 06:20, são 01:14am, quantas horas de sono mesmo?
Sorte que fiz humanas e não sei fazer conta rápido, se soubesse isso aumentaria minha preocupação por não estar em sono profundo ainda.
Como não sei fazer conta, e estou há tempos longe daqui, resolvi registrar o que aconteceu hj.
Flávia é minha amiga, mas já foi minha veterana na faculdade e minha chefe.
Me conhece bem. Me acolhe sempre, é de uma intensidade e uma passionalidade que me encantam e me metem medo, porque sei os estragos que esse jeito de ser causam nela e em quem a ama...
Mas desde que assisti o casamento do meu amigo Ricardo, em que duas amigas falaram sobre eles, sabia que a Flávia faria meu casamento.
E foi assim.
Decidimos chamar a Flávia para celebrar nosso casamento que não será uma cerimônia comum, será uma cerimônia Afetiva.
Mas como chamá-la?
Pensamos em um convite físico, a ser entregue em uma viagem.
Pensamos em um convite verbal a ser feito em um encontro nosso.
Mas os meses foram passando, o dinheiro curto, não nos permitiu viajar...
Foi então que pensei em um vídeo com fotos nossas e um convite.
Como fazer diferente!?
Fotos nossas segurando um cartaz onde estaria escrito: aceita ser nossa celebrante?
Depois tive a ideia de gravarmos o pedido com cartazes... Mostrados sequencialmente, contendo a frase: você - aceita - ser - nossa - celebrante? Diz - que sim! Olha só como ficou:
Ela chorou eu e Carlos também nos emocionamos.
E ela já começou o percurso de celebrante. Pedido feito, pedido aceito, o sonho vai tomando forma pelas mãos com que construímos nossa história.
Durmo tranquila hj. O casamento será lindo. Ela o conduzirá!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
A briga!
Hoje foi esse dia.
Estamos organizando a vinda do Carlos para o apartamento que é nosso, mas que ele vem ocupando aos poucos.
Ele está às voltas com a vinda, mudança, caixas, coisas e ansiedade.
Ele está a pleno vapor.
Ontem me fez levantar duas vezes da cama, pra explicar cuidadosamente as mudanças que fará com a vinda das coisas dele.
Levantei, ouvi, vi, e caminhei pra minha cama.
Sem me dar conta de que esse processo é difícil pra ele ou pra qualquer outra pessoa.
Hoje o combinado era fazermos uma tarefa casamenteira.
Ando cansada por mil motivos, que também incluem os preparativos pro casamento.
Carlos saiu pra trabalhar, voltaria as nove e sairíamos pra cumprir a tarefa.
Dormi, e quando acordei, tomei banho, me vc arrumei, e ele já me esperava.
Entrei, cara feia, não parecia no clima do que iríamos fazer. Um programa leve.
Perguntei o que era assim, que organizei, rapidamente o pacote que íamos entregar.
Cara feia.
Perguntei: O que foi Carlos?
Isso startou um surto coletivo!
Eu, todas neuras que me habitam e ele é todos os eus neuróticos que o habitam.
Discutimos feio.
Numa sequência que nem sei - ou por preguiça de escrever - explicar.
Surtei! Gritei! Carlos gritou!
Decibéis elevados! Dois loucos pedindo por socorro!
Pára esse carro, para a merda desse carro, gritei!
Esbravejei: você estraga tudo!
Só ele né!?
Eu faço tudo certo! Uhum!
Ele também lançou acusações!
Algumas reais outras nem tanto.
Pulmões a mil, viu!?
Somos bons pra brigar!
Até que Carlos na sua sabedoria, verbaliza, coloca o surto em palavras: vivemos um momento muito legal!
E isso é difícil!
Aaaah vá! Ser feliz dá mais medo que sofrer, gente!
Sofrer nos dá a sensação de que uma hora fica bom. De que vai passar pra melhorar. Agora, ser feliz parece ser prenúncio de que se passar, vai ser ruim. Muito ruim.
Ficaremos a ver navios.
Dá medo.
Vivo esse medo.
Vivo esse risco.
Carlos também.
E é difícil, gente!
E os berros: dele, meu, nossos, ao mesmo tempo, como dos surdos, expressavam a dificuldade que existe quando tudo dá certo.
Quando ele expressou o medo dele. Eu falei sobre o meu. A cena treva se dissipou, e aquele que queria ver na fogueira, com o cu pegando fogo, me lembrou: que sorte, ele me dá motivos mesmo depois de uma briga a acreditar que ele é o cara! O cara da minha vida.
Que bom, que medo.
Porque brigar, quando permite desconstruir é bom!
Quando a briga nos faz abrir mão das defesas é bom.
Se faz a gente se abrir, é bom também!
Não é ruim. Quando não é destruidor!
A gente briga muito. E é isso, que hoje faz dar certo, nos mantemos eus, pra ser nós.
Nos abraçamos. Choramos. Tentamos nos assegurar... E... Saímos com o carro!
Partimos pra vida.
Com medo, felizes e juntos.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
100 dias...
E como a vida também é feita de expectativas, começa hoje mais uma contagem regressiva... Cem dias pró casamento.esse número parece grande as também pequeno, depende da situação e da clareza das tarefas que se tem pra fazer...
Porque por proteção contra a angústia, as vezes a gente perde o controle do que deve ser feito.
100 dias!
Hoje me peguei pensando na sensação que tinha qdo comecei a gostar do Carlos, quando ainda nem namorávamos. A sensação que sentia a cada aproximação. De repente me senti, me percebi sortuda... Casar com alguém por quem admirei, e admiro, me apaixonei, que quer dividir a vida comigo!
Isso é muito legal.
Alguém que topa sonhar grande. Alguém com quem posso contar, com quem posso brigar também. Alguém que quer melhorar do meu lado.
Sim! Porque por mais que me esqueça na rotina, de tudo isso. Isso se perder mesmo, por ser "natural".
É fato! Ele está do meu lado. É fato certo que estou do lado dele.
Também me lembrei da procura, das tentativas de entender a vida é tentar saber quando essa calma boa, essa sensação de construir a vida, ia chegar. Quantas vezes a gente tenta se encaixar, tenta ser grande ou se diminuir pra caber na vida de alguém. Quantas vezes a gente busca a palavra certa, a roupa certa, o olhar certo que convença alguém a estar com a gente.
Tudo isso acontece, exatamente porque nos falta a compreensão de que o amor talvez seja não ter q ter um tamanho, palavra ou cor, é não ter q se encaixar, porque não se trata disso. Tentar se encaixar é indício de que a relação não tá fluindo.
E ainda que tenhamos ponteiros a acertar. Ainda que a gente perca a paciência um com o outro. Ainda que nos queixemos de algo... Hoje estou 100 reclamações, 100 medo, 100 fazer força pra dar certo, porque 100 pensar, as coisas vão acontecendo e são 100 porcento do jeito que tinham que ser.
E assim passarão os 100 dias!
Sem medo de ser feliz!
Carlos, eu sei que você eventualmente passa por aqui. E queria só reafirmar...
Eu te amo!