O plano de hoje: ver Cléo e Pietro, amiga de infância, que desde que se casou se mudaram para Europa.
Vê-los, juntos, é raro.
Última vez foi há três anos.
E como é bom. São horas que são sentido aos anos distantes. Encontro neles uma sintonia rara. Os olhos pretos da Cléo acolhem minha alma. Acalmam minhas angústia desde as ligações adolescentes na madrugada.
O que tanto falávamos? Cheguei a conclusão de que aplacávamos a angústia uma da outra.
A Cléo nem sabia e era minha companheira nas angústias adolescentes que nem sequer contava a ela.
E o Pietro (Pedro ou tio Preto) é o par de olhos azuis que nos traz outro olhar. O olhar estrangeiro capaz de mudar nosso ângulo de visão pro que é mais leve.
Estar com eles é um encontro raro e de amor.
É riso. Planos e vida.
É paz em tempos turbulentos.
É renascer.
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