Já tem um tempo que minha vida parece estar ligada no modo turbo ou se ela fosse um game, no modo hard.
Adaptação à maternidade,
Reforma de casa (que era simples, só que não)
Adaptação ao trabalho sendo mãe
Resoluções familiares
Adaptação ao casamento sendo mãe
Adaptação do Theo à escola
Tudo ao mesmo tempo. Um combo de ambivalências, que se alternam. Cansaço e alegria na mesma medida.
Hoje uma amiga chegou perguntando sobre a escola do Theo e anunciou em seco, sem álcool, anestesia ou gentileza q a escola do Theo será outra ano que vem, pq a que ele está tem limite de idade e ele está no limite.
Dentro de mim, desorganização e barulho. Desequilíbrio. Há um tempo a ansiedade tem sido parte da minha vida. Uma simples alteração é um grande desafio. Fico me questionando dolorida, pq ela disse aquilo no meio da tarde de domingo. Ela provavelmente n sabe o efeito do que disse. Mas anúncio de novas mudanças em meio à tantos desafios q tenho vivido são pequenas catástrofes do cotidiano.
Justo nesse domingo? Com a semana dura com a paralisão anunciada pelas professoras? O feriado na sexta q me exige adiantar a agenda?
No mesmo minuto penso: Que escola? Quem cuidará dele? Como reorganizar agenda na clínica, Theo na casa da avó? E se minha mãe morasse aqui? Manhã ou tarde? Qual a distancia da escola? Como me readaptar? E ele? Vai gostar da escola? Sentir saudades das antigas prôs? Agora q construí meu espaço na escola? Justo qdo fazia planos pro ano que vem ele na mesma escola? Integral ou parcial?
Nunca fui assim, mas hj n tenho tempo pra parar e recuperar dos sustos. A próxima fralda tem q ser trocada, a próxima fruta ralada, a próxima refeição aquecida... "Theo! Não põe a mão aí!" "CÁ! DÁ PRA ME AJUDAR AQUIII!" e o banho é a única possibilidade de silenciar e ficar comigo.
Eu sei que vai passar, mas minha alma inflamou o q os pontos da cesária n inflamaram. Está difícil. Di-fí-cil...
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