domingo, 16 de abril de 2023

Pequenas catástrofes que não passam de dúvidas

 Já tem um tempo que minha vida parece estar ligada no modo turbo ou se ela fosse um game, no modo hard.

Adaptação à maternidade,

Reforma de casa (que era simples, só que não) 

Adaptação ao trabalho sendo mãe

Resoluções familiares

Adaptação ao casamento sendo mãe

Adaptação do Theo à escola

Tudo ao mesmo tempo. Um combo de ambivalências, que se alternam. Cansaço e alegria na mesma medida.

Hoje uma amiga chegou perguntando sobre a escola do Theo e anunciou em seco, sem álcool, anestesia ou gentileza q a escola do Theo será outra ano que vem, pq a que ele está tem limite de idade e ele está no limite.

Dentro de mim, desorganização e barulho. Desequilíbrio. Há um tempo a ansiedade tem sido parte da minha vida. Uma simples alteração é um grande desafio. Fico me questionando dolorida, pq ela disse aquilo no meio da tarde de domingo. Ela provavelmente n sabe o efeito do que disse. Mas anúncio de novas mudanças em meio à tantos desafios q tenho vivido são pequenas catástrofes do cotidiano. 

Justo nesse domingo? Com a semana dura com a paralisão anunciada pelas professoras? O feriado na sexta q me exige adiantar a agenda?

No mesmo minuto penso: Que escola? Quem cuidará dele? Como reorganizar agenda na clínica, Theo na casa da avó? E se minha mãe morasse aqui? Manhã ou tarde? Qual a distancia da escola? Como me readaptar? E ele? Vai gostar da escola? Sentir saudades das antigas prôs? Agora q construí meu espaço na escola? Justo qdo fazia planos pro ano que vem ele na mesma escola? Integral ou parcial? 

Nunca fui assim, mas hj n tenho tempo pra parar e recuperar dos sustos. A próxima fralda tem q ser trocada, a próxima fruta ralada, a próxima refeição aquecida... "Theo! Não põe a mão aí!" "CÁ! DÁ PRA ME AJUDAR AQUIII!" e o banho é a única possibilidade de silenciar e ficar comigo.

Eu sei que vai passar, mas minha alma inflamou o q os pontos da cesária n inflamaram. Está difícil. Di-fí-cil...



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