Sempre fui (e acho que ainda sou) uma defensora do SUS. Não por idealização, mas por ser parte dele.
Conheço há tempos os pontos de força e fragilidade. Mas há um tempo venho me perguntando se ele está acontecendo ou sem perde dia a dia sua capacidade de ação. Isso tem relação com os rumos do serviço onde atuo: minha gestão, as coisas que venho acompanhando… isso tbm tem relação com um ponto da minha maturidade que é me pergunta sobre utilidade, resolução, resultado.
No texto é lindo. No real me parece cada vez mais distante. E aí tenho me perguntado se ainda tem jeito. Quais os rumos tomar. Pra onde seguir pra que ele seja um sistema efetivo e mais, os problemas ocorrem aqui, em outros locais eu estaria apaixonada pelo SUS, ou tbm n acreditaria nele?!
Essa semana fui a uma unidade, ouvir uma equipe e… uma avalanche de queixas, de uma gestão que n ouve, n apoia, n se mexe, n age. Uma equipe sofrendo, exposta à violências e ninguém (NINGUÉM) faz nada. Loucura, né?!
Saí de lá com desejo de poder mudar tudo. Sensação de impotência. Um amigo falou empolgado sobre o SUS e eu pensei: n sei se acredito mais… não sei.
Cheguei até pensar em um app para as pessoas listarem queixas e necessidades e ir mapeando tudo isso… pensei… será que assim eu daria visibilidade e ajudaria efetivamente os trabalhadores? Não sei…
Aguardo o tempo e suas respostas, mas por hj sofro com as fragilidades e pouco enxergo as potências…
Então por hoje, sem abraSUS! Entendedores, entenderão.
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