quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Nós e eles

A noite de hoje foi especial
Noite regada a aperol (receita aqui) um drink italiano, cerveja, comidas mexicanas, risadas e  amizade.
Ana, Cléo, Mari e eu, cada uma  - os meninos do colégio julgariam essa cena impossível - com seus namorados.
Ah! Também não sei se acreditaria nesta cena se me contassem.
Mari levou o novo namorado para conhecermos e foi muito legal, especialmente porque é um fato inédito.
Conversamos muito a noite toda e no fim, como já acontecia comigo e com a Cléo quando solteiras, aconteceu novamente, mas agora estamos acompanhadas e nossas melhores companhias se gostam!
Se tem alguém ou alguéms (rs) que merecem ser destacados deste texto, esses são Cléo e Pietro.
A minha amizade com ela é digna de livro, somos MUITO amigas. Daquelas amizades que o tempo amadurece, fortalece e não quebra conexão.
Já fomos best friends, na época de Colégio, mil segredos compartilhados... Vivemos a faculdade uma da outra... Nos distanciamos mas ao mesmo tempo nunca deixei de ser amiga dela.
Ela já me deu tapas (morais e verbais) que me fizeram perder o rumo e reencontrar um rumo melhor, já me pegou no colo com um telefonema e hj é especial cada encontro e conversa.
Crescemos, amadurecemos e reencontrá-la faz com que retorne no tempo. E ao mesmo tempo me sinto em casa com o que sou hj.
E me recordo de conversas que tivemos sobre amor no decorrer da nossa amizade, já fomos iludidas e descrentes do amor, até que acho que encontramos o amor forte, seguro e calmo que procurávamos.
E ela faz pelo Carlos o que faz por mim, gosta, admira e desconstrói. E eu e Carlos somos apaixonados por ela e pelo companheiro pra vida escolhido por ela: Pietro.
Um italiano, gente boníssima, de coração e alma forte e puros.
Foi sintonia a primeira vista, hj não gostamos só dela, gostamos deles.
Gosto dele, pq ele é para ela  o porto seguro, mas que permite viagens desejadas.
Gosto da forma com ele enxerga o mundo e por ele ser europeu e me mostrar que isso também pode significar simplicidade.
Conversar com eles é estar em casa.
E isso é bom demais.
Tanto que permanecermos com eles para conversar e rir mais um pouco depois do jantar entre amigos.
Indo da casa da Cléo, Carlos e ele se abraçaram - um tanto emocionados e afetivos alcoolicamente rsrs - e disseram do quanto é bom estarmos juntos, conversar. "Sempre molto boooom" dizia Pietro com seu sotaque rs
Quando brinquei e pedi para que eles parassem Pietro espondeu: "Nos deixa! Nós gostamos de mimimi"
E eu só pude pensar neste momento: que sorte a minha e da Cléo por eles gostarem disso.
Quero luz e amor para eles sempre. A mesma luz e amor que desejo para nós!
Saudades sempre!!!

Todos nós!
Cléo & Pietro


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Carlos e as decorações natalinas em três atos

Carlos quando morou nos EUA passou a gostar de decorações natalinas pela cidade.
Completamente empolgado!

Carlos retorna ao Brasil e vive o Natal comigo no Brasil e...

"Putz Dan, q decoração feia essa do Condomínio, aquele Papai Noel (aqueles de fibra de plástico e luz em seu interior) parece uma alma pebada no jardim. Ah e as luzinhas não combinam!"
Avaliando a decoração com ar de juiz de decoração natalina - se é que isso existe! rs
Aí questionei : E se fosse essa decoração nos EUA??? Vc iria gostar?
Ouvi o passar do tempo, e vi a ampulheta do windows girando no processamento cerebral rsrsrs
E ele respondeu: Tô chato né?
Fiz o estilo pinguim de Madascar, apenas sorri.
Pois a resposta era sim.
E rimos...

Dias depois o avaliador de decoração natalina ressurge, avaliando a decoração de uma classe próxima a nossa e dando veredito: tá mais bonita que nossa cidade né?!
Fiz o estilo pinguim de Madascar, apenas sorri.
Pois eu nem tinha visto as decorações não conseguia ter crítica só preguiça natalina pelo teor alcoólico da noite anterior. rs

Por fim, tô jantando com ele, em um pequeno restaurante da cidade, e percebo no meio da conversa que algo fez o mundo do Carlos parar. E o que exerceu este domínio (invejável) e deteve toda sua atenção?????
Decorações natalinas!!! :D
Questionei: Cá? Que foi? Perguntei olhando para a mesma direção...
E ele responde: as luzinhas!
Hmmm - eu resmungo.
E ele com ar sério, de avaliador de decoração natalina, e diz:
Tô vendo se tem um padrão para que elas pisquem!
Perguntei: Pra...? Deixando as reticências para que ele completasse.
E ele: Pra saber o que acontecerá. Assim controle o movimento.
Fiz uma expressão - sou boa nisso - de AAANH?!?! Um questionamento caprichado tendencioso a bullyng sabe?!
E ele: É que eu gosto de ter contr...
Antes que ele terminasse disse rindo...
Cá, sabe pra quê serve isso?! Não é pra exercitar memória, o nome disso é xxxx! Isso é só pra gente pensar: Que liiindo, luzinhas de Natal! Eeeeeeee! rsrs
Foi aí que ele soltou o famoso: Aí Daniela, me deixa! Eu tenho algumas manias, ué! E aí...
Fiz o estilo pinguim de Madascar, apenas sorri. Pq ho ho ho, é Natal! rsrsrs

sábado, 26 de dezembro de 2015

Sobre o que há de bom no fim do ano

O bom do fim do ano é desacelerar a vida e acelerar o coração.
Há anos volto a minha cidade para passar festas de fim de ano com minha família, e quando isso não acontece parece que não chegou Natal ou Ano Novo.
O bom deste retorno é a sensação de pertencer a um lugar, um grupo e reencontrar pessoas. Sempre digo que cidades não são apenas o lugar mas especialmente as pessoas que vivem nele.
Todo ano revejo minhas amigas (infância/adolescência) e agora o Carlos divide essa expectativa comigo.
Sou eu perguntando pelo zap quando das meninas chegam... E o Carlos me perguntando se as meninas vão e quando vão para Venceslau e se os namorados vão também.
Ontem foi uma das nossas noites, menos frequentes do que gostaríamos, mas intensas como só os encontros mais raros sabem ser e se fazer.
Entre um copo cheio de cerveja, um peixe frito, outro copo de cerveja, lá se foram algumas  garrafas de cerveja, muitas risadas, boa conversa, e partilhar de emoções, do ano, do trabalho, da nossa forma de viver...
Eu, Cléo, Pietro, Carlos e Ana... Na nossa mesa faltaram Bernado (namorado da Ana) e Mariana.
Fofocas e meados fofocas, risos altos e tramas que vão se formando por gestos, olhares, partilha.

Ana, eu e Cléo


A Ana está na minha vida desde o pré-primário, isso significa que nos vimos de lancheira em mãos e uniforme de sala de pregas azul marinho. Nos desencontrados nas outras séries e voltamos a ser amigas de escola e corda desde a sexta série.
Desde então posso passar meses sem ver aquele par de olhos puxados mas eles me decifram rapidamente.
Cléo é amiga. Desde a sétima série, acho. Meu oposto, minha irmã de alma. Ela me ensina há 18 anos (tempo hein?!) a viver e me descobrir na mais profunda diferença e semelhança.
Somos fãs uma da outra.
Ou seja, não é um simples encontro, é um daqueles momentos que marca o ano.
Depois do bate papo, lanche... Casa.
E lá fui eu feliz de ver a permanência do afeto e de perceber que o Carlos divide isso comigo.
Feliz de estar frente a frente com quem sabe de mim, coisas que nem mesmo sei ou lembro.
Feliz de estar com eles. E deles estarem ali também.
Paz.
Estou em paz.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Ói nós aqui, travez! rs

E neste dia, 13/12/2015, fim de ano, dezembrão, que tem semanas que por mais sejam mais leves, porque é período de exame na faculdade, por serem semanas de dezembro parecem pesadas, porque na verdade carregam a canseira do ano!! É sábado a noite. Carlos dormindo e eu aguardando fight do José Aldo e McGregor... Tenho um projeto da minha tese para finalizar e um artigo a ser entregue para um dossiê até 15 de janeiro e... e... e...? Você acha que vou dormir? Concluir o projeto do doutorado que devo entregar até dia 15? Concluir o artigo? Ou... Simplesmente assistir a luta? Não! Eu vou retomar o blog.
Porque eu sou assim! :) Quanto mais coisa séria tenho a fazer, mais criativa para qualquer outra atividade fico! Mais vontade de lavar louça, organizar armário ou dormir eu tenho.
Sei que você verá publicações anteriores, mas elas serão feitas de hoje em diante, mas contando dias que se passaram.
Muuuuuita coisa aconteceu desde julho.
Coisas lindas, o nosso retorno ao Brasil, aquela sensação boa e estranha de volta de longas viagens e férias. Aconteceram coisas tristes, brigas, cenas de amor, encrencas, stress, readaptação. E não vou lembrar tudo. Mas há coisas marcantes, que espero ir retomando aos poucos.
O fato é que o blog continua, e continua por quê?! Porque tem acontecido algumas coisas que eu penso, que queria registrar, como ajuda mesmo, a outras mulheres que por vezes querem matar seus pares. Vou contar que há situações que vivo com o Carlos que vão apaziguar vossos, corações, por quê? Porque o Carlos tem o dom de tornar a vida hard core. E é isso que eu gosto.
Se vocês achavam que a volta dele ao Brasil seria só love, só love de Claudinho e Bochecha, sinto informá-los que a trilha tá mais pra Vanessa Popuzuda, com a gente é mais tiro, porrada e bomba! rsrs

Sejam bem vindo ao novo 200 dias 100(%) ele, versão juntos, misturados, apaixonados e encrencados!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Colecionando momentos...




A ideia de pegar o carro e sair viajando, nunca fez parte dos meus sonhos. E ela aconteceu nesta viagem, porque o Carlos decidiu, principalmente por fatores econômicos (sim! é mais barato viajar de carro do que voar de lugar em lugar).
E lá fomos nós.
A viagem de carro proporciona surpresas, vistas, emoções, sensações que a viagem em um só lugar, ou mesmo a viagem programada por uma companhia de viagens ou aviação não permite.
Nos perdemos, encontramos lugares que não seriam encontrados se não fosse estarmos perdidos...
A viagem de carro permite longas conversas, cantar muitas músicas, ou mesmo torcer para que aquela música que se torna trilha sonora do país, lugar ou viagem toque de novo.
Permite carregar família e amigos nas lembranças, conversas, fotos e vídeos do celular feitos especialmente para determinada pessoa que adoraria ou odiaria estar ali. Ou até já esteve mais com outra luz, outra estação, clima, momento...
A viagem de carro permite conhecer o outro, testar paciência, adquirir novas habilidades...
A viagem nos permite conhecer o outro, o acompanhante da viagem, possibilitar compreender o tempo do outro, mas principalmente entender que o tempo é implacável.
Que o dia é companheiro das paisagens que precisam ser vista.
Que o sol ilumina e nos permite e a noite esconde paisagens, mas traz outras mágicas.
Há que se ter alma e mente aberta.
Mas acredito que o maior aprendizado tenha sido o poder de se estar em algum lugar.
Estar de verdade.
Chegamos ã conclusão que não importa quantas fotos ou filmes tiremos, nenhuma lente captura a grandeza do momento verdadeiramente vivido.
Nenhuma lente apreende a marca que o viver de verdade produz no corpo e na gente.
Eu posso tentar descrever o silêncio do Grand Canyon mesmo com mil visitantes ao meu redor. Eu posso dizer o medo que sentimentos diante das fendas abertas onde podemos nos arriscar sem a proteção de uma grande lá. Posso dizer que meu coração bateu mais forte quando chegava em Vegas. Que meus olhos não se cansavam da grandeza de cada mundo criado em cada hotel.
Eu posso escrever que os moradores de Los Angeles são sete vezes mais estressados que os paulistanos e que eles correm MUITO pelos grandes viadutos que se cruzam no ar levando às várias cidades do redor.
Poderia passar dias digitando letra por letra o quanto cada curva da Highway 1 cria na gente a expectativa pelo próximo show de grandeza da natureza misturando céu, sol, pedras, altura e o vento do pacífico. Poderia colocar a velocidade do vento que soprava e gelava nosso corpo quando atravessávamos já exaustos de bicicleta Golden Gate. Posso contar que no retorno ao Salt Lake, quase saltei do carro em movimento para pegar o gelo acumulado na estrada em pleno verão ou a curiosidade que o branco prateado dos lagos de sal secos de Utah nos causaram.
Posso fazer tudo isso e o fiz.
E talvez você se sinta tocado... e experimentado essas sensações.
Mas isso é uma décima parte do que vivi...
Do que vivemos.
E ainda que você passe pelos mesmos lugares, o que você viverá será diferentemente lindo, das belezas que senti.
Viajar nos faz vibrar... em vibrações próprias a cada um de nós...
Portanto, continuo por aqui, colecionando momentos que jamais serão roubados ou deixarão de fazer parte de mim.
Prefiro colecionar momentos à coisas...
É eu prefiro... preferi mesmo.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

"When you going to San Franciscoooooo..."

E lá fomos nozes a San Francisco, depois da evolução espiritual e kármica em Los Angeles, pois aquela cidade não é de Deus! rsrs San Francisco foi legal, mesmo porque cheguei preparada. Com o roteiro quase todo feito. Também foi mais tranquilo, por San Fran é uma cidade com bom transporte público.
Tem um esqueminha que você tem que pegar sobre o bondinho.
a) Os tios do bondinho são tipo estivador e a fofice não faz parte da subjetividade deles.
b) Eles dão bronca se você serelepar muito pelo bonde (Carlos, até arranjou uma confusão de leve com um deles) que queria que o Carlos entrasse no corpo do bondinho mesmo sem espaço! rsrs
c) O bondinho é integrado por duas linhas. E é possível comprar um ticket para usá-los, quantas vezes você quiser, por um número x de dias. Nós compramos bondinho para dois dias. Afinal ficaríamos apenas três dias. ;)
d) O bondinho te leva até muito perto dos Piers. O 39 é o maior e mais estruturado. Ele vale a pena. A padaria dele famosona de San Fran tem um pão delícia, artesanal para comer com uns cremes que eles vendem. Tipo uma sopa no pão. Que fiz o Carlos comer comigo.
Ficamos hospedados em Berkeley, siiiim o berço da cultura hippie, o que para que fez faculdade em Assis, na UNESP é o máximo! Mas o hostel era bom, mas o dono/gerente dele era um indiano chato pra cara***. O único hostel que só recomendo em caso de emergência.
Ficamos próximos a estação Downtown Berkley do Bart (metrô) que nos leva a San Francisco. 
Suuuuper fácil e tranquilo. Veja o mapa, com as estações de metrô de Berkley e S. Fran, sabendo que se você descer em Powell tá na embarcação do bondinho e de um local de apoio turístico.

San Francisco BART system map 2008 © Robert Schwandl


Você escolhe a estação e chega no ponto que é  o início e o final do bondinho.
Compramos um bilhete chamado Muni, com direito a três dias de transporte - independente do número de viagens! O que compensaria, do que ficar comprando bilhetes individuais/viagem, especialmente porque turistando sem conhecer a cidade a possibilidade de se confundir é enorme! - Eu queria pegar a linha Powell - Hyde, por quê? 
Utilize a foto do mapa para entender que as linhas vão para pontos diferentes...

 


Além de parar em pontos diferentes, a parada diferente, mudaria o roteiro do site Ideias na mala que estava seguindo. Mas... Carlos e eu conhecemos algumas brasileiras na fila, que moram em San Fran, Carlos empolgou com a brasileira, acabou não acreditando na informação que eu tinha, que deveríamos pegar a linha que eu dizia; acreditou na informação da menina, foi lá dentro do bondinho conversando com ela. E eu? Eu fui tomando uma fresca e tirando mil fotos do caminho do bondinho! rs
Fique do lado esquerdo do bonde, que garante melhor vistas e fotos! 
Descendo no ponto final, da linha errada do bonde, porque pegamos a linha Powell - Mason, andamos um pouco e chagamos aos Piers.
Antes de andar, lógico, pausa para uma  estressada, porque conforme eu havia dito, ele não respeitou o meu roteiro, o que fez com que eu me perdesse, breve DR, sobre desrespeitar o roteiro da próxima (no caso, o meu!) andamos um tanto, para conhecer o PIER 39, mas aí rolou mais um capítulo do: Pequenas vinganças do dia-a-dia! Porque eu não ligo pra sol, ele odeia sol, quem se ferrou foi ele! (Pequenas vinganças do dia-a-dia, versão férias! rsrsrs)

A cidade é ensolarada, com um ventinho que mesmo no verão não te permite sentir calor. Conhecemos o Pier 39, vimos os leões marinhos folgadões, comemos na loja de pães da Boudin, com pães artesanais sensacionais e um creme (tipo sopa) que você compra para rechear o pão. Recomendo!
Realmente, valem a pena!!! 
Andamos mais um pouco conhecendo os outros Piers. Até a Ghirardelli Square, onde fica a fábrica de chocolates e sorvetes artesanais que é uma delícia, outra dica do Ideias na Mala. 
Ficamos chocados! com uma "mamadi" indiana, que cortou nossa frente, nossa fila, pegou a mesa que seria nossa, e chocou além de nós seu filho que dizia algo como: Mãe!! Não faz isso, eles estavam na nossa frente! - em vão!
Comemos o sorvete delícia! Fomos para a Lombard Street, uma rua em zig-zag, cheia de canteiros floridos, em mais uma das ladeiras mais íngremes e famosas de São Francisco.

Lombard Street, do seu ponto mais alto, sob o meu olhar! 


Sim amores, vocês leram LADEIRAS! 
San Francisco é lotada de ladeiras, um sobe e desce de "teste para cardíaco amigos!" (GALVÃO BUENO, 1994) rsrsrs
Sabe o que isso quer dizer? Que se você ignorar essa informação, como eu ignorei no meio do deslumbramento, você viverá um segundo dia complexo em S. Francisco, especialmente se você escolher o passeio de? Bicicleta!
Havia lido no Idéias, sobre um passeio com bicicletas de aluguel. O passeio citado era em bicicletas híbridas, da Blazing Saddles e custou 32 dólares, cada.
Aproveite o link que a página é em português! E te ajudará a tirar dúvidas.
Ah! Nós achávamos que seria aquelas bikes que você pedala e ela armazena energia para que você não precise pedalar sempre para ela andar. Pois bem.
No dia seguinte fomos alugar nossas bikes! E recebemos um mapinha com uma sugestão de roteiro, que incluía view points, incluindo a casa das menininhas do seriado Full House, estreia das gêmeas americanas Olsen. E lá fomos nós animados, buscar as bicicletas, quando descobrimos que: bicicletas hibridas, para americanos são as nossas bicicletas com marcha.
E vamos retomar outra informação, San Fran tem ladeeeeeiras!
A cada subida, montados na bicicleta ou não, algumas são impossíveis de se vencer de bike, Carlos me xingava de palavras que não podem ser repetidas em um blog de família, como esse! rsrsrs 

Carlos, pedalando! Observe a guia vermelha que indica espaço para ciclistas


Também arrependia quando o fôlego me faltava. Mas peguei o mapinha, tomei a frente e fomos.
Passamos por views points lindos, por parques muito legais, pelo bairro hippie e bairro GLS. Até que pegamos um caminho mais longo para chegar até a famosa ponte de San Francisco, mas compensou! Vista liiiinda!!! Clima muito friozinho! Bastante vento. Fotos LIIIIINDAS! E a possibilidade de ver aquele mar azul, e aquela ponte, que nos certificavam que sim! CHEGAMOS A San Francisco!!!  Fomos de bike até a ponte. Cruzamos ela em meio a um vento muito forte e num frio que senti poucas vezes na vida.


Em cima da ponte! Superaçãããão! rs

Me senti Clayton Conservani em seus desafios jornalísticos de aventura! Passar sobre a ponte é emocionante. tudo é organizado e sinalizado. Após a ponte você pode/deve ir até uma cidadezinha próxima, há 6 km com subida, para pegar uma balsa - que você tem direito quando aluga as bikes - e voltar para San Fran, para devolver as bikes. Nós pedalamos cerca de 14km. Para quem não anda mais que 10 quarteirões no dia a dia, foi muito cansativo, mas muito prazeroso.
Foi um misto de superação, prazer, alegria, aventura, enfim. E vistas lindas! Chegando na cidadezinha Salsalito comemos uma comidinha mexicana com Guacamole, Chilli Beans e Nachos delícia, e cara!  Porque tudo nessa mini cidade é caro e lotado. Mas muito bom!
Voltamos muito perto do horário de entregar as bikes... Entregamos elas e voltamos felizes para casa. Ah! O Esquema das bikes exige uma passada de cartão viu? Que poderá ser substituída por dinheiro no retorno delas, mas que precisa envolver o credit card, porque é uma segurança para a empresa, quanto a devolução e conservação das bikes.
Há a possibilidade de alugar pequenos triciclos, mini carros, não sei bem o que é aquilo. Mas que é motorizado e economiza, glúteos, coxas e panturilhas, mas... deve ser mais caro.
Quanto a andar de bibicleta em um trânsito intenso como o da cidade, não nos criou problemas. E olha que eu sou lesada! Os motoristas respeitam muito os ciclistas viu? É muito seguro!!!
Enfim... a noite, descobrimos que Berkeley fecha muito cedo, seus restaurantes e destruímos de comer Taco Bell e Pizza Hut! hahahaha

Mas foi bom viu? Bom demais! 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Chegamos a Los Angeles, com faro para notícias!

"Uma série de incêndios cofre subterrâneo no centro da área de Long Beach deixou mais de 4.800 clientes sem energia na quarta-feira e enviou várias tampas voando no ar, de acordo com funcionários Long Beach fogo"
(fonte: http://ktla.com/2015/07/15/residents-in-downtown-long-beach-warned-to-stay-indoors-after-series-of-manhole-covers-blow-into-air/)
Acabo de ler essa notícia quando busco explicação do motivo do Blackout que tomou Long Beach e deixou nossa aventura pela cidade mais emocionante!
Visitamos a Marina de Long Beach no escuro e vimos vultos do grande aquário da cidade graças a esse acidente! rsrs
Tudo isso sem entender nada!!!
Podíamos ter voado com uma tampa de esgoto da grande Los Angeles (exagero, óbvio!) sem nem saber o motivo do nosso vôo!
Viagem com momentos únicos.
Nem tem como inserir essa aventura em roteiro de outros viajantes! ;)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

E de aí você descobre o que é uma das sete maravilhas do mundo

Saímos se Salt Lake as 07:30 da manhã rumo ao Grand Canyon, de carro alugado! Planejadores desde sempre a viagem com o carro. Sabemos que isso nos coloca diante de imprevistos mas também nos permite configurar a viagem de forma e ritmo mais nosso.
E lá fomos pela I-15 de Salt Lake até Jacob Lake (guarde este nome). Ainda no início do caminho perguntei ao Carlos se não teria que virar em lugar nenhum e ele disse, não é só seguir reto e temos GPS!Oooooooh! Senti firmeza nele, mas havia visto  um caminho em que se virava em algum lugar para ir ao South Rim, lado sul do Grand Canyon (guarde essa informação lado Sul ela também será importante).
O South Rim segundo outras blogs de virgem é o filé do Grand Canyon.  Além dele tem o lado norte, o North Rim e o lado West!
Maaaaas .... Não há com que nos preocupar, temos um bom carro, gasolina e???? GPS!
E fomos! Fomos ... Fomos muito. Mudamos de estado, bem-vindo ao Arizona, passamos por Jacob Lake e continuamos indo... Pela terra do Zé Colméia! :)
A estrada já é linda! Salt Lake é cercada por montanhas, a gente vê o lago salgado de longe, as montanhas e cores mudam no caminho e de montanhas passamos a longos espaços com pinheiros quando chega o Arizona.
E fomos até... Que comecei a encanar que só vôos placas e adesivos sobre North Rim. Siiiiiim queridos! Fomos a entrada norte porque o Carlos não sabia que tinha várias entradas muuuito menos que a entrada mais legal e mais no sentido de Vegas (próxima parada) era a parte Sul.
Quando chegamos (dica leve cartão de crédito não pudemos pagar com money, fontes informados que para ir para a ponta sul, teríamos que voltar! Sim, e que eram mais de quatro da tarde e estávamos a algumas horas do ponto sul...
E foi aí que Carlos descobriu a informação que eu já tinha, teríamos que virar lá no lago Jacob hahaha
Eu rio agora, mas meu desejo maiormente momento era abandonar ele à própria sorte com os ursos, no lago, na porta do North Rim.
Voltamos para traz, aproveitei e peguei um hamburger muito bom na parada do Jacobs Lake e fomos agora no caminho certo. E de repente depois de algumas curvas, descobrimos que essa estrada passa por lindos Canyon, com imagens deslumbrantes pra fotos. 

Valeu a pena errar o caminho! :)

Rio Colorado! <3

Uma maravilha, mesmo!

Passamos inclusive sobre o rio Colorado!
A viagem foi uma experiência linda!
Foi lindo passar por lá, ao chegarmos ao ponto West do Canyon, fomos descobrindo cada Point View do parque de carro.
Para quem não sabe vc pode ir de carro ou ônibus do parque a cada Point View ( que são espaços com infraestrutura, como escadas, corrimãos, grades, muretas e explicações sobre os pontos e de lá é possivel ver diferentes ângulos do Grand Canyon.
Você recebe um mapa na entrada do parque que te guia aos pontos que deseja ir, podendo percorrer alguns de carro e outros a pé.
Chegamos ao parque as seis horas, pegamos o pôr do sol que deixa tudo num tom laranja lindo.
Sim a paisagem do Canyon muda de nuances pela incidência dos raios solares, conferindo uma nova experiência a cada horário que vc for!
Passamos por cerca de seis view pointes e sobrou vários!!!
E acredito que a parte Sul é mais bonita!!!
Achei lindo, a imagem do Canyon ficou gravada na minha memória e rotina.
A noite quando pegamos a estrada sentido William/Vegas pois locamos um motel em Seligman (que é um hotel barato na beira da estrada, não é só seeeexo como aqui no Brasil).
Para quem quiser saber do hotel seu nome é Supai.
Limpo, com donos indianos mega atenciosos e um café da manhã legal. Compensa!
Voltando a imagem, ao fechar os olhos via a imagem do Canyon, parecia gravada na minha retina e está gravada em nós, Carlos e eu!
Que lugar lindo.
Valeu a pena errar o caminho que deixou a viagem mais bonita muito mais bonita! Valeu a pena o dia todo!
Recomendo!
E quanto ao Carlos, ainda bem que o erro compensou kkkkk
Ainda, veja bem ainda n tive vontade de matá-lo, aiiiinda!!

domingo, 5 de julho de 2015

Salt Lake que me desculpe mas Copacabana é demais!

E lá fomos nós para a comemorações de  July 4! Bandeiras na janela, decorações em azul e vermelho por todas as partes. Anúncios na TV de promoções de carro, comida, e produtos divertidos devido ao independence day! Aliás, fiquei imaginando promoções no Brasil no 7 de setembro rsrs
Isso não faz sentido pra gente, para os americanos faz.
E lá fomos nós, ver os fireworks! Muuuito gente indo para o Sugar house Park, com suas famílias, amigos, cachorros, edredons e lençóis...
Cobre-se o gramado do Park e espera-se o horário. Antes das 10pm começam os fogos de artifícios.
Americanos ao nosso redor exclamam: Uaaal! Para os fogos com efeito mais bonito! Carlos embuído do profundo espírito americano, exclamava junto.
E eu no meu anti americanismo pensava: Copacabana é mais bonita!
Ok, tem muito de rabugentice minha mas que é, é! No Rio tem um clima, tem música (como diria o Carlos: tem tiiiiro! E eu respondo o remendo dele com um suspiro de onde guardei minha paciência?!)
Aqui os fogos são só os fogos. Mas a organização das pessoas é legal. Da polícia também: No beer! Exclamava o policial a quem quisesse ir com cerveja ao parque e não permitia nem que se terminasse de beber o tal líquido!

A ocasião exigia sobriedade! E sim, as pessoas são educadas, sem empurra-empurra, sem brigas, paz... E contemplação! 

USA! USA! USA! - Gritavam os mais empolgados!
Carlos sorria ternamente e eu pensava: que merda! RS
Mas foi legal... Tirei fotos...
Aproveitei o clima no parque, a felicidade americana do Carlos... 

Os fogos são bonitos, dispostos em pontos diferentes do parque, explodem frequentemente em cores azuis e vermelhas!! 

É legal! 


E ao fim dos fogos, devem ter anunciado algum toque de recolher em inglês ou por gesto que não entendi ou vi, pq TODOS, eu disse to-dos se levantaram, juntaram os edredons, família, criança, cachorros, isopores , o orgulho americano enfiaram tudo embaixo do braço e foram embora!!!!!
Eu questionei: Carlos?! Como as-siiim?! Eles vieram exclusivamente pros fogos?!?!?!?!
Carlos já tava de pé me acelerando com a mão e disse rindo do meu espanto: eles são focados!
Fiquei surpresa...
Mas segui o fluxo, vai que eu fico e sou considerada desertora e deportada... Ou fico e presencio o ataque dos extraterrestres do filme independence day em pleno Sugar House Park! rsrs
Juntei as coisinhas e fui! Com o Carlos...

Acho que em dez minutos as cinco mil pessoas sumiram do local rsrs
Na volta vimos várias famílias em suas casas comemorando no quintal ... Criança brincado com aqueles fósforos coloridos de festa junina... E soltando bombinhas.
Viemos pensando na reportagem da TV, que este dia é horroroso pros ex-combatentes americanos, que sofrem com os estampidos de bomba...
Pros "heróis" eh horroroso, mas pra galera daqui ontem era festa de São João rsrs

Mas preciso fazer uma observação: essa é a MINHA descrição, a do Carlos é diferente, ele achou liiindo!!! Só lindo! Será que eu namoro um americano e não sabia??? rsrs 

sábado, 4 de julho de 2015

Fim dos 200 dias sem ele...

Depois de horas arrumando mala, contas infinitas das despesas, depois de me despedir da família e tomar meu primeiro vôo sozinha...
Descubro que há uma excursão de 140 alunos de 14 a 17 anos viajando para intercâmbio de Cambridge no meu vôo! Comecei a pensar q teria que tentar dormir enquanto eles cantavam infinitas músicas em grupo e tiravam fotos e comemoravam a viagem.
Exatamente como fazia quando viajava de Venças a SP com meus amigos do colégio pra assistir o Programa Livre (Tempos de Serginho Groisman no SBT).
Errei! Eles com seus iPhone e super fones...
Super se comportaram.. As meninas da poltrona ao lado estavam ansiosas gravaram mil mensagens de voz de whatsapp pediram pra eu gravar a decolagem e sossegaram.
Dormiam muito mais que eu que rezei uma ave Maria para cada chacoalho em turbulência do avião mas desisti depois da 15° oração em menos de uma hora de vôo rsrs
Sim! Morro de medo de avião.
Pra mim tudo pode atrapalhar o vôo e equilíbrio daquela máquina desde um peso pesado até uma fila na porta do banheiro quando amanhece.
Minha vontade é gritar: pessoal vamos sentar! Permaneçam em suas posições, quem já ficou Boone horas assentados que fique mais uma, não vão morrer por 60 ou 180 min !!!!
Pq vai que esse negócio pende?
Enfim, não gosto!
Assopro o banco da frente na decolagem, freio junto e pendo o corpo pra traz para ajudar na frenagem no pouso...
E amo minha mente que me tapeia quando pensa que o balanço de turbulência é buraco na pista!!
Sim! Pq tô mais acostumada a viajar de carro e ônibus e minha mente também.
Difícil é quando me dou conta de que estou em um avião!
Mas OK!
O pessoal da  United Airlines é fofo, fui bem atendida do check-in ao serviço de bordo.
Eles podiam dar um curso para a equipe de imigração americana.
Desci em Chicago congelando e ainda fui encaminhada ao guichê de imigração por uma senhora bem rabugenta. Mas beleza.
Murillo o rapaz q me "imigrou" queria saber a quanto tempo namoro, há quantos dias não via o Carlos, como era a nossa relação, quase disse q era excelente pq estávamos distantes mas que perto como toda relação  entre leoninos é só tiro porrada bomba e Glamour. (Ok, essa última pergunta é exagero meu, ele não perguntou da nossa relação,  bem eu respondi o que escrevi acima pq parei meu inglês no livro intermediário e não conseguiria formular essa frase!!)
Mas confesso, quase pedi que ele acessasse o blog!!! kkkk
Mas na verdade quando disse que estava indo para casa do meu namorado ele achou que tava indo tentar meu green card.
E foi só explicar que Carlos era brasileiro e estava estudando aqui e voltaríamos together e após a confirmação de que era psicóloga e professora no Brasil, que Murillo sorriu e me aconselhou a curtir as férias!!!
Peguei minhasss malassss e saí. Aguardei o tempo necessário para o novo embarque consumindo um litro de água e uma pequena Ruffles...
Que depois me deixaram mega apertada pra ir ao banheiro incomodando o simpático casal de quem fiquei íntima graças as dimensões de poltrona do avião kkkk
Muito pequenas!!
O vôo de três horas para Salt Lake demorou mais que o de SP - Chicago!!
A região de Salt Lake é linda e montanhosa, cheguei a cidade e senti um bafo quente que me lembrou Venceslau no verão..
Desci ansiosa...
Procurando onde era a esteira de mala, tensa...
Ouvindo música para tentar ficar menos ansiosa...
Quando seguia as placas para achar a tal claim bags que cheguei onde as pessoas esperam quem chega e n tinha nem visto o Carlos q me chamou com um buquê de flor (oooooun!!!!!) e ja conheceu a chorar! Chorei uns cinco minutos agarrada nele e o povo só faltou bater palminha em volta... Mentira na vdd nos acharam latinos ridículos, bom fueda-se eles rsrs

O QUE IMPORTA É QUE ACABARAM OS 200 DIAS 100 ELE!!!!!!

E enquanto viajava com a ajudinha da Miriane ele já lia o blog e chorou e gostou e lembrou do que passou...
E mais sugeriu que o blog continue mas com outro título "minha nada mole vida com ele" kkkkk
Mas acho que se confinar continuo com este título mesmo, mas o nome do blog será uma prece, um mantra, um pedido de viver novamente 200 dias sem ele pra readquirir paciência e não querer matá-lo quando me irrita, o que acredite, não é raro! rsrs
Por enquanto acho que narro momentos da viagem... Vamos ver se consigo!!

terça-feira, 30 de junho de 2015

Faltam 16 horas: Closing time...

Nunca me imaginei escrevendo o último texto deste blog.
Ou pelo menos deste período.
Neste momento você deve estar sem entender NADA!!
Que endereço é esse?
O que tem aqui???
Bom...
Aqui tem um pouco do que vivi enquanto estava longe.
Aqui tem também um pouco do que viveu, mas sob o meu olhar e palavras.
Aqui tem também alegrias, medos, inseguranças, certezas, angústia, paz...
Tudo traduzido ou parte de tudo traduzido em palavras, em sons.
Em um gesto que permitiu registrar um pouco do que aconteceu nestes meses!!
E eu nunca me imaginei escrever este texto até ter que escrevê-lo.
Nestes últimos dias, me descobri lidando com a ansiedade de ir vê-lo, descobri que minha primeira defesa é: lidar com uma coisa de cada vez.
Primeiro terminar as coisas no CEREST.
Depois terminar as atividades da faculdade
(desta vez, confesso, sem o conhecido cuidado!)                                         
Depois concluir as aulas do semestre de doutorado.
Em seguida, viajar a SP.
Viver cada dia necessário até chegar hoje.
E agora, inicio outras etapas, chegar ao aeroporto!
Fazer o check-in!
Embarcar!
Vencer as primeiras 10 horas de viagem.
Depois vencer as próximas 03 horas de viagem.
Vencer a imigração.
E te achar... rsrs
Quanto ao encontro já imaginei mil coisas...
Já me imaginei chegando e chorando horrores, antes de dizer qualquer palavra.
Por que chorar? Quero chorar o fim desse tempo.
O fim da distância. Quero chorar a alegria de identificar seu abraço.
Já me imaginei chegando puta! porque algo não saiu como esperava (isso parece real, também!)
Já me imaginei chegando sem graça...
O fato é que enfim está acabando.
Sim, temo algumas coisas...
A readaptação... as brigas... o fato de não poder te silenciar mais simplesmente ignorando o whatsapp. Temo que você não goste mais do Brasil.
Temo que não adapte...
Temo tudo o que já listei verbalmente que temo desde antes de embarcar...
Mas o fato é que acabou ou... está acabando... rs
E eu fiz esse blog, para o mundo, para você...
E aceitei a ideia de te revelar esse blog, só na minha ida.
Para que você possa ler, enquanto estiver indo.
E aproveitar para rever alguns dos seus/nossos momentos.
E quem sabe, enchermos esse blog com histórias da viagem, para que eles não se percam no tempo ou sob a poeira da memória.
O fato Carlos, é que me descobri mais forte e mais frágil nesse período.
E hoje acho que esse tempo passou rápido, mais rápido do que podia imaginar em qualquer uma de nossas brigas antes da viagem.
Também me descobri acompanhada e amparada mesmo na distância.
Também me descobri brava com as perdas e ausências (inevitáveis) desse período.
Aprendi sobre mim, sobre você, sobre a vida.
E mesmo que tenha vivido momentos em que os dias se arrastavam e meses que não vi passar...
Eu  sei que demorará uma e-ter-ni-da-de viajar apenas 13h para te encontrar... sim...
Ultrapassei 4,800 horas 288.000 minutos, mas tô aqui preocupada com 13h! rsrs 
O fato é que a milhas percebi o que já sabíamos e cantávamos... 
"Ainda bem que te encontrei, agora sou mais feliz..."
"Ainda bem que você vive comigo, porque senão, como seria essa vida?"
 E olha você trouxer o seu lar, eu vou cuidar, eu cuidarei dele..."
Agora, "chega de saudade a realidade é que sem você não há paz, não há beleza..."
Pois quem afinal desde sempre "comemoramos juntos e brigamos muitas vezes depois, mas é inegável que você me completa e eu vice e versa, que nem feijão e arroz".
Só não sei porque você "insistiu em demorar", eu quero te ver já! rs
Porque você é o amor mais exagerado da minha vida, "daqui até a eternidade e nossos destinos foram traçados..."
"Logo eu que nem pensava e nem imaginava te merecer... Agora sou a dona desse amor..."
"Nosso futuro é previsão!" ;)
Agora é só "eu e você, juntos na mesma estrada..."
"E o vão que faz em suas mãos agora, é só porque você não está comigo!"
"Por isso, não vá embora... e não me deixe nunca nunca mais..."
Porque durante esse tempo, "guardei o amor sem entregar e repartir... pra você guardei o amor que sempre quis mostrar..."
E mesmo que não exista "mais ninguém, ficamos só eu e você, fazemos a festa, somos do mundo!!! 
Mas estou indo aí para finalizarmos este período...

"Closing time, time for you to go out
To the places you will be from...

I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
I know who I want to take me home
Take me home

Closing time, every new beginning
Comes from some other beginning's end"

Te amo! Ca!!!

ps.: Cada frase é de uma música das que tocam aqui no blog tá!?


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Faltam 4 dias: Enquanto Carlos esquece tudo! Eu não posso esquecer nada!

Os últimos  dias foram de arrumações... sem fim...
E de dúvidas também. 
O que levo, o que não levo...
O que não posso esquecer?!




Faço dessas nos últimos minutos de mala aberta... E sei que faço isso por ansiedade.
Sair do próprio território, selecionar, deixar coisas para traz é muito difícil para qualquer pessoa.
Especialmente pra mim, que deixou "pedaços de mim" por onde passo...
Para arrumar tudo sigo algumas "regrinhas":

a) Faço uma lista do que quero levar e contabilizo o número de peças, para ver se é compatível com o número de dias que ficarei viajando. 
b)Vejo o clima nos lugares onde vou para ir entendendo o que me espera.
c) Na lista já coloco o que preciso comprar, aqui antes de viajar.
d) Separo tudo e vou colocando na mala ou num espaço do armário, para diminuir a ansiedade de não ter feito nada, ver coisas feitas é muito bom nessas horas...
e) Não deixo nada para depois - para não esquecer, se lembro já separo e ponho perto das coisas da mala.
f) Vou encaixando tudo na mala para ver se tudo cabe.
g) Separo sapatos confortáveis.
h) Coloco umas capivaras na mala no final! ahahahahha

Ou como disse para amigas, e se eu quiser dançar lambada? Meto uma sainha na mala, e se eu quiser fazer esportes radicais, meto outro tênis na mala! ahahah Mas tudo bem.

Dessa vez o agravante, foi que fico uns dias em SP, daí fiz duas malas, a de SP que é de frio. E a da viagem que é meio calor, meio frio... meio viveiro de capivaras! rsrsrs
Mas deu tudo certo e acho, veja bem, ACHO que não esqueci nada.

ENQUANTO ISSO...
NA AMÉRICA DO NORTE...

Carlos perdeu o relógio...



Só Jesus na causa!!! Sem mais...
Boa noite blogger!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Faltam 7 dias: Está chegando a hora

E os prazos apertam. Cheguei a conclusão que não houve tempo pra resolver detalhes como hotel para a viagem.
E hoje foi dia de trabalhar, corrigir oito relatórios enquanto decidida onde ficar no período em que estivesse em Nova York.
No desespero, Carlos tenso, comecei a procurar lugares, e "taca-lhe pau" no google!
Achei um artigo do "Viaje na viagem"
Confira o link pra ir direito no artigo: Link do artigo!
Que me ajudou a perceber a média de gastos com estadia, e o que poderia esperar em termos de preços de hotel em NY!
Decidimos juntos por um hotel bom... 
Se for bom posto o link aqui.
Mas de qualquer forma, pelo menos esse detalhe já foi visto!
Haaaaaaaaaaaaaja paciência amigo!

sábado, 20 de junho de 2015

Faltam 10 dias: Festas juninaaaaaas ou não!!


Hj foi dia de festa!
Festa junina do João no colégio.
Festa surpresa da mãe do Carlos.
Festa junina com a Phamilya... (provavelmente a última sem o Carlos).
Eu que adoro festa e amo festa junina, aproveitei!

























NO OUTRO EXTREMO DO CONTINENTE... 
Carlos é Antônio Alves, taxista, ops! Na verdade ele e Michael compõem juntos a nova versão de Pedro e Bino!


Dirigiram 700km cada um com um caminhão para levar a mudança do Michael para sua nova cidade.
Na verdade Carlos ganhou nova família e lar...agora americanos/canadenses...
O período dele nos EUA permitiu outras construções que não só o currículo!!
Felicidades por aqui, felicidades por lá e em poucos dias a felicidades de estarmos juntos!!!
Falta muito pouco!!!
Faltam 10 dias!

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Faltam 11 dias: Carlos, Granero ou Gralha Azul

Enquanto descanso da greve, estranho isso né?! Mas no acordo sacana feito com o prefeito está que só voltamos na segunda. Enquanto engulo o acordo e espero a ressaca do retorno ao trabalho...
Carlos aprende nova tarefa, a de gerenciamento de mudanças.
Tá ajudando o Michael a encaixotar 35 caixas de livros e ainda viajará com ele pra fazer o resto da mudança.
Sim. Michael está mudando de Salt Lake...
E o faz uma semana antes de eu chegar em SLC... É pena! Queria conhecê-lo!

Carregando...

Garganta raspando, anunciando faringite, TPM a pleno vapor, coitado do primeiro ano de psico na prova de ontem, não bastasse a tensão da prova, viveram também a minha!
Estou em fase de carregamento, igual celular. Depois dos últimos dias de greve, desgaste mental e físico, me dei conta de que preciso carregar baterias e carregar o necessário pra dentro da mala. Minhas coisas precisam estar prontas até quarta!!! Semana que vem é de volta ao trabalho (urgh!) com compensação de horas pro doutorado e saio de casa na sexta pra só voltar em quarenta dias!
Como passou rápido!
Então é hora de finalizar processos na fap, e concluir mala, mapas, muito trabalho pela frente!!!
Mas já é hora de abrir espaço pra sonhar a viagem que farei!
Carlos e eu temos conversado MUITO!
A proximidade da viagem me enche de ansiedade e pra ele, a saudade está maior.
Bom. Hj continuo a comprar o que falta pra viagem. Bora lá, fazer o que deve ser feito.
Agora td está perto, é realidade.
Hora de deixar o Brasil pra traz e ir me aproximando das terras do tio San!
Cansada do Brasil, que venha os EUA! 

sábado, 6 de junho de 2015

Faltam 25 dias: Las Vegas x Las Venças

E o feriadão foi aproveitado em Venceslau.
Na verdade a saudade do Carlos e de casa, cansaço da greve, cansaço da faculdade... as dificuldades da vida, fazem com que eu sinta ainda mais saudade de Venças.
Como se eu pudesse voltar para um lugar onde sou querida, respeitada, onde descanso em paz... 
E lá fui eu...
Dormi muito, comi muito, descansei muito, ri muito...
E aproveitei...
Revi família, revi primos, pais, revi o Dani que faz qualquer coisa na vida e no mundo ser melhor!!! 



Mitu, Ju e eu 

Reunião


Migs e eu!

Momys e eu

ENQUANTO ISSO...
Nos Estados Unidos...
Lucas, meu cunhado cruzava os Estados Unidos, com um amigo e Carlos, rumo a Las Vegas e rumo ao Grand Canyon (é assim que escreve?!) Enfim, acho que é isso...
E enquanto eu participava da reunião para decidir detalhes do encontro da família, ia recebendo milhões de fotos do Carlos empolgado com Las Vegas.
E quando fui dormir, aproveitei para procurar detalhes sobre San Francisco, Los Angeles, San Diego e Vegas!
Foi bom para conhecer...

Confira estes links!
Pra variar o Viaje na Viagem é sempre bom, e traz comentários importantes sobre os trajetos de carro que faremos...Olha esse link do mesmo blog!
O ideias na mala também é muito legal!!! 
AH! Olha essas imagens e a dica para aluguel de carro no A vida é uma viagem!

Enfim, ideias e planos não faltam...
Por enquanto fico só com as imagens! Mas tá bom demais!!!


Carlos se acabando com oito dólares no Cassino!





VEGAS!!!

E o Grand Canyon?????? UAAAAAAL!!!




E enquanto isso... Só me resta curtir LAS VENÇAS!!! Rsrs
Fazemos o que podemos!!! rs

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Faltam 32 dias: Enquanto eu "grevo" ele passeia!

Carlos, saiu com seu "pai brasileiro nos EUA"...
Foi conhecer lugares novos...
ADOROU!!! 
Não sei como o lugar se chama, mas assim que souber ou for lá, eu posto! ;)
Por enquanto, só babo nas imagens!!!




quarta-feira, 27 de maio de 2015

Faltam 33 dias: GREVE! GREVE! GREVE!!!


Eu jamais imaginei na minha vidinha, no meu fantástico mundo de Dani, que passaria por tantos perrengues num só ano!!!
Eis mais um.
Estou no meio, dentro de uma greve.
Sim.
Paramos!
Contra um governo temido por toda cidade. Paramos.
Eu particularmente estou muito preocupada, seja com os rumos da greve, seja com o fato de que na verdade esta é uma ação temida por muitos servidores com mais tempo do que eu.
Outro risco é que minhas férias estão para acontecer e essa greve, interpretada pelo prefeito como ilegal, pode gerar desconto no salário e em dias, o que impediria (?) minhas férias.
E chego a pensar, bem agora?
Não poderia ficar com meu rabicó na cadeira, atendendo pacientes?
Não! Não poderia.
A greve me angustia, me faz sofrer, me deixa persecutória, é o tema das minhas conversas, medos, choros e rezas, mas não conseguiria ficar trabalhando enquanto tanta gente está nas ruas.
Na verdade meus pais são adeptos a justiça, e a greve.
Aprendi isso em casa. A lutar pelos meus direitos.
Vivi com justiça em casa e isso faz tanta diferença!!!



Votação, equipe e manifestação

Mas ao mesmo tempo o mundo não é tão justo quanto a minha casa.
E a escolha pela greve foi um caminho que visualizei.
Certa vez, viajando pela Argentina vi uma passeata e me perguntei o que fazia com que aquelas pessoas fossem às ruas. Hoje sei. Mesmo com medo, senti também orgulho de mim sabia!?
Senti mesmo.
Orgulho de participar.
De ter consciência política.
De não me omitir.
E mesmo tendo medo, finjo coragem e vou.
E seja o que Deus quiser.
E que ele nos proteja.
Hoje, amanhã e até a próxima eleição.
Enquanto isso...
Só rezo pra viagem chegar e a greve acabar bem.
Rezo também para não querer morar de vez nos EUA, porque ando muito, MUITO DESILUDIDA com o Brasil.
E eu que nunca pensei em sair de Marília, hoje penso na possibilidade, pela frustração vivida pela greve.

Equipe Ponta firme ;)

Enfim...
Faltam 33 dias!!!
A idade de JESUS!!!
Só por ele viu????

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Dias de luta...

A palavra que define meus últimos dias sem dúvida é CAOS.
Mas não apenas em sentido ruim, de caos, pq ele leva a movimento, mudanças, pulsações, faz a vida agitar, esquentar, esfriar... O Caos faz da vida, vida.
E hoje, mais um dia de emoções em trilho de montanha russa, me vi desesperançosa num mundo melhor contando providências divinas às 11 da manhã e agradecendo as providências às 08 da noite.
Também me peguei refletindo sobre os muitos que nos cercam, prendem ou sufocam. Sejam estes muros concretos, como os manicomiais (hoje dia de luta antimanicomial, dia caro a qualquer psicólogo que se preze), como os muros que criamos, para nós. Com nossas críticas, nossos medos, nossa rotina...
Me peguei pensando nos muros que me sufocam, como funcionaria pública, num SUS enfraquecido, que foi estabelecido num formato no qual eu nem sequer acredito. Ou julgue valer a pena. Me peguei com medo da prisão de medo que me impede de lutar pela minha valorização profissional e entrar em greve. Quantos muros me cercam, quantos acho que me protegem quando na verdade me ferem.
Como não enlouquecer em meio a tantos estímulos, a tanta falsidade e ao mesmo tempo a tanta intensidade e amor, como experimento neste caos.
Seria o caminho mais curto o do não sentir, não me afetar, não saber, não pensar. Seria também o caminho mais sem graça e menos eu. Menos o Carlos que renunciou a muros, grades, medos e se lançou!
Hoje dele brincou: faltam 42 dias pra vc vir e viver 35 dias de vida americana comigo, pra depois voltarmos a nossa vida.. E eu o questionei me questionando: será que vou querer a minha vida de volta? O risco é eu querer ficar.