quarta-feira, 29 de abril de 2015

Faltam 62 dias: Sequencia de ocorrências...


Semaninha teeeensa...
Já passei mal de SEGUNDA para TERÇA, acordei "com fome de retirante" que me deixou mal, enjoada e me fez ir buscar McDonalds (queria padaria, mas não tinha nenhuma aberta) às 4:45am. 
Também estou vivendo uma fase complicada, eu que nunca fui alérgica, estou com uma urticária que não sei da onde venho, o que me faz pensar em suspender o leite da minha vida.
Posso ter mudado de sintoma, devido à minha intolerância à lactose... :/
E nesta QUARTA-FEIRA, iniciei meus trabalhos como incendiária de mim mesma!
Sim. Fui cheirar o arroz na panela elétrica e aspirei vapor. 
Queimei queixo, lábios, nariz e quase fui pro pronto-socorro. Mas medrosa que sou, uma farmácia, pomada de queimadura e compressa de água no local da queimadura, clara de ovo e reza, deram conta do problema... 
Não posso negar que essa sequencia, mais essas manifestações somáticas, falam da saudade que tento contornar... Falam da vida que pesa um pouco mais na ausência do Carlos... Mas o que você lê não é um chororô!! O que você lê aqui sou eu tentando me divertir com tudo isso! rsrs E até que dá certo!!! 

Comprovação do uso da pomada kkkk

E enquanto as ocorrências médicas não cessam por aqui. Noooooos Estados Unidos... 

AULA...




E  FUTEBOL...

 

E CARLOS!!! 


sábado, 25 de abril de 2015

Faltam 66 dias: Hoje é dia de rock E bebê!


Enquanto o Carlos foi ao Liquid Joe, bar de rock, para beber litros de cerveja com o Sérgio, fato do qual obviamente se arrependerá amanhã. 


Foto enviada pelo Carlos do bar
Eu estava a espera de Valentina. Na verdade, eu estava assistindo tv, comendo e conversando com a mãe da Valentina, enquanto a menininha dançava na barriga da mãe... Porque por aqui, a contagem regressiva é dupla. Pela chegada do dia do meu embarque para os EUA e pela chegada da Valentina!

Sandrinha e eu... 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Faltam 71 dias: Vamos falar com tio Carlos?

Carlos ontem, me pediu para ligar o skype num horário em que estivesse com o Daniel.
Mas quem é Daniel?
Daniel é meu primeiro e único sobrinho. Nascido em janeiro de 2014. 
Momento em que o Carlos quase pariu junto com a Renata, mesmo estando a 200km de distância do local onde acontecia o parto.
Carlos ficou muito nervoso em saber que o parto estava acontecendo.
Eu, estava calma.
E o Dani chegou. Mudando tudo na casa dos meus pais, na vida deles, na verdade ele trouxe mais vida aos meus pais, ao meu irmão, e encheu a casa de sons, brinquedos, cores e afetos!
Sou enloquecida por ele. Loucura que não se manifesta em facebook ou telefonemas, mas explode ao vê-lo com toda a intensidade guardada e contida para ser entregue a ele.
São olhares, risos, bagunças, brincadeiras e permissões que só eu posso dar a ele.
Ver meus traços ou reconhecer os traços do meu irmão nele, é algo mágico.
Ver o encontro dele com o "tio Carlos" foi mais ainda.
O Carlos, enorme, segurando, todo medroso o Dani, foi lindo.
Eles se gostam.
Mas o Dani, obviamente gosta mais de mim e isso não se deve à genética; se deve ao fato de que sou mais legal mesmo! rsrsrs
Na conversa por skype, Daniel se divertiu. Não sei se com o tio Carlos ou com a própria imagem através da câmera. 



Fez jóia, mandou beijo, deu tchau, e quando o Carlos fez a brincadeira - idiota diga-se de passagem mas que é muito nossa - de imitar um dos miados da Paçoca bem perto à tela do computador... coisa que faço frequentemente com o Dani. Aos escutar o "maaau" do Carlos, Daniel respondeu como sempre responde pra mim: "Baaaau" - tentando imitar o som que a gente faz.
Morremos de rir os três e o Dani bateu palmas... como se expressasse: Fiz uma coisa muito legal, não é tios? 
É Dani, você fez uma coisa muito legal pra gente: chegar na nossa vida! Isso sim é  uma coisa muuuuuito legal!!!

sábado, 18 de abril de 2015

Faltam 73 dias: Quando o medo dá a dimensão da necessidade

Essa semana, me senti Joseph Klimber. Mesmo com mil adversidades, prossegui! rs
Segunda-feira, foi dia de brigas na câmara de vereadores, porque meu salário está baixo e o prefeito que me dar 4% de aumento. Isso, senhoras e senhores, não repõe nem a inflação, desde meu último aumento de salário.
Terça-feira, foi dia de ouvir absurdos de uma colega de profissão, que me tiraram do eixo e a qual respondi educadamente, embora a minha vontade fosse cometer homicídio! rs
Quarta-feira e quinta-feira, fiquei as voltas das decisões profissionais chatiiiinhas quanto ao novo trabalho. Novo trabalho em que nem admitida fui, mas já me demiti! rs
Sexta-feira, vamos descansar?
Nãããão!
Fui para Venças, angustiada. Minha mãe que estava com suspeita de dengue passando mal, fez o exame de sorologia que detectou que não era dengue. Então o que seria? Pedra na vesícula, que na verdade é o grande problema da família inteira.
Ao chegar em Venceslau encontrei minha mãe muuuito mal.
Enjoada, de olhos fechados, chateada com a mal estar. Sem comer nada e muito pálida.
Que medo. 
E que sensação de solidão.
Cadê o Carlos? 
Skype, whatsapp, as mil mensagens diárias dele me perguntando, eram o mesmo que nada.
Em horas como essa. Sinto o tamanho que tem cada km que me separa dele. Na verdade, sinto que cada km equivale a... 100 mil metros na verdade... 
Que saudades...

ps.: Este texto fora escrito depois do dia 18/04. Era pedra na vesícula e minha mãe está bem... Mas os km embora tenham voltado a medir mil metros... Continuam fazendo com que sinta saudade! rs

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Faltam 75 dias: Onde se ganha o pão, se come a carne? rs Organizando afetos e atos profissionais

Carlos e eu sempre trabalhamos juntos.
Certa vez quando conversava sobre Carlos, com um amigo querido e sensato: Danilo, ele me disse: "Danielaaah! Onde se ganha o pão não se come a carne!"
Este blog, nos permite concluir primeiramente que não ouço - às vezes - os conselhos do Dan. 
Sim. "Comi a carne" pertencente do local onde ganhava o pão.
E o fiz, porque acredito que há situações que ditados precisam/podem ser desrespeitados.
E acredito que o Carlos valia e vale a exceção.
Mas desde que iniciamos o namoro, estabelecemos regras.
Regras mais minhas que deles.
Sim. Desde o início e principalmente no inicio do namoro tomei muito cuidado.
Eis a lista:

Regra nº 1. Na faculdade onde trabalhamos não era namorada do Carlos nem ele namorado da Daniela. Lá os títulos eram bem outros. Ele coordenador, professor, administrador, Carlos. E eu: professora, psicóloga, ou Dani Maia, como me conhecem.
Isso se deve ao fato de que trabalhamos muito pela construção dos nossos nomes e carreiras profissionais e precisávamos manter isso. Trabalho é trabalho. Namoro é outra coisa.

Regra nº 2. Na faculdade nada de mãos dadas. Beijinhos. Abracinhos ou frescurinhas. Quanta rigidez! Você deve estar pensando. Sim. Muita. Mais minha que do Carlos. Mas isso é parte da compreensão de que trabalho é trabalho e namoro é outra coisa. Tenho mil lugares para ser namorada dele, e ele meu namorado... Lá éramos profissionais em ambiente de trabalho. Mesmo porque não impor esse limite poderia constranger colegas, alunos, ou possibilitar multiplicação de fofocas.

Regra n º3. Só assumimos o namoro depois de dois meses. Não poderíamos correr o risco de todos saberem, algo dar errado e lá permenecermos com questionamentos de todos. Ok! Eu não daria conta disso, o Carlos eu não sei. Então estabelecemos essa regra. Pouquíssimas pessoas sabiam do namoro no começo. E mesmo com todo esse cuidado, ainda houve falação pelos corredores.

Regra nº4. Melhor não trabalharmos juntos. Isso é estabelecido por mim. Odeio chefes como o Carlos. E para manter o que amo dele como namorado, decidi que não seria submissa hierarquicamente a ele JAMAIS. Isso é demais para meu lado feminista estilo Marcha das Vadias! rs

Regra nº5. Procurar não conversar sobre trabalho. Erramos muito nisso. A postura profissional do Carlos é dele e a minha me pertence. Já brigamos muito por palpitarmos nas escolhas e decisões profissionais diante das situações. Se solicitados palpitamos, mas isso raramente dá certo. Carlos é mais incisivo, mais "arrojado", eu sou mais passional, mais soft em algumas situações. E por princípio eu o contrario SEMPRE! Mesmo que no horizonte ele pareça estar certo. Isso faz parte da minha tendência a ser do contra mas também para exercitar a paciência dele e a possibilidade de faze-lo ver por outro ângulo! ahahahah E isso resulta em brigas gigantescas... Por tanto, mesmo que incorramos em desrepeito frequentemente procuramos seguir essa regra.

O fato é que hoje, período em que o Carlos não trabalha na mesma faculdade que eu, eu falo muito mais sobre ele com as pessoas do que antes. Hoje os alunos sabem que namorei um professor que já foi coordenador de curso. Hoje eles sabem que namoro um administrador "porco capitalista" rsrsrs Mas na época? Jamais!!! Nem tocava no assunto. Por medo, insegurança, por respeito, por postura.

O fato é que hoje erramos. Na tentativa de me ajudar, Carlos me indicou a um projeto que não tinha a ver comigo. Talvez não tenha muito a ver com ele... E enfim. Rendeu briga, choro, desapontamentos e uma reflexão gigantesca sobre nossas escolhas profissionais. E sobre o quanto me emputece - por mais que saiba que ele está buscando o melhor pra mim - ele tomar algumas decisões por mim.
O fato é que brigamos e o dia foi muito, muito difícil para mim...

A sorte é que como estou em Marília pude recorrer a essas duas lindezas que me asseguraram de que fiz o certo negando o convite para o qual o Carlos me indicou.

Legenda para o dia no face: E em dias "mais ou menos" como ontem. Corro pra perto deles. E entre uma conversa na cozinha e uma sequência de esconde-esconde... vai ficando tudo bem!!! #joãoéocara #cumadi
 Reposta da Na para a demonstração de amor: Você é uma das pessoas que tornam meu mundo melhor...

Fofices a parte, voltemos ao texto...
E mesmo temendo prejudica-lo com a minha negativa, eu neguei para me proteger e proteger nossa relação. Eu não poderia 'jogar na cara dele'  qualquer insatisfação profissional futura, caso me omitisse e aceitasse algo que não queria...
Neguei. Por mim. Por escolha. Por nós.
E o vi aceitando uma proposta. Por ele, para se garantir... mesmo que a escolha tenha doído.
Mas também sei que essa ação, disparou uma série de reflexões.
Amém.

É... Acho que o Dani estava certo. Onde se ganha o pão, comer a carne torna tudo mais complicado. Então é preciso o dobro, talvez o triplo de cuidado. Organizando afetos. Organizando atos profissionais....

sábado, 11 de abril de 2015

Faltam 80 dias: Diferença entre Brasil e Estados Unidos, sobre o nosso ponto de vista!

    ......Carlos em Salt Lake City ............................Eu em Marília........................

                    
Embora, não esteja achando muito legal essa diferença aqui de cima, ela é inevitável, o fim de semana, em casa será de elaboração do projeto de pesquisa para a aula de metdologia de pesquisa que acontecerá daqui 14 dias em Assis. 
Já o fim de semana do Carlos, foi de descobrir mais um bar de SLC, com o amigo carioca Sérgio. Desta vez foram a um bar latino, com músicas latinas e gente mal encarada latina, igual se vê nos filmes!!! rsrs 
Contagem regressivaaaaaaaa!!!! 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Faltam 82 dias: Dia de comprar dólar!

Como muitos amigos sabem que preciso comprar dólar, eles sempre me abordam das variação do câmbio. Há dois dias, meu amigo ortopedista Rogério e meu amigo engenheiro Cristiano, chegaram ao Cerest avisando que o dólar inesperadamente caiu.
Depois de fazer cotação de preços e abusar da concorrência das duas casas de câmbio do shopping, fechei a compra por 3,12!!!
A dica para compra de dólar em períodos de alta é comprar a moeda em dias de baixa, para na média ser rentável a compra.
Outra dica é pechinchar... Negocie preço, mas saiba q casas de câmbio pelo menos no interior de SP fazem preço sempre 0,10 centavos a mais que a cotação do dia.
Em Marília a casa de câmbio Confidence tem feito preços mais em conta. Comprei meus dólares por lá!
Ganhei um voucher de 10% de desconto no freeshop, um guia de viagem e  mimos como etiquetas de bagagem, porta passaporte e caneta.
O fato é que consegui um bom preço diante da crise financeira... E estou me sentindo mais perto de viajar!!!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Faltam 88 dias: Reunião de família aqui... beer there!

Hoje o dia foi de programações diferentes...
Aqui no Brasil, especificamente em Venceslau hj foi dia de reunião de família para tomar decisões quanto ao encontro de família que acontecerá em 2016!


Aquela ali no computador meio a parte sou eu, secretariando a reunião, pq o negócio aqui é sério e organizado não é bagunça não! rs


Vez enquando ouvia um: Cadê o Carlos? Ou... O Carlos ta bem lá?
Meu priminho de havaianas rosa, disse que tava assim porque estava representando o Carlos (são paulino)... Já q ele n estava na reunião! rsrs

Já em Salt Lake Carlos acompanhava as fotos da reunião. E depois saiu com o novo amigo brasileiro carioca Jorge.
Saíram pra beber cerveja... 
Aqui a prova viva! RS
Bom pra relaxar, pra matar a saudade de brasileirices. Mas bom mesmo é ter com que conversar.
Os dois meses longe tem sido difíceis pra ele também que disse hoje ainda se sentir só. O que segundo ele é bom e ruim. Bom... Pq também pára pra pensar coisa q nunca fez no Brasil. E ruim pela solidão que nunca é fácil. 
O fato é q ele saiu e eu tô indo dormir... Acordo qdo ele chegar e ligar... E viiiva as chamadas do whatsapp diminuindo distâncias!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Faltam 91 dias: 91kg de saudade

A partir dos cem dias, inverto a ordem da contagem e a faço decrescente. Contagem regressiva, porque ao chegarmos ao meio do período de distância quero mesmo é perceber que chegamos perto do fim destes dias.
Mas a inversão da contagem me fez ansiosa pelo fim. E me fez dar conta de que faz sentido um texto que li ainda na faculdade sobre travessias. Toda travessia é dura. Atravessar um rio por exemplo é lançar-se ao desconhecido. Carlos se lançou e eu me lancei junto a esse meio branco este espaço que há cento e poucos dias só conhecíamos o ponto de partida: a despedida e o longo abraço que não seria mais próximo por duzentos dias.
Ao atravessar esse espaço entre a margem do primeiro dia e a margem correspondente ao último dia. Será necessário esforço físico e também mental para tal travessia. A princípio a margem de saída, o primeiro dia, será mais próximo que a margem de chegada. Com o nado, com estilo definido ou desajeitado, fluido ou feito aos trancos e barrancos, aos poucos nos distanciamos de onde partimos, rumo ao ponto de chegada. Mas há alguns dias atingimos o meio e o meio... É aquele momento em que voltar para traz requer o mesmo esforço que seguir a diante. Portanto, não faz sentido voltar. Voltar a margem de partida requer quantidade de nado igual ao já feito. Mas seguir a diante requer igual fôlego, mesmo número de braçadas, mesmo nado que o feito até aqui, mas agora sem a segurança da margem que conhecemos. Sem a segurança da despedida. Sem a segurança do levemente conhecido. Não há volta. Não há espaço conhecido. O meio do rio, é o lugar do novo e do nada. Do branco. Do não preenchido. É o momento em que não se pode entregar a correnteza e ao cansaço do nado já feito.
É de fato o desconhecido.
Estamos no meio desta travessia e sinto um cansaço da resistência a saudade dos cem dias. Sinto orgulho do feito que já conseguimos, tal qual vc se orgulha, graças a serotonina e endorfina liberadas, durante qualquer exercício físico. Mas me sinto também lutando contra a correnteza e as incertezas deste meio do caminho.
Este meio. Esta saudade pesam pelo menos 91kg... Tal qual um kg para cada dia. E como sempre. Ao carregar peso qualquer distância fica maior, qual peso triplica, qualquer tempo demora a passar.
Faltam 91 dias.
Mas que saudade.