Esse blog já foi tanta coisa. Lá em 2014 começou como diário pra me ajudar no intercâmbio do meu namorado! Nem imaginava, mas leram meus textos! O namorado foi, voltou, a gente casou, o blog virou diário de dores e delícias do casamento. Mudou de novo pra nomear minha ansiedade pré-gravidez, pós-gravidez. Aí ficou monotemático em: Theo. Assim como a nossa vida! Então, faz como naquele samba: "Entra, se acomoda à vontade! Tá em casa! Toma um drink! Dá um tempo..." e vai me lendo.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Faltam 32 dias: Enquanto eu "grevo" ele passeia!
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Faltam 33 dias: GREVE! GREVE! GREVE!!!
![]() |
Votação, equipe e manifestação |
![]() |
Equipe Ponta firme ;) |
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Dias de luta...
A palavra que define meus últimos dias sem dúvida é CAOS.
Mas não apenas em sentido ruim, de caos, pq ele leva a movimento, mudanças, pulsações, faz a vida agitar, esquentar, esfriar... O Caos faz da vida, vida.
E hoje, mais um dia de emoções em trilho de montanha russa, me vi desesperançosa num mundo melhor contando providências divinas às 11 da manhã e agradecendo as providências às 08 da noite.
Também me peguei refletindo sobre os muitos que nos cercam, prendem ou sufocam. Sejam estes muros concretos, como os manicomiais (hoje dia de luta antimanicomial, dia caro a qualquer psicólogo que se preze), como os muros que criamos, para nós. Com nossas críticas, nossos medos, nossa rotina...
Me peguei pensando nos muros que me sufocam, como funcionaria pública, num SUS enfraquecido, que foi estabelecido num formato no qual eu nem sequer acredito. Ou julgue valer a pena. Me peguei com medo da prisão de medo que me impede de lutar pela minha valorização profissional e entrar em greve. Quantos muros me cercam, quantos acho que me protegem quando na verdade me ferem.
Como não enlouquecer em meio a tantos estímulos, a tanta falsidade e ao mesmo tempo a tanta intensidade e amor, como experimento neste caos.
Seria o caminho mais curto o do não sentir, não me afetar, não saber, não pensar. Seria também o caminho mais sem graça e menos eu. Menos o Carlos que renunciou a muros, grades, medos e se lançou!
Hoje dele brincou: faltam 42 dias pra vc vir e viver 35 dias de vida americana comigo, pra depois voltarmos a nossa vida.. E eu o questionei me questionando: será que vou querer a minha vida de volta? O risco é eu querer ficar.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Faltam 46 dias: E ela chegou!!!
I've got sunshine
On a cloudy day
When it's cold outside
I've got the month of may
What can make me feel this way?
My girl
Talkin' 'bout my girl, my girl
Num dia nublado e frio.
E nasceu de uma organização coletiva...
Sim. Quase todo mundo do CEREST se juntou pra que ela chegasse...
Carlos acompanhou cada passo ansiosíssimo!!
E ela nasceu no começo da tarde.
Comigo transmitindo tudo da sala do parto pros ansiosos lá de fora.
E pró ansioso lá de longe!
Carlos acompanhou o nascimento da bebê!!
Em Marília além da Valentina, nasceu uma nova San, mãe, uma madrinha e um padrinho.
Valeu a pena o esforço.
Valeu a pena cada segundo no pronto-socorro! Valentina chegou com saúde e cercada de amor.
Exatamente com o raio de sol em dias nublados da música que pra mim, é dela!!!
Bem-vinda menina Valentina!
Que a vida lhe seja doce!!
![]() |
San e ela |
![]() |
Eu e ela!!! <3 |
sábado, 2 de maio de 2015
Quantos dias faltam? Perdida em pensamentos.
Marina Abramovich, artista que ursa seu corpo como expressão de arte e expressão diz que a arte é o oxigênio da sociedade. Carlos foi atrás de oxigênio. Junto com a Solange foi ver uma peça de teatro sobre uma família Italiana.
No Brasil, eu preciso de oxigênio.
Hoje senti um peso diferente. Neste momento, a distância, o tempo já vivido e o restante ganham peso diferente.
Porque hoje o que senti foi que eu e meu corpo reclamam o cansaço pela resistência.
O ato de continuar com as atividades independente de saudade, falta, irritação, cansaço, o prosseguir mesmo que a além do peso da rotina tenha o silêncio pesado da ausência.
A exigência que faço comigo de não depositar sobre as pessoas que convivem comigo que nem sempre tudo está legal por estar meses longe do meu abraço preferido.
A minha exigência comigo mesma de ignorar as lacunas, de manter bom humor, de buscar sensatez e equilíbrio.
A minha cobrança de levar trabalho, aulas, doutorado, casa, economias e vida...
Todas as sensações ignoradas, todas as emoções parcialmente vividas, pq a vida não pára para que eu reclame, nem o mundo recebe os berros e gritos enroscados na garganta, fizeram do meu corpo o palco para a manifestação do ignorado.
Meu corpo foi usado pela vida pra me sinalizar este cansaço. Meu corpo foi o palco da intervenção, ele me fez assistir a intervenção que fez.
Minha pele, minha proteção, minha máscara, expressou as dificuldades vividas. Fui acometida por uma erupção de zicas, em especial por uma urticária q nem sei de onde veio... Na verdade sei de onde veio de fato, mas não sei que alimento, produto ou creme que meu corpo identificou como vilão, uma vez que ele também acreditou na mentira que conto pra mim de que esse turbilhão de sensações que vivo não são nada e que o fez achar que o problema é o leite, o sabonete, o corante.
Hoje indo a farmácia chorei num berro de segundos, não consigo chorar por muito tempo, a vida, o farol, o carro ao lado me cobram razão e então paro.
Mas enquanto não tomo ar... Tomo Allegra (antialérgico) rsrs
Enquanto Carlos não vem, vou sendo a mola que resiste... E resiste... E resiste ou não.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Faltam 60 dias: Diferenças Brasil X Estados Unidos

