Um soco na boca do estômago. Essa foi a primeira expressão que me veio a cabeça quando vieram os créditos finais do filme "Nise: No coração da loucura".
O filme chacoalha qualquer pessoa, mas é um tapa necessário para acordar dentro de nós, o sentido de trabalhar com saúde mental no Brasil. Mas por quê, Daniela?
E eu respondo.
Primeiro a situação: o filme embora aguardado não fora selecionado pelos dois grandes cinemas de rede da cidade.
Sendo então apresentado em sessão única, hoje, no recém inaugurado Teatro Municipal de Marília.
Segundo detalhe da situação, a exibição resultou de uma parceria entre um grupo de profissionais de saúde mental, secretaria de cultura municipal e Conselho Regional de Psicologia.
Agora fora o contexto revolucionário para Marília... tem o filme!
Cheguei cedo, peguei meu ingresso em troca de um kg de alimento, e às 19:30 estava ali para alimentar minha alma, da sétima arte que como qualquer pessoa que me conheça sabe: não sou fã.
Aliás, vamos combinar, só paraliso minha vida por 130 minutos (mais ou menos) se for pra reorganizar meu mundo quando saio do cinema, senão... fico em casa.
E essa característica os filmes que Carlos ama (de super heróis) não têm.
Lá fui eu.
O filme começa com a Nise (fortemente encenada por Glória Pires) tentando entrar na instituição onde trabalha: Hospital psiquiátrico no Engenho de Dentro (RJ) em 1944!
Ao ver ela esmurrando a porta, numa simbologia sutil de adentrar a instituição que claramente se fecha a quem chega, vc já sente o clima, que em seguida já tira o fôlego numa explicação teórico-prática sobre eletroconvulsoterapia que segue a cena de entrada.
A partir daí o filme traz do caos de instituições psiquiátricas à beleza sutil e forte vivenciada por qualquer profissional que se disponha a acompanhar alguém em sofrimento mental.
Óbvio que, como qualquer profissional que ouse trabalhar com saúde mental, Nise sofre uma sequência de ataques motivados pelo incômodo que causa seu trabalho, que questiona o pré estabelecido.
Mas também se delicia com os ganhos que presencia na existência dos "considerados farrapos humanos" quando vivem uma vida maior, mais criativa e com mais sentido do que antes de adentrarem o hospital.
Não tem como não se emocionar.
Não tem como não sorrir com as tiradas dos "clientes". Não tem como não me lembrar das vezes em que fui 1/100 (isso mesmo, um cem avos) de Nise da Silveira e fui questionada. Nem tem como esquecer das vezes em que me calei, mesmo achando que devia questionar, por proteção.
Não tem como a gente não imaginar quantos seres humanos neste momento não são atendidos com respeito e dignidade. Nem tem como esquecer dos que não tem alcance para compreender um exemplo como da Nise e vivem vidas e práticas empobrecidas.
Não tem como pensar que a rotina também empobrece minhas ações.
E que precisava ser mais Nise e menos Ford (orgulhosa da minha produção).
Também ao fim do filme repetia a mim mesma: "Que bom que estou aqui, vendo esse filme tão lindo!" E ao mesmo tempo pensava: "Não queria outra profissão na vida, por mais dura e incompreendida que está seja. Sou muito feliz por ser psicóloga!"
Valeu Nise da Silveira por me lembrar através do seu exemplo que há muito por fazer, mas este é o caminho que quero seguir.
Taí, meu mundo se reorganizou quando saía do teatro. Amei!
Aaaah e o filme termina assim: SPOILEEEER!
Imagina! Procure vc, descobrir do que é capaz uma baixinha arretada e revolucionária como Nise! ;)
Esse blog já foi tanta coisa. Lá em 2014 começou como diário pra me ajudar no intercâmbio do meu namorado! Nem imaginava, mas leram meus textos! O namorado foi, voltou, a gente casou, o blog virou diário de dores e delícias do casamento. Mudou de novo pra nomear minha ansiedade pré-gravidez, pós-gravidez. Aí ficou monotemático em: Theo. Assim como a nossa vida! Então, faz como naquele samba: "Entra, se acomoda à vontade! Tá em casa! Toma um drink! Dá um tempo..." e vai me lendo.
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Sobre o filme Nise da Silveira: no coração da loucura
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Dia de semi final da Libertadores!
Não!
Time grande tem que chegar pronto!
Vira, vira, vira!
Inverte, inferno!
Nós temos Lugano, tem o Lugano!
Opaaa! Sem bola?!
Foi nada, vamo correr, vamo correr!
Pelo menos tentou!
Goooooooooooool! Uhuuuuul!
(Carlos, vc tá num hotel!)
Foda-se!
A diferença tá no Lugano!
(É?!)
Vai vai, proteeeege ...
Ah... (e bota reticências nesta frase)
Gol do Atlético Nacional.
Eles são bons, tocam bem.
É pra ser campeão!
Boooua, puta, porque ele vira as costas outra bola
Até que enfim né Michel!
Aaaah não acreditou...
Inverte, inverte!!
Ah!!!
Foi pênalti!!!
Fooooi pênaltiiiiii!!!
Segundo tempo...
Vai ter Gol aos 45, vcs vão ver!
Eu não podia ser jogador de futebol não, se perco um jogo desse eu bato no juiz...
Tá matando o jogo o tempo todo!
Vai Caleri!!
(Expressão de desespero)
Puuuuuutz
Toca, toca, aaah meu Deeeus do céu!
Aí falei ele vai fazer o que falei: saiu o Hudson e entrou o Cardec!
Hunf! (bufada profunda)
Boa bola!
Linda Centurion! Ô isso é falta juiz!
Vai Mena, vai Mena!
Uia situação assim é um sinal!
(Na cabeça dele de que o SP vai virar)
Dizem que esse muleke meio campo do SP è bom.
Vira!
Aí defesa assim é um sinal!
(Na cabeça dele de que o SP vai virar)
Aí oh, já é a segunda ou terceira vez que isso acontece é nada de cartão!!
(21 minutos, anuncia o narrador)
Respirada profunda!
Tinha que ser mais rápido, já rinha dos enfiado o Caleri e o Allan Cardec!
Porra o cara tá sozinho aqui, como quer inventar!
Vira vira tudo
(Respirada profunda)
O foda é que quem ganhar a Libertadores, perde depois, ninguém bate o Real!
(Raciocínios de defesa! E assim nasceu a psicanálise kkkk)
Vamo Thiago!
Tec tsc!
(Carlos o cara esqueceu a bola e deu cara!)
Quero ver! Quero ver!
(Juiz da o cartão)
Muito tarde né!
(Juiz dá pênalti pro outro time)
Aí, aí, colocando essa bola nesse lugar nem que tivesse dois goleiros!
(Enrosco no campo)
É que um cara não quer perder a carreira... mas cadê o Edmundo pra sentar a mão nesse árbitro!?
(Juiz tá perdidinho, diz o narrador)
O Juiz tá perdido!
Seeeenta a mão nesse cara!
Expulsa todo mundo!
Alguém não podia dar carrinho no juiz!
Se dirijo o São Paulo eu tiro o time de campo!
(Wesley e Lugano expulsos, não sei se expulsou alguém eu perdi as contas)
(Tira treina eletrônico é necessário)
Não, mas isso tira a graça da discussão de futebol!
Agora não tem mais o que fazer.
Carrinho! Ó!
Quer ver esse muleke fazer sucesso no São Paulo!? É dar carrinho nesse cara!
Eu não poderia ser jogador!
Perco a cabeça!
Agora!? Com 9!? Esquece!
(Mozão, faltam cinco minutos, seu time precisa de vc, acredita! Torce, rebola! Vai mozão!)
Vai se ferrar Daniela!
(47 minutos, Carlos prossegue com conversas paralelas! Sou meia atacante, já fui goleiro... ganhei cinquentão pra jogar)
É não tem jeito!
O time é bom! Melhor que o Boca!
(Fim de jogo)
Agora vc vai ver o bicho pegar!
Ó lá!!
Ele (juiz) tá com medo!
(São Paulo 1 x Atlético Nacional 0!)
Agora... é aguentar as piadas!
terça-feira, 12 de julho de 2016
Campos do Jordão: experiência gastronômica
E aí vc me pergunta: ahhh Daniela que experiência que é comer fondue?!
Sim! É uma experiência e tudo é uma experiência basta você estar atento!
Primeiro tô falando de fondue de verdade e não aqueles pãezinhos e frutinhas que comemos com queijo e chocolate.
Segundo tô falando de reunião em volta da mesa, perto do calor do fondue e da lareira, estando lá fora um friozinho delícia de 6°!
Terceiro tô falando do fondue como um símbolo metafórico: brincar com escolhas, identificar as escolhas, ter escolhas, experimentar ligas, relações e misturas.
A vida é assim o tempo todo, vc observa, escolhe. Aposta! Acerta, erra, faz escolhas normais, sensacionais, outras ruins.
Mas nisso tudo vai aprendendo.
É também preciso dar tempo ao tempo, pq é ele quem corre enquanto a carne frita, e se vc se antecipar ou esperar demais degustará ou amargará as consequências disso tudo.
Fondue é vida e é uma forma de entender a vida!
Estou falando também de sentir o sabor do queijo, da carne com um dos molhinhos especiais... de aproveitar, se demorar no que é gostoso...
De viver não só pra tirar foto e postar no Facebook mas de vive, experienciar...
Marcar a vida numa dobra de tempo que ficará na vida.
Pra onde vou querer voltar, sempre, sempre...
De sentir a barriga pesar, a preguiça chegar e desejar que tudo isso não acabe.
Por isso acho que fondue é vida.
O local onde fiz isso?! Num restaurante chamado Krokodillo II que serve uma sequência de fondue de queijo com quatro tipos de carne: filés, frango, calabresa e lombo de porco. Depois fecha com um chocolate meio amargo com morango, mamão, maçã, banana e uva! Por 69,00 por pessoas, sem limites de carne ou cremes pra ser feliiiz!
Ambiente aquecido com lareira, decoração retrô, meia luz, super aconchegante.
Tá aqui o endereço:
Av. Pedro Paulo, 21 - Jd do Emb., Campos do Jordão - SP, 12460-000
Você foge um pouco do fervo do centro e compartilha bons momentos com quem desejar!!! ;)
Bom demais! Valeu a pena!
Vá!
O que aprendi na pedra do Baú (Campos do Jordão)
Não pareço mas sou medrosa, nasci no interior mas sou super pata; não subi em árvores, nem era de pular muros. Sempre tive medo de altura.
Estar em ambientes naturais e saber que minha segurança só depende de mim e não há, guarda corpos que me guardem me põe muito medo.
Esse medo senti pela primeira vez na gruta do Lado Azul em Bonito - MS.
Senti também no Grand Canyon (USA).
Chegar lá e olhar a paisagem, ótimo, caminhar por entre pedras ou me aproximar do penhasco me dá frio mas pernas rs
E hoje o dia foi de superação. Local Pedra do Baú, São Bento do Sapucaí - SP.
Depois de errar o caminho com a orientação do GPS, depois de descobrir que nosso chalé era perto do local... depois de andar num estradinha sinuosa e chegar ao local. Uma trilha de 40min nos leva até a pedra do bauzinho.
E lá mesmo temerosa... circulei.
Descobri algumas coisas.
Em caso de medo foque o próximo passo.
Em caso de altura não olhe o quanto está subindo antes do objetivo / platô final.
E outro aprendizado, o crespo do chão, as irregularidades, reentrâncias, os pequenos obstáculos, aqueles que não tem força para nos impedir... permitem que a gente siga adiante em segurança.
A cada passo, procurava as pequenas pedras fixas para fixar meu pé e ir adiante.
Numa situação de altura e difícil, degraus, pequenos obstáculos, pedras no caminho são mais confiáveis que o liso, o fácil e por isso escorregadio.
No fim, concentração, silêncio, força valeu a pena.
Uma vista liiinda!
E vc se pergunta se andar pela pedra do bauzinho é tão tenso quanto descrevi e te direi: não!
Mas aqui outro aprendizado o medo transforma tudo em algo maior.
Compensa muito ir, não é perigoso, mesmo.
Isso que descrevo é a medida do meu medo!
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Campos do Jordão
Chegamos em Campos por volta das 15:30. Cidade linda, estilo européia, colonial, para se aproveitar frio, vistas e comidinhas gostosas!
Fomos almoçar no Capivari, principal bairro de Campus, cheio de lojinhas, restaurantes e local que abriga a concha acústica, onde há apresentações do festival de inverno!
Dica 1: Coma no restaurante Caramelo! Pratos do cardápio servem duas pessoas, tem um bom filé à parmegianna... por 59,90 que serve duas pessoas! Um restaurante legal que vc pode sentar na calçada e aproveitar o clima friozinho (tem aquecedor) e pode ver que passa por ali.
Ele fica ao lado do Pastel do Maluf...
E se precisar, meu caso, ao lado de uma farmácia!!!
Carlos devorou um sorvete de massa, delícia do outro lado do calçadão na Chocolateria Auraucária: uma bola de sorvete generosa por 7,90 reais.
Dica 2: experimente o de cappuccino minha diferente e bom!
Você pode escolher entre colocar no copinho ou em uma cestinha de biju!!!
A noite comprinhas num mercadinho ali no centro pra aproveitarmos o friozinho no hotel com vinho!!
Delícia!
quinta-feira, 7 de julho de 2016
A nova pira do momento
Tô atrasadinha né!? Porque o mundo já descobriu essa paixão e a cultiva. Mas cada um tem seu momento e recentemente, vi um vídeo da Jout Jout!
Por indicação do canal do meu amigo Titu.tuh!
E ameeeei!!
Jooooout Jooooout?! (Esses berros tem sido comuns no meu dia e são sinais do meu vício)! rsrs
Vi o vídeo em que ela, uma youtuber, muito sacada, maluquéts e engraçada fala que boa parte da definição do ser adulto é se livrar das neuras adquiridas na escola, como a neura de que quem não se apaixona no colégio é fodão e os trouxinhas, marmotas esses sim se apaixonam e se ferram: isso é uma definição de mim no colégio! Kkkkk
Mandei pras minhas amigas de Colégio, mandei outro vídeo pras amigas do trabalho e assim fui.
Como boa influência, Nastássia minha amiga também virou fã! Haahahahah
O fato é que se o Carlos pira no Pablo Escobar me permiti pirar com Jout Jout.
E fico feliz porque me sinto representada, traduzida, e acolhida nas minhas estranhezas e isso é maravilhoso!
E o vídeo que vi hoje tem TU-DO a ver com a minha vidinha (intercâmbio do Cá e nosso test drive) e todos os questionamos ouvidos por mim.
Aproveitem, é muito bom!
Porque as pessoas vivem querendo ditar formas de ser aos outros, aos relacionamentos alheios e acreditam que a vida é feita de lógica e fórmulas!
Aaah blá! Viver é mais que isso!
Aproveitem!
Assiste aqui, oh!Assiste aqui, oh!
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Save the daaaaateeee!
Não é necessário entregar para todos os convidados, mas é uma estratégia para garantir que os convidados se organizem - financeiramente inclusive - para comparecer ao casamento.
Como todos os meus parentes são de outra cidade, pensei em fazer, para garantir que venham e pra que se sintam verdadeiramente convidados.
Também era uma oportunidade de noticiarmos o casamento para os amigos e parentes que ainda não sabem.
O save pode ser entregue com até cinco meses se antecedência.
No nosso caso faltam 9 meses, mas vou aproveitar a festa de 40 anos de casamento dos meus pais para entregar e economizar $$$ do envio ou viagem para entregar ao vivo.
Na internet vc acha inúmeros modelos e formatos.
Caseiros, elaborados, linhas do tempo com os principais momentos do casal, fotos do casal, fotos com pets, corações ...
Você pode fazer seu modelo apenas virtual ou imprimir.
Papel fotográfico, couché...
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jubley.blogspot.com |
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www.casandoembh.com.br |
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http://www.elo7.com.br/placa-save-the-date/dp/5BDFC2 |
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http://www.elo7.com.br/save-the-date-casamento-viagem-digital/dp/5B418F |
Percebe quantos detalhes!?
A gente queria fotos de viagens porque nós faz sentido. E foto da Paçoca, pois sendo gata, ela não poderia estar na cerimônia... queríamos que ela participasse no save!
Como juntar tudo isso!?
Pedimos ajuda da Bruna, que integra uma agência de criação.
E começamos a escolher detalhes.
Cor, tema, formato, estilo..
Bruna cheia de perguntas pra equipe entender aquilo que estava na ordem do desejo mas nem eu havia pensado em como seria.
Pensei numa frase....
Sugeri.
Correria na segunda a tarde pra comprar acessórios... plaquinha com data? Lousa? Balão de coração enfim.
Após decidir e comprar a lousa meu cartão do banco quebrou na máquina do comerciante.
Belezaaaa bora lá!!!
Envia foto daqui, sessão de fotos e mtas risadas em casa.
Primeiro momento de tensão: de duzentas fotos e nenhuma ficou exatamente boa...
Daí, esquece que não como mais...
O prazo também ficou justo, porque pela correria de fim de semestre esquecemos que queríamos levar.
Mandado tudo pra criação hora de aguardar...
E aguardar... e aguardar.
Não que a criação tenha demorado foi de um dia pro outro, mas a ansiedade faz o relógio andar pra trás!
Eis que chegou o modelo, seguiu o que pedi, mas na minha cabeça louca, ficou impessoal...
E a princípio a criação não sabia onde enfiar a Paçoca na montagem...
Sofri.
De todas as decisões essa foi a mais sofrida.
Eis que Bruna me sinalizou uma mudança. E disse que a equipe ia tentar inserir Paçoca.
Pensei: amanhã chega. Às 23h chegou.
Ela disse que ia me mandar.
Rezei 5 ave Marias, 3 salve rainha e 4 santo anjo do senhor kkkkkk
Eeee abri!
Eeeeeeeeeeeee... me apaixonei! :)
Ficou lindo!
Espero que outras pessoas curtam a ideia!!!
Para Débora.
Eu vendia!!!
Em tempos de crise então... rsrs
Mas o que me faz vir aqui, foi uma coisa que o Cá me avisou.
Hoje pela manhã, me chamou: Dani, alguém comentou seu post.
Ri. E falei quem me zuou?
Esperando que fosse um dos meus amigos a quem divulguei o blog.
Sim! A pessoa escreve na internet e acha que o blog fica guardado do mundo!
Eita ascendente em Peixes.
Ele disse: Débora... (achei que fosse Debs, minha amiga...) Ah! a Dé?
Ele não, outra Débora.
Recebo então a mensagem de Débora Stuqui!
Meu coração apertou.
Pouco após eu fazer a reflexão sobre os 365 dias com o Cá.
Recebo notícias que alguém ficará MOMENTANEAMENTE sem o "Cá" de sua vida...
Ao menos por perto.
Isso me fez viajar no tempo.
E pensar na ansiedade da véspera da partida.
Pensei na força e no significado que tem alguém permitir que o outro vá.
Seja para o trabalho, seja para estudo. Seja para viver um sonho.
Forte mesmo é quem suporta a ida do outro sem se desfazer...
Suportar a ida é fundamental.
E dói. E faz com que a gente se desfaça e se refaça.
E o vínculo, também.
Vincular-se é também desvincular-se.
Aprender a vincular-se de maneiras diferentes.
A partida permite para ambos perceber a importância de quem fica e quem vai.
O telefone é importante, o whatsapp também, o skype, o facetime, o presentinho por correio.
Os pegas pra capar, de saudade e insegurança.
As conquistas divididas de ambos...
Farão parte desse vínculo.
Podem fortalecer os sentimentos que já existem...
Torcendo muito pra que 365 dias passem VO-AN-DO!
E espero que os 365 dias de distância, passem pra Débora e o boy do mesmo jeito que os meus 365 passaram rápido, muito rápido mesmo!
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Caramba!!!!
Salt Lake regada a flamenco da querida Solange.
Grand Canyon e mil agradecimentos a Deus por estar ali.
Vegas com muito, muito calor e uma delícia de almoço no Cheescake Factory.
Los Angeles e o museu do Grammy.
San Francisco e o maior, mais cansativo e melhor passeio de bicicleta de nossas vidas.
Nova York com o brilho da Times Square e o som do Fantasma da Ópera.
São Paulo e o sorriso de saudades dos meus pais.
Aniversário do Carlos no retorno à Marilia.
Trabalho.
Casamento da Mi e do Juca com alegria e lágrimas.
Cochilos cansados no sofá entre um horário de trabalho e outro!
Pastel no Myiabara!
Decisão do casamento! Uau!!!
Um brinde ao novo ano em Venceslau!
Comemorações com Cléo e Pietro.
Formatura em Garça, em Tupã e muito samba!
Descobrimos a pizzaria da Zona Norte! Vida loka! rs
Churrasco com o Vini e o Gui.
Varpa!
Trabalho.
E-CO-NO-MI-ZAN-DO!
Amigo Secreto da Phamylia...
Bella nasceu!
Conhecendo a princesa...
Fechando contratos...
Detetive com os amigos.
Bolo de chocolate com Vini e Gui.
Porres de vinho, só pra usar o Vivino! rs
Trabalho.
Reuniões para a festa de família.
Mais trabalho...
MAIS ECONOMIA$$$
Aniversário do Paulinho! :)
É pique é pique... Valentina fez um ano!!!
Voltinhas de carro novo do Cá! ;)
Festa da Família Maia: MUITAS EMOÇÕES
Casamento da San!
Aniversário da Rê e do Luiz!
Mais trabalho!
João Pedro e seus 15 segundos de fama na festa junina!
Festa junina em Varpa com os amigos...
Festa junina da ICIO.
Laser da Dani...
Endoscopia do Cá...
Vinho de novo. Culpa do Vivino! rs
O hoje!
E que lista é essa?
De coisas que aconteceram nesses 365 dias que reencontrei o Ca e eu nem percebi.
JURO!!!!
Estar longe de alguém que amamos, nos faz agir diferente em relação o tempo.
Ele passa devagar.
Ele passa doído.
Ele passa e a gente fica imerso na gente mesmo.
Mas quando esse período termina...
A gente fica grato.
Fica feliz.
E volta a compartilhar os dias, mas não olha para o tempo com o mesmo cuidado de quem faz contagem regressiva para o encontro.
A gente vive.
E num piscar de olhos nem parece que faz um ano.
Reaprendemos muito.
Foram MUITAS adaptações.
Negociações.
E uma sensação legal de que valeu a pena!!
Muito.