São 04h da manhã, acordei pra ir ao banheiro e aproveitei pra beber água. Todo normal, Paçoca, dormindo em um dos quartos - até aqui sem novidades - Carlos dormindo so-no-ra-men-te no nosso quarto. Levantei, banheiro, corredor, sala, cozinha, copo dágua. Até aqui tudo normal.
Escuto barulho seguidos de miados da Paçoca. Miados diferentes da manha comum, da fome, miados de que algo acontecia.
Fui ao quarto, porque pelo barulho e os miados achei algo tivesse caído nela.
E lá estava ela, olhando para o alto, sentada na janela (o barulho foi da patinha dela no ferro da janela).
Olhava fixamente. Falei com ela, com a esperança tola de que ela me verbalizaria o que acontecia. Até que olhei para a direção que ela olhava, pensando, deve ser uma borboletinha de luz.
Ela sempre mia para suas presas, das mãos inocentes às mais terríveis.
Mas não era borboleta... era uma barata.
Mas preciso te dar alguns dados de realidade sobre minha relação com baratas:
A) A relação não existe porque ou as mato ou morro.
B) Pânico, angústia e desespero definem bem meu sentimento quando tem barra a menos de 70 metros de mim.
C) Só eu consigo ver o tamanho real desse insetos ferozes e acredite elas têm pelo menos 12 vezes o tamanho que vc acha que têm.
D) Ela sobrevive quase sempre.
E) Incluiria fácil, a coragem de enfrentar esse inseto, a qualquer seleção para futuro namorado.
Muito bem, feitos os devidos esclarecimentos, volto ao quarto do pânico, a barata me vê, corre em direção ao armário e eu com nojo de prensa-la entre porta de correr do armário e o armário, não fechei rápido o suficiente e ele entrou.
Não pensei duas vezes, corri pro quarto acordei o Carlos, que não entendeu meu período de socorro de início.
Levantou-se da cama, bêbado de sono e foi.
Primeira chinelada: fail. Ela saiu do armário mas viva na parede.
Segunda chinelada bêbada: correu pro armário e Carlos me convocou a dormir.
Pedi que procurasse ela dentro do armário onde caiu.
Procura, procura, procura, e que sai!?
A La Cucaracha! A essas horas eu de Paçoca, dizia onde o Carlos devia ir.
Até que a vi na porta pro meu quarto. Aí que medoooooo!
Gritei pro Carlos sinalizando subi pra pés no sofá e Carlos Marly e a embalou! Descartando-na.
Dei quatro descargas para me certificar de sua passgem!
Voltei ao quarto e agradeci o apoio do Cá...
Ele tem coragem pra matar uma barata!
E eu adoro esse ataques todo.
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