quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Se não for pelas palavras dela, pelas de quem seria?


Há anos 6 anos fui contratada para trabalhar na 
faculdade onde trabalho até hoje. 
A Fap é minha ilha. 
Lugar que fez parte das conquistas que fiz.
Lugar onde vivo o reconhecimento do meu trabalho. 
Lugar onde cresci como profissional (Psi ou docente), e como pessoa.
Lugar onde fiz amigos, onde me fiz, lugar onde conheci o Carlos. 
Lugar pra onde vou cansada ou triste mas dificilmente saio da mesma forma que entrei. 
Foi lá que tive a possibilidade de conhecer a Flávia.





Flávia era minha chefe.
E aos poucos fomos nos aproximando. 
Ela sempre foi um exemplo pra mim, de chefe, de referência teórica, mas também de amiga. 
Meus meses mais difíceis na Fap foram os de adaptação a ausência dela. 
Mas a ida dela da Fap, fortaleceu nossa amizade que hoje não se faz em encontros reais, mas pela fala, pela internet, pelo contato mantido não pela rotina, mas pelo querer. 
A gente se entende. Se decifra, e adoro estar no whatsapp, no telefone ou ao vivo com ela. 
Vivemos a solteirice juntas. 
Vivemos a vontade de ter alguém.
A Flávia acompanhou e identificou minha relação com o Carlos como um apaixonamento antes que nós mesmos pudéssemos admitir isso. 
Vivemos namoros juntas.
Vivemos preparativos de casamento e não faria sentido me casar, se não for pelas palavras dela, pela intensidade das coisas que ela pensa, ou como vê a vida!
Serão as palavras dela que farão meu casamento ser especial, porque ela não é minha madrinha religiosa ou civil ela é minha madrinha de coração e da vida!
Hoje foi um dia em que conversamos. 
E entre angústias divididas, conselhos, apontamentos - até dolorosos - e risos, agradeci a vida por ter cruzado o caminho dela. E ela ter permanecido no meu.

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