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Sexta-feira lá fui eu para a formatura dos meus alunos...
Dar aula realmente é uma paixão dividida por nós (Carlos também adora e tem alguns amigos que na verdade são ex-alunos).
Eu adoro!
Me arrumei, mandei fotinhos pro Carlos da cerimônia para ele ir acompanhando, porque ele gosta dos meus estagiários que formavam esta sala...
Acho que porque estou meio sensível, me emocionei em muitos momentos da cerimônia de colação de grau. Me peguei em vários momentos pensando em como seria minha relação com os próximos estagiários, porque com eles, que estão se formando, a relação foi extremamente produtiva, proporcionando crescimento a mim e a eles.
Mas é óbvio que o novo traz temor, mas será espaço de outras relações e belezas.
Os questionamentos que fiz durante a formatura, foram semelhantes ao que fiz quando pensava na ida do Carlos, antes dela acontecer, será que gostarei de estar só, será que conseguiremos fazer valer a pena este namoro mesmo com a ida dele?
E hoje aprendo dia a dia a fazer dessa distância algo legal, mesmo na dificuldade de ficar longe e "só".
Depois disso! Saí com os professores, jantamos na casa de uma aluna, muito querida e maluca! Dançamos, rimos, e voltei tarde pra casa.
De coração apertaaaado pelo fato de não conseguir falar com o Carlos, porque ele estaria dormindo.
Voltei com muito sono e com a Bah (uma amiga).
O que me rendeu outras sensações. Bah dormiu em casa. Num dia em que a minha casa estava O CAOS! Já entrei dizendo:
Foi tipo isso! Ou seja, quase MORRI de vergonha! O que me matou foi o silêncio da Bah! Silêncio que não consegui decodificar. Temor? Espanto! Ansiedade de sair aumento tudo contida? Só sei que em geral as pessoas que recebo após faxinar o apartamento dizem: que gostoso seu apartamento ou... Que bonito! Mas não! O silêncio IM-PE-ROU! rsrsrs
Enfim...
Passamos o sábado comendo no shopping, conversando, conversando...
E Carlos generosamente, me pediu para aproveitar o dia com a Bah.
Ele também fez uma série de coisas. Saiu com a Solange (mãe brasileiro/amerciana) rsrs
Na sexta e no domingo, tomou um brunch com ela!
Realmente o fim de semana foi bom.
Aproveitei.
No domingo pus a vida em ordem.
Limpei a casa, lavei roupas, passei roupas, fiz almoço...
Já com vistas a economizar o almoço de amanhã.
E a noite, conversei com o Carlos.
Engraçado que minha mãe ligou e me perguntou: E o Carlos, e eu respondi: Está aqui conversando comigo!
Ela riu! E disse, com tecnologia quase não tem distância.
É... Eu diria que com amor quase não há distância.
Ou como concluiu minha psicóloga, foi preciso viver a distância e o retorno para eu perceber que poderia "entregar os pontos" e realmente viver um amor com o Carlos.
Baixei a guarda, na situação mais difícil para qualquer pessoa. Na distância.
Quem diria...
Eu jamais imaginaria nos meus questionamentos que na distância eu teria a possibilidade de viver integralmente qualquer sentimento.
Somos (ou sou) cheios de estranhezas mesmo.
Faltam 150 dias!
Olha só... apenas 150!