Hoje, conversando com o Carlos. Ele que ainda não sonha com este espaço, me falou sobre o que escrevi no último post.
Lembrei imediatamente do texto do Calligaris chamado "Por que acaba um casal?" publicado na Folha (06/2011) onde ele diz "[...] todos nós, neuróticos, amamos a repetição e a praticamos com afinco."

Sim!!! A rotina nos EUA parece reorganizar o Carlos. E durante a semana, por mais que a rotina me pareça chata. Por mais que nestas primeiras semanas de volta ao trabalho eu pareça ignorar o tempo cronológico marcado pelo relógio, me dando mais 10 minutos na cama e me fazendo correr que nem louca para chegar ao trabalho no horário e registrar meu ponto sem atrasos. E por mais que olhe para o relógio agora, veja marcado 00:41 e ignore o fato de que pulo da cama amanhã às 06:20... ou quem sabe 06:30 ou ainda 06:40... rsrsrs Para correr novamente.
Na correria a gente se esquece de lembrar do aperto, da saudade, da ausência.
Ela está ali, mas o relógio, as tarefas, as outras necessidades nos convocam. E aí... Bem... Aí...o dia passa e me assusto quando já são 22h.
Ou quando me dou conta de que hoje faz uma semana que o Carlos embarcou.
Ele também está mais "confortável" como ele mesmo diz, assistindo aulas do Michael (orientador) na faculdade. E tendo que estar em contato com a faculdade onde trabalha no Brasil para acompanhar o andamento dos cursos que estão em aprovação pelo MEC.
Enfim...
O tic-tac que às vezes angústia. Também concede limites que não são ruins.
"Disciplina é liberdade" já diria Renato Russo.
E essa disciplinarização pautada pela rotina, veio a calhar.
Assim o tempo passa rápido...
Só faltam 155 dias!
E tenho pensado no posto em que vou publicar só restam 100 diaaaaaaaaaaaaaaaas!!! rsrs
Sim. A rotina não exclui por completo a saudade e a ansiedade. Elas estão latentes.
Até mais... ou melhor até menos! Menos dias pra revê-lo!
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