segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

59° dia: A árdua tarefa de namorar uma psicóloga

Quando começamos a namorar pedi com jeito (leia-se praticamente obriguei) Carlos fazer terapia de orientação psicanalítica. Desde então. Dois anos depois deste pedido, a vida, o namoro e a terapia criaram no Carlos o espaço possível para um grande desenvolvimento pessoal.
Se você não sabe o que um preciso terapêutico faz posso te dizer que ele te apoia no encontro de si mesmo e te leva a reflexão. Se você for excessivamente duro em suas auto-reflexões a terapia tornará isso mais leve. Se por outro lado você for inconseqüente e isso lhe trouxe problemas o apoio será na compreensão de que os problemas cobram de você outra postura. Ter um namorado que faz terapia é ser surpreendida por questionamentos que te fazem pensar.
É ouvir argumentos consistentes em uma briga... É também ser melhor compreendida porque a auto-compreensão amplia a capacidade de empatia (o ato de se identificar com outro, colocar-se no lugar dele.)
Hoje a conversa foi centrada nisso. Por algum motivo - talvez a própria fragilidade provocada pela distância, saudade e novos desafios - Carlos esta resistente em contactar a terapeuta para realizar as sessões via Skype com ela.
O grande problema ė que eu sendo psicóloga jogo pesado - às vezes muito chata - na argumentação em relação ao retorno à terapia.
Carlos ficou tenso mas acabou do concordando.
O fato é que ter o apoio de quem muito te conhece tecnicamente, como uma terapeuta é importante pra uma vivência tão complexa quanto o intercâmbio. E pego no pé mesmo. Porque sei que se cuidar e ser cuidado é sempre muito importante.
Se a saudade ta apertando daqui, com rotina, família, amigos e Paçoca... Calcule por lá!
Faltam 141 dias de haja terapia pra aguentar!!

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