Olá, demorei pra responder sua mensagem por não sabia o que dizer. Nem se devia dizer. Esperei algum gesto seu nas primeiras horas após nossa briga, nos primeiros dias. Durante a sua viagem, após suas férias. Na reunião. E nada.
A espera foi virando reflexões. Questionamentos.
Nesses meses quantas vezes me peguei revendo cada um dos dias que antecederam a briga. Refazia conversas. Revisitei textos. Depois revisitei nossa história.
Sob o som ensurdecedor do seu silêncio.
Nesses meses me senti só. Uma solidão doída e pesada em dias importantes, diante de coisas grandes, pesadas e no miúdo do dia. Uma angústia foda de superar…
A distância acrescenta ângulos qdo olhamos em perspectiva pra uma história. O silêncio deixa espaço pra muitas narrativas. Revi o que acho q são erros meus. Falhas. Por mim. Porque caminhei sozinha nesses meses.
E assim fui fechando portas e janelas… Decidi ir deixando pra traz o que a gente viveu… pq o presente me mostrava pra coisa. Não gosto de solidão e fui tratar de construir outros vínculos…
Hoje li sua mensagem e nem sei o que dizer. Apenas penso que a distância que vc refere viver antes mesmo de existir, parece ser tbm o q vc busca/constrói.
Não sei bem o que sinto. Nem o que acho. Só lamento. Quanto a futuro, ele está lá na frente… Sigamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário