sábado, 31 de dezembro de 2016

E os padrinhos!?

Sempre fiquei pensando em quem seriam os padrinhos do meu casamento.
Esse raciocínio era até dá época em que não ia casar com ninguém.
Quando decidimos casar, minha cabeça começou a funcionar para pensar em quem convidaria.
Daí criei critérios para a escolha dos padrinhos.

Critério 1: Pessoas que gostasse muito. E que tivessem me ajudado a chegar neste momento dá minha vida.
Gente que saiba dá minha vida. Que tenha acompanhado o namoro...
Primos, amigos...

Critério 2: Não precisava ser apenas dá família. Amigos que fossem importantes também entrariam. Ainda que, o tempo possa nos afastar, essa é uma decisão presente, não sei como será minha relação com alguns padrinhos no futuro. Mas hoje eles são importantes.

Critério 3: Queria padrinhos mais jovens. Que fossem de fato nos acompanhar.
Portanto, não há tios entre meus padrinhos, primos e amigos preenchem.

Critério 4: ter padrinhos das duas famílias: lado do pai e da mãe.

Critério 5: convide pessoas que você gostaria de abraçar neste momento bonito e com quem vc poderá se abrir caso tenha dificuldades no casamento, por exemplo.

Critério 6: Crie seus critérios. Veja qual o seu jeito e convide! Esses critérios são os meus, use-os se vc se identificar! ;)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Após intercâmbio parte 1

Hoje recebi uma mensagem de um leitor do blog e vou postar algo sobre o período pós intercâmbio, porque acho válido!
Li alguns textos sobre namoro e intercâmbio, alguns bem maduros e estruturados. Vou postar aqui um "condensadão" qualquer dia, pra ajudar quem estiver por aqui por amor.
Ou pela permanência de um amor à distância.
Pois bem. A mensagem do André (a que motivou esse post) me fez pensar: "Caramba! Verdade eu passei por isso!"
E mais do que rir ou estranhar o fato de não me lembrar, preciso que vc se atente ao fato de que se a lembrança do intercâmbio não é frequente se deve ao fato de não ter sido tão traumática, porque se fosse: ou eu não lembraria porque ela estaria escondida nas profundezas do meu inconsciente e por tanto inacessível ao raciocínio, mas obviamente influenciando minha vida. Ou se tivesse sido tão difícil eu não esquecia porque ia marcar tão profundamente minha vida que faria parte dos meus dias.
O fato é que não lembro sempre.
Prova de que intercâmbio de namorad@ é difícil, mas não impossível.
Hoje após intercâmbio...

1. Dimensiono melhor o amor que sinto pelo Carlos.

2. Sei que estamos juntos, porque queremos. Senão tinha acabado na distância.

3. Sei que ele tem defeitos, e os ver de perto às vezes dá saudades do tempo de distância rsrsrs

4. Sei que o período foi importante para ele e para mim.

5. Me sinto mais forte. Menos medrosa. É possível viver sem ele. Mas é melhor viver com ele, e enquanto ele e eu acharmos bom estarmos juntos, permaneceremos.

6. Ganhei muitas coisas boas com o intercâmbio:

A)segurança,
B) bons hábitos,
C) fortalecimento de amizades,
D) uma viagem linda pelos EUA quando fui buscar ele. 
E) o blog!

Sempre quis um blog, nunca tive um motivo para fazer um. Eis ele, mais vivo que nunca!

Eu ganhei um casamento Brasiiiil! Descobri que se depois de tudo isso, deu tudo certo... Bora ser feliz casado rs

Vejo evoluções do Cá:

1. Melhora de perspectiva profissional,

Siim as pessoas acham ele um profissional mais interessante pela experiência de intercâmbio. Então sim! Fazer intercâmbio agrega valor "ao seu camarote" rsrs

2. Amadurecimento pessoal, visível.

Ele entende melhor meu tempo de faculdade : eu morei fora na facul e hj Cá reconhece melhor a importância desse período, dos amigos dessa fase , e a saudade que sentimos de um tempo bom. Porque ele viveu isso no intercâmbio.

Ele se tornou mais sensível e expressivo quanto a sentimentos em relação a família, pessoas e a mim.

Valoriza companhias porque soube o que é ficar só.

3. O inglês dele melhorou.

4. O reconhecimento das coisas boas do nosso namoro.

5. Se fortaleceu como pessoa.
Passar por perrengues e novidades é muito útil.

6. Ganhou e manteve amigos e ainda treina inglês quando conversa com eles rsrs

7. Se decidiu a casar comigo. Não é todo dia que vc encontra parceria! Alguém que permaneça na distância.

Por isso, afirmo, há muitos bons motivos pra fazer intercâmbio.
Há outros tantos aprendizados para quem fica.
Mas vamos conversando sobre! Aos poucos e sempre sobre isso.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Amigos também fazem coisas difíceis

Amigos também fazem.coisas difíceis.
Levei a Sandrinha pra fazer sua rescisão contratual.
No caminho o carro parecia ir mais rápido do que queria. Várias vezes me perguntei: será mesmo que devia acelerar?! Será que não devemos enrolar um pouco? Óbvio que isso não mudaria nada. A demissão assinada aguardava apenas a presença da San.
Daí pensei que era melhor irmos logo, porque afinal de contas, está feito e sendo assim, melhor definir as coisas.
Tudo tem um fim e este é o fim deste trabalho.
Confesso que ainda pensei: como será ser demitida?
Não que seja uma capricorniana daquelas ligadas ao sustento ou trabalho. Mas a estabilidade da vida me é cara é uma notícia dessa, como aconteceu com ela, contra a minha vontade me abalaria.
Eu ia chorar? Eu ia sofrer? Eu ia ficar calma e procurar outro emprego?
Não sei. Mas deve ser foda.
Por isso o carro parecia estar mais rápido do que gostaria. Por isso ia rápido, pra acabar logo com a espera.
Por isso queria dar ré e fugir do problema com ela.
Por isso o silêncio que fizemos no carro.
Impossível não lembrar das aventuras vividas nos 8 anos trabalhando juntas: choros, risos, comilanças, saídas, colo, discordâncias, acertos, desencontros, cobertura, declarações, parceria, zueira, Valentina, abraços, cópias, impressões, Carlos, Vera Cruz, caronas, cervejas, baladinhas, cuidado, "personal administrator", porres, danças, fofocas, favores, sorvetes, esfihas, enfim.
Tanta coisa! Tanta...
Por tudo isso, eu precisava trazê-la pq amigos fazem coisas difíceis.
Muito difíceis tb.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Adiantar

Chegou dezembro, chegaram as minhas meia férias. Não dou aulas e isso é tão delícia!!!
Queria ser rica trabalhando só 30 horas mesmo. Mas não dá e em fevereiro logo volta a correria.
Aproveitei as férias pra dar uma adiantada nas coisas do casamento:
- Site: OK! (Ficou lindo!)
- Lista de presentes: quase OK!
- Convites de padrinhos: impressão amanhã. Eu mesma fiz e editei!
- Bolo gelado pros padrinhos: OK!
Não me critique! O bolo é delícia e vai enfeitado parecendo um sonho!
- Já temos o protótipo do convite
- Já decidimos a roupa dos pajens!
- Agora vamos começar a agendar reuniões pra pagar e combinar detalhes com fornecedores.
- Falta pouco pra atingir minha segunda meta de economia pra pagar o casamento... Bora fixar a terceira!!

E agora uma prece: senhor, que fique tudo encaminhado, para não sermos surpreendidos com gastos extras ou fornecedores que cobram mais caro por arranjo de última hora, que não tenhamos problemas os detalhes, para que fevereiro e março sejam tranquilos, porque não quero enlouquecer amém!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Das muitas qualidades a melhor!

São 04h da manhã, acordei pra ir ao banheiro e aproveitei pra beber água. Todo normal, Paçoca, dormindo em um dos quartos - até aqui sem novidades - Carlos dormindo so-no-ra-men-te no nosso quarto. Levantei, banheiro, corredor, sala, cozinha, copo dágua. Até aqui tudo normal.
Escuto barulho seguidos de miados da Paçoca. Miados diferentes da manha comum, da fome, miados de que algo acontecia.
Fui ao quarto, porque pelo barulho e os miados achei algo tivesse caído nela.
E lá estava ela, olhando para o alto, sentada na janela (o barulho foi da patinha dela no ferro da janela).
Olhava fixamente. Falei com ela, com a esperança tola de que ela me verbalizaria o que acontecia. Até que olhei para a direção que ela olhava, pensando, deve ser uma borboletinha de luz.
Ela sempre mia para suas presas, das mãos inocentes às mais terríveis.
Mas não era borboleta... era uma barata.
Mas preciso te dar alguns dados de realidade sobre minha relação com baratas:
A) A relação não existe porque ou as mato ou morro.
B) Pânico, angústia e desespero definem bem meu sentimento quando tem barra a menos de 70 metros de mim.
C) Só eu consigo ver o tamanho real desse insetos ferozes e acredite elas têm pelo menos 12 vezes o tamanho que vc acha que têm.
D) Ela sobrevive quase sempre.
E) Incluiria fácil, a coragem de enfrentar esse inseto, a qualquer seleção para futuro namorado.

Muito bem, feitos os devidos esclarecimentos, volto ao quarto do pânico, a barata me vê, corre em direção ao armário e eu com nojo de prensa-la entre porta de correr do armário e o armário, não fechei rápido o suficiente e ele entrou.
Não pensei duas vezes, corri pro quarto acordei o Carlos, que não entendeu meu período de socorro de início.
Levantou-se da cama, bêbado de sono e foi.
Primeira chinelada: fail. Ela saiu do armário mas viva na parede.
Segunda chinelada bêbada: correu pro armário e Carlos me convocou a dormir.
Pedi que procurasse ela dentro do armário onde caiu.
Procura, procura, procura, e que sai!?
A La Cucaracha! A essas horas eu de Paçoca, dizia onde o Carlos devia ir.
Até que a vi na porta pro meu quarto. Aí que medoooooo!
Gritei pro Carlos sinalizando subi pra pés no sofá e Carlos Marly e a embalou! Descartando-na.
Dei quatro descargas para me certificar de sua passgem!
Voltei ao quarto e agradeci o apoio do Cá...
Ele tem coragem pra matar uma barata!
E eu adoro esse ataques todo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Se não for pelas palavras dela, pelas de quem seria?


Há anos 6 anos fui contratada para trabalhar na 
faculdade onde trabalho até hoje. 
A Fap é minha ilha. 
Lugar que fez parte das conquistas que fiz.
Lugar onde vivo o reconhecimento do meu trabalho. 
Lugar onde cresci como profissional (Psi ou docente), e como pessoa.
Lugar onde fiz amigos, onde me fiz, lugar onde conheci o Carlos. 
Lugar pra onde vou cansada ou triste mas dificilmente saio da mesma forma que entrei. 
Foi lá que tive a possibilidade de conhecer a Flávia.





Flávia era minha chefe.
E aos poucos fomos nos aproximando. 
Ela sempre foi um exemplo pra mim, de chefe, de referência teórica, mas também de amiga. 
Meus meses mais difíceis na Fap foram os de adaptação a ausência dela. 
Mas a ida dela da Fap, fortaleceu nossa amizade que hoje não se faz em encontros reais, mas pela fala, pela internet, pelo contato mantido não pela rotina, mas pelo querer. 
A gente se entende. Se decifra, e adoro estar no whatsapp, no telefone ou ao vivo com ela. 
Vivemos a solteirice juntas. 
Vivemos a vontade de ter alguém.
A Flávia acompanhou e identificou minha relação com o Carlos como um apaixonamento antes que nós mesmos pudéssemos admitir isso. 
Vivemos namoros juntas.
Vivemos preparativos de casamento e não faria sentido me casar, se não for pelas palavras dela, pela intensidade das coisas que ela pensa, ou como vê a vida!
Serão as palavras dela que farão meu casamento ser especial, porque ela não é minha madrinha religiosa ou civil ela é minha madrinha de coração e da vida!
Hoje foi um dia em que conversamos. 
E entre angústias divididas, conselhos, apontamentos - até dolorosos - e risos, agradeci a vida por ter cruzado o caminho dela. E ela ter permanecido no meu.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

De-gus-tar

De-gus-tar!
De-gus-ta!
De-gus-t(e)!
De-gus-t(o)!
De gusta!
De gusto!
Gosto...
Não gosto...
Gosto muito...
Gosto mais ou menos!
Eu gosto!
Carlos não!
O Cá gosta, eu não!
Escolhi pelo Cá!
Escolhi por mim!
Mãe? Você gosta de doces com ameixa né!?
Hmmmm puta que pariu!

Essas são frases da nossa última aventura pelos detalhes  casamentíceos!
A degustação de doces.
Então vamos lá no resumo do que aprendi:

1. Entre em contato com as lojas que alguém já comeu, ou mesmo vc e recomendou.
2. Peça cardápio com orçamento, há lojas que te mandam via email mil sugestões de doces e suas respectivas descrições e possíveis apresentações (dourados, coloridos, com castanhas prateadas, confeitos belgas, blossons, ósteas - sim! Sem consagrar, antes que católicos que matem, ou matem doceiras!) Tudo isso é seus preços.
3. Dê uma olhada, lembre que vc tem que fazer uma quantidade específica de doces de acordo com o total de convidados, horário e se terá bolo ou outra sobremesa.
4. É um lance caro.
5. Forminhas são carinhas também :/
6. Combine na doceria os doces que mais gosta ou aqueles que ela oferece no dia (algumas oferecem o que produzem no dia da degustação).
7. Algumas só atendem de semana, outras só no fim de semana.
8. Tem que ligar, combinar e ir.
9. Fui eu, Cá e Mamys, e o pobre do meu pai que não come Ne-nhum do-ce!
10. Veja quantas pessoas podem ir.
11. Ao chegar vc já vem os doces, e vc pode partir e experimentar ou, comer o doce todo.
12. Cuidado, comer todo o doce pode ser  enjoativo, porque vc vai provar uns 12 a 18 doces.
13. Faça votação para saber qual foram os preferidos , anote num papel.
14. Classificamos em médio, bom, muito bom e puta que pariu! Kkkkk
15. Vc precisa por doces com chocolate, com frutas e varie um pouquinho a forma, a cor dos doces e enfeites que a mesa fica mais bonita!
16. Cheque se terá uma caixa pra vcs, casam não comam doces na festa, pra comer depois.
17. Peça ajuda na escolha das forminhas.
18. Veja doces diets para casos como meu pai que não pode! rs Não que vc irá convidar ele, mas caso tenha gente com restrições alimentares.
19. Há doces com mais e menos saída, e aí as vezes n é necessário deixar disponível centos de todos os doces, tem uns truques, pergunte.
20. Aproveite essa etapa porque ela é doce. Tome água (oferecida) pelas docerias durante a degustação.

Enjoy it!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Mas tô sumida hein!?

O sono tá atrasado.
A casa tava uma zona.
Roupas e roupas por passar.
Texto do doutorado feito às pressas para orientação.
Falta de criatividade para formular provas.
Mil coisas pra fazer e meu cérebro me boicotando porque ele, somente ele, está de férias, eu não.
O nome disso é fim de semestre. Ou melhor último semestre do ano.
Por esse motivo justo, esse espaço ficou em branco porque nem graça nas piras do Cá tava achando.
Andei chata, grossa e tensa.
Aiai.
Mas volto já contar nossas novas aventuras  ;)

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A minha primeira melhor amiga

Ela é a minha primeira melhor amiga. Daquela que divide brincadeiras, bolinhos de terra, aventuras no quintal da vó, descobertas, o primeiro amor, as coreografias de Sandy Jr., minha companheira de show, carnaval, Natal, noites sem dormir e uma alegria quando percebíamos que já era manhã! Quanta rebeldia! Kkkkk
Amiga de venda de manga, suco ruim de pitanga, corrida por algodão doce, voltas de bicicleta ou patins no quarteirão.
Amiga das primeiras baladas, meu destino certo de histórias da faculdade, minha amiga, que casou cedo, virou mãe cedo, me ensinou a amar o Miguel como a mim mesma. Que fez um João para eu amar.
Amiga de brigas, desentendimentos, resmungos, e conselhos.
Hoje mãe, dona de loja, ryca, esposa, irmã, ídala e torcedora.
Tudo isso, e ainda prima.
Os primos são nossos primeiros amigos, compartilham as primeiras histórias e são pra vida... toda!
Essa é a Ju. Que de quebra me deu o Mitu. Que a vida permitiu ter histórias, viagens e vida pra dividir comigo. 

Ju, Migs, João e Mitu

Meu porto seguro, meu melhor abraço, meus melhores sorrisos são com ela.
#padrinhos #pravida

domingo, 13 de novembro de 2016

A escolha do vestido

Tenho tentado passar pelos preparativos casamenteiros, casamentícios, casamentados, sem muita angústia, mas eu confessooooo é difícil.
E essa semana a "dificuldade" foi o vestido.
Tem sido difícil escolher. Fico em dúvida porque desde que nasci sou assim.  Aposto que no parto, devo ter descido ventre abaixo de mamys, mas fui pensando será que não deveria ir pro outro lado!?
Nessa dúvida toda perdi um vestido que havia gostado muito!
Enrolei pra decidir e ele foi vendido.
Não eu não reservei!
Não a culpa não foi da loja!
Não posso colocar culpa em terceiros embora seja ótimo conseguir por.
E como perdi o vestido arranjei outra data e fui ver outros modelos.
Minha mãe conseguiu vir me ajudar.
E o que percebi!?
Percebi que a escolha do vestido é um momento de auto conhecimento.
 
- Gosto do modelo A, mas ao colocar no meu corpo ele não tem a ver comigo, não fica bem em mim. Não tem a ver comigo. 

- Nova tradicional ou não!?

Sonhei com os modelos tradicionais mas descobri que gosto do diferente e não do igual, ainda que seja um vestido noiva tradicional. 

- Pedir pra vendedora tirar foto, de mim vestida, me faz ver a mim mesma com um olhar de terceiro, isso ajuda.

- você nem sempre se emociona quando põe o vestido certo, minha decisão foi racional! Minhas decisões em geral são assim, porque seria diferente?

- sugira mudanças. Veja se é possível: por manga, tirar manga, renda, aumentar decote, bordar, rebordar, tirar pedras...

- tem que se reconhecer no modelo e se sentir bem.

- acho que o vestido é o resultado de uma vida, não me sinto princesinha, nem menininha, romantiquinha, daí acho que o vestido seguiu a minha vibe!

- tem que achar bonito, tem que provar, experimentar, ver às vezes mais de uma vez, até desvendar o mistério da escolha. 

E quer saber, amei o meu.
E dessa vez escolhi e reservei! :)

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Tensão no ar!



Estamos prestes a estourar o ORÇAMENTOOOOOO!!! 
Estamos fechando os últimos (últimos mesmo!) fornecedores do casamento e o que descobrimos?
Os gastos podem superar o teto que havíamos determinado!
E eu nisso?
Guardo o silêncio e me como por dentro de agonia!


Resultado de imagem para Medo!

Carlos: Deixa comigo que vou descobrir preço mais barato que esse! (Referindo-se ao serviço que precisamos e custa caro).
Aguardo o contato, com essa cara de  Macaulay Culkin em esqueceram de mim! rs
Porque eu já fiquei nervosa.
Eu já dei uma choradinha com a Miriane...
Já comi.
Já fiz um trato pro tempo passar rápido pra saber qual é o desfecho e??? 
Continuo na mesma...
Então eu congelo! rsrsrs
E fico!
Vamo que vamo né!?
Usando a camisetinha abaixo! kkkkkk

Resultado de imagem para Não me siga também estou perdida



domingo, 2 de outubro de 2016

Tempo

Uma das coisas que mais me intriga é o tempo. Quando criança ficava brava quando Natal e Ano Novo (aquele espaço de 9 dias) passavam muito mais rápido que qualquer outros 9 dias do ano. Os 9 dias antes do 24/12 demoravam uma vida e aqueles 9, rodeados de família, comida e festa, passavam num piscar de olhos.
Na faculdade, o tempo era amigo no início: são cin-co a-nos de facul, virou inimigo no último ano.
A semana que era cumprida pra voltar pra casa no fim de semana, ficou do tamanho das 6 semanas (do quinto ano) que ficava direto e só percebia qdo minha mãe perguntava: ué, n vai voltar mais pra casa, não mocinha?
Os seis meses que compuseram os oito meses até aqui vividos de preparação pro casamento, pareceram menores do que os 6 meses (que ainda são 7, e eu estou arredondando pra 6) que faltam.
Já pedi pra vida ser um filme em que o tempo passa com um ventilador ligado na folhinha na parede e os dias e ansiedade passa...
Hoje a briga com o tempo é pra economia do fim do mês ser grande, ou pro mês passar logo e eu chegar ao fim da economia ou ao fim do mês pra desapertar e apertar td de novo.
A briga é pra alegria da festa chegar logo ou mesmo, pra entender algumas coisas que hj n entendo.
Hoje quero uma semana breve.
Hoje quero que chegue sexta, pelo pagamento, pelo meu sossego.
Porque a verdade tem seu tempo e quen sabe num futuro n mto distante ela seja compreendida. Quem sabe.
Quem sabe...?
Só o tempo. E esse me deixa mais inquieta ainda.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Alguém aí, tem 200gr de decisex?

Alguém aí tem alguma substância que faça uma leonina com ascendente em peixes, e que decidiu casar depois do retorno de Saturno e portanto é confusa como a Dori (de Procurando Nemo) ou qualquer outro peixinho que não sabe em que maré seguir!?
Por nossa senhora da escolha certa, alguém tem um decisex!? Um remédio mágico que ajude a decidir!?
Porque olha, tá difícil, hein!?
Eis que a decisão do momento, ou a dificuldade de decisão chama vestido de noiva.
Mamys veio me ajudar.
Provei vestidos por quatro horas e meia. Ainda bem que tinha ajuda e ar condicionado.
O que descobri:

1. Nem sempre o que achamos que vai ficar bom fica.
2. Os modelos do Google, são como modelos de carro, vc vê, vc gosta, mas n está ao seu alcance, principalmente quando assim como eu, vc n quer fazer o vestido. Daí vc não encontra o mesmo modelo nunca.
3. Mas as fotos ajudam a moça a entender o que vc quer.
4. Provar diferentes modelos é bom. Mas... Princesa nem consegui provar porque o semi sereia já me assustou com o tamanho. Me senti uma Bahiana de Escola de Samba.
5. Não adianta querer unir um decote com saia de outro vestido, isso não rola rs
6. É possível, e as vendedoras se oferecem a mudar, ou melhorar o vestido. Aplicar renda, colocar gola. Enfim.
7. Suspeito que ir ao banheiro é tarefa de heroísmo no dia do casamento.
8. Descobri porque o cerimonialista disse que uma moça me acompanharia ao banheiro kkkkk
9. Dependendo do vestido e do saiote, me pergunto : Como chegarei no carro? Como entrarei no carro? Como sairei do carro? Como andar sem rolar até o altar?
Como arrastar calda, saia, e mantilha por tantos metros?

Mas a questão è que depois de muito experimentar gostei basicamente de dois vestidos que pertencem a mundos e estilos completamente diferentes.
E não sei como decidir.
Levei Nastássia para as lojas e no meio da tarefa, ela dizia que estava fácil, mas quando me viu com o segundo vestido, ficou em dúvida também rsrsrs

Nesse momento me questiono se não vou me arrepender.
Se não deveria investir num vestido padrão de casamento.
Se não vou me angustiar escolhendo o vestido tanto tempo antes.
Se deveria ver em mais lugares ou não.
Se deveria sossegar.
Aaaaah que foda.
As vezes acho que já me decidi, as vezes temo essa possível decisão.
Seeeeeeeem-ooooor! rsrsrs
É difícil, viu!?
Muito!

Ps: e essa porra de tradição que te faz pensar que seu namorado n pode ver o vestido antes pra palpitar, quem inventou essa merda????? Se ele viesse e decidisse pelo vestido A eu iria de B, como sempre, só contrariando rsrsrs
Mas embora não seja supersticiosa, dá um certo pânico de pensar, e seee mostrar e de verdade der azar??? rsrs

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Tempo passando: hora de acertar os ponteiros



Tem tanta coisa acontecendo, que o blog teve que dar espaço a vida e suas necessidades.
Casa, roupas, arrumações, decisões, textos, aulas, estágio, viagem.
O fato é que tem TANTA COISA ACONTECENDO, que tá difícil viver esse momento aqui, parar sentar, digitar e ir tecendo ideias...

Às vezes tenho a sensação que tenho é que o tempo está voando, há cinco minutos atrás lamentava que era domingo, véspera de uma segunda qualquer pesada e quando pisco, já é sexta. 
No meio de tudo isso, vou tentando viver.


Há alguns dias, eu e Carlos viemos nos estranhando. Foram discussões bestas, e eu sentindo uma raiva enorme de não sei o quê. Não sei se por contágio, reação ou se por viver o mesmo momento que eu, Carlos estava chato, irritado também. 
Algumas BOAS discussões depois (sou boa nisso, tenho uma garganta de ouro pra berrar!)...
Depois de colocadas as intensidades para fora do peito, da forma mais brusca que existe.
Estes dois leoninos chegaram a conclusões importantes. 
Sim. Porque somos leoninos e se a brincadeira entre dois leões é brusca...
Calcule você o tamanho de uma briga! 
Depois das discussões acho que compreendemos que estamos brigando pela fase de transição.
Carlos e eu já moramos juntos há um ano, desde seu retorno ao Brasil.
E temos vários pontos a serem pensados e que acredito serem válidos a qualquer casal, com pequenas adaptações:

1. Morar junto com alguém não é fácil!

Se encontrar com as manias, com as folgas, com as encanações, é muito complicado.
Um bagunceiro, mas quando baixa a nega fulô tudo volta para o lugar, mas essa mágica tem que ser naquele dia.
Outro menos bagunceiro, mas se por um lado odeia pia suja deixa sapatos pelo caminho e embalagens que poderiam ser direcionadas ao lixo, sempre fora dele.

2. Organizar gastos comuns da casa, é muito difícil e delicado.

Ambos podem se sentir explorados.
Ambos podem ser desatentos.
Ambos podem ser cuidadosos demais...
Ou um se sente assim, e outro diferente. 
Mas sentar para conversar, sobre finanças pode ser difícil, mesmo que necessário.
Ou porque não dizer fundamental.

3. Medo de assumir o próximo passo.

O próximo passo pode ser um contrato, um casamento, uma mudança de status no facebook.
Pode ser qualquer coisa que te desafie.
E exitar em dar o próximo passo, pode causar cansaço (pois postergar consome energia).
Exitar em dar o próximo passo, pode dar raiva, pela frustração de não conseguir ou não ver o outro dando passos que são importantes para os dois.
Nos entender juntos, morando juntos, dividindo casa, contas, apartamento, medos, é muito muito difícil.
E isso está em processo para a gente.

4. É preciso ocupar espaços.

Em casa, no trabalho, na relação, a frente do casal, pelo casal.
Ocupar espaços é fundamental.
É preciso mudar. E as vezes isso é uma decisão por qual internet usar.
Qual a TV será colocada, porque ver múltiplos canais é fundamental para VOCÊ, portanto o outro não tem como adivinhar isso, se você não disser.

5. Parceria é fundamental mas complexa.

Em palavras, esquemas, sínteses a gente sabe conceituar parceria. 
Mas o difícil é compreender que também é parceria calar e permitir.
Tentar falar baixo, quando o outro está nervoso.
É cuidar do som da TV para não acordar a pessoa que dorme ao lado.
É também buscar a água que ficará sobre o criado mudo a noite toda, só por segurança.
É cuidar do outro, mas se deixar ser cuidado.
É entender o caos dentro de você antes mesmo que ele te faça explodir.
Ou romper todas essas regras mas encontrar-se com o "tudo bem" do outro.

6. Decidir em dois é difícil.

COm as coisas do casamento, homens e mulheres se comportam de diversos jeitos.
E não digo aqui que mulheres são compromissadas com detalhes enquanto homens não. Porque não há fórmula. Aqui em casa, por exemplo, Carlos se atenta mais a alguns detalhes do que.
Mas caber os dois em uma decisão comum às vezes é difícil.
Exige conversa, paciência e compreensão do que se quer e do que é um problema seu, uma angústia sua e não do outro.

E você deve se perguntar, se diante de tantas complicações vale a pena esse test drive pré casamento.
Sim, vale. Fico imaginando se já é um peso viver isso, antes de firmar pro mundo que são casados, imagino o peso de se encontrar com tudo isso, com "papel assinado".
Não que a gente deva se importar, mas no fundo, isso, é um detalhe importante.
Sim, vale a pena entender todas essas chatices, e me vi discutindo todas elas outro dia.
Me vi aos berros por me sentir dirigindo sozinha no test drive.
E embora em muitas queixas eu não tivesse razão, Carlos me mostrou onde era que não havia razão só emoção embaçando meus olhos e análises. Mas também enxergou coisas que não via com seus olhos.

Realmente o test drive é desafiador. Mas talvez o segredo seja, Há um milhão de chatices e medos, mas parece que apenas um detalhe é maior que todas as chatices juntas: é bom perceber que não são as chatices que impedem a gente de permanecer. É apesar delas, que permanecemos.
É passando por elas.
É entendendo cada uma delas no momento possível para cada um que se permanece juntos.
E depois de brigas importantes, olhar pro Carlos e pensar: Como eu amo essa cara depois de tudo isso? Me indica que não estou dirigindo tão só (como imaginei na raiva) pelo caminho que estamos seguindo.

Ainda vale a pena.
Ô! se vale!

Resultados destas brigas: maior parceria, cumplicidade, melhor divisão de tarefas, canais múltiplo de tv na sala e uma nova disposição de móveis criadas pelo Carlos para abrigar a Tv com outro cabo! E planos de alteração de internet! Uhul! 






sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Ela faz meus doces prediletos, a melhor feijoada de todos os tempos. Me dá presentes, bebe cerveja comigo, me chama de Cicarelli (olha que generosidade!? rs) e juro eu me peguei pensando em prometer nunca mais tomar coca cola ou em oferecer todos os brigadeiros do mundo aos céus para um milagre.
Recebemos a notícia de que o filho da Lu Aguirre, minha amiga, tinha caído brincando na escola e estava na UTI da Santa Casa em estado grave.
Eu passei por poucas dificuldades na vida, talvez por isso, a notícia tenha me tirado do eixo. Tremia e chorava sentindo um medo enorme.
Lu já passou por muitos perrengues... nossa amizade se fortaleceu por eles. Mas hoje, hoje era diferente, hoje senti medo.
Falei com ela por telefone e a voz dela destruiu meu coração.
Não tive paz. Chorei, rezei, chorei, rezei, pedi orações, chorei.
A noite a notícia de que o primeiro dreno pra retirada do coágulo não havia dado certo e que a situação era grave, me fez entrar em parafuso.
Como lidar com uma situação dessas? Como entender que um menino de 9 anos está passando por isso.
Pedi intracraniana, coágulo, neurocirurgia, eram palavras que acompanhava na TV quando famosos se acidentavam, mas com um muleke de 9 anos, isso se torna incompreensível.
O grupo do trabalho em peso rezando.
Corri para a Santa Casa, sem saber o que faria lá. Fui para um abraço, porque nessas horas, palavras são dispensáveis.
Fui, ela desolada.
Minha chefe na porta do centro cirúrgico aguardando o fim da inserção do segundo dreno. Fiquei com ela. Eis que ele sai, na maca do centro cirúrgico. O impulso de todos foi de aproximar dele, inclusive o meu.
Corre corre de enfermeira, tensão no ar, sai uma com monitor de frequência cardíaca. O medo me comprimiu.
Sai o cirurgião. Profissão tensa, não!?
Sai com semblante aliviado. Dizendo que o procedimento foi um sucesso e ele estava estável.
Em situações difíceis, qualquer detalhe enche o pulmão da gente de ar e esperança.
Ele foi encaminhado pra UTI. Sedação de 72h, três dias decisivos na vida do Luan e da Lu.
Três dias de coração na mão, oração, esperança.
Eternidade para qualquer mãe.
E que Nossa Senhora embale a recuperação do Luan em braços.
Amém.
Por hoje, gratidão, oração e espera.
Que aquele pestinha fique bem, logo.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sobre o filme Nise da Silveira: no coração da loucura

Um soco na boca do estômago. Essa foi a primeira expressão que me veio a cabeça quando vieram os créditos finais do filme "Nise: No coração da loucura".
O filme chacoalha qualquer pessoa, mas é um tapa necessário para acordar dentro de nós, o sentido de trabalhar com saúde mental no Brasil. Mas por quê, Daniela?
E eu respondo.
Primeiro a situação: o filme embora aguardado não fora selecionado pelos dois grandes cinemas de rede da cidade.
Sendo então apresentado em sessão única, hoje, no recém inaugurado Teatro Municipal de Marília.
Segundo detalhe da situação, a exibição resultou de uma parceria entre um grupo de profissionais de saúde mental, secretaria de cultura municipal e Conselho Regional de Psicologia.
Agora fora o contexto revolucionário para Marília... tem o filme!
Cheguei cedo, peguei meu ingresso em troca de um kg de alimento, e às 19:30 estava ali para alimentar minha alma, da sétima arte que como qualquer pessoa que me conheça sabe: não sou fã.
Aliás, vamos combinar, só paraliso minha vida por 130 minutos (mais ou menos) se for pra reorganizar meu mundo quando saio do cinema, senão... fico em casa.
E essa característica os filmes que Carlos ama (de super heróis) não têm.
Lá fui eu.
O filme começa com a Nise (fortemente encenada por Glória Pires) tentando entrar na instituição onde trabalha: Hospital psiquiátrico no Engenho de Dentro (RJ) em 1944!
Ao ver ela esmurrando a porta, numa simbologia sutil de adentrar a instituição que claramente se fecha a quem chega, vc já sente o clima, que em seguida já tira o fôlego numa explicação teórico-prática sobre eletroconvulsoterapia que segue a cena de entrada.
A partir daí o filme traz do caos de instituições psiquiátricas à beleza sutil e forte vivenciada por qualquer profissional que se disponha a acompanhar alguém em sofrimento mental.
Óbvio que, como qualquer profissional que ouse trabalhar com saúde mental, Nise sofre uma sequência de ataques motivados pelo incômodo que causa seu trabalho, que questiona o pré estabelecido.
Mas também se delicia com os ganhos que presencia na existência dos "considerados farrapos humanos" quando vivem uma vida maior, mais criativa e com mais sentido do que antes de adentrarem o hospital.
Não tem como não se emocionar.
Não tem como não sorrir com as tiradas dos "clientes". Não tem como não me lembrar das vezes em que fui 1/100 (isso mesmo, um cem avos) de Nise da Silveira e fui questionada. Nem tem como esquecer das vezes em que me calei, mesmo achando que devia questionar, por proteção.
Não tem como a gente não imaginar quantos seres humanos neste momento não são atendidos com respeito e dignidade. Nem tem como esquecer dos que não tem alcance para compreender um exemplo como da Nise e vivem vidas e práticas empobrecidas.
Não tem como pensar que a rotina também empobrece minhas ações.
E que precisava ser mais Nise e menos Ford (orgulhosa da minha produção).
Também ao fim do filme repetia a mim mesma: "Que bom que estou aqui, vendo  esse filme tão lindo!" E ao mesmo tempo pensava: "Não queria outra profissão na vida, por mais dura e incompreendida que está seja. Sou muito feliz por ser psicóloga!"
Valeu Nise da Silveira por me lembrar através do seu exemplo que há muito por fazer, mas este é o caminho que quero seguir.
Taí, meu mundo se reorganizou quando saía do teatro. Amei!
Aaaah e o filme termina assim: SPOILEEEER!
Imagina! Procure vc, descobrir do que é capaz uma baixinha arretada e revolucionária como Nise! ;)

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Dia de semi final da Libertadores!

Não!
Time grande tem que chegar pronto!
Vira, vira, vira!
Inverte, inferno!
Nós temos Lugano, tem o Lugano!
Opaaa! Sem bola?!
Foi nada, vamo correr, vamo correr!
Pelo menos tentou!
Goooooooooooool! Uhuuuuul!
(Carlos, vc tá num hotel!)
Foda-se!
A diferença tá no Lugano!
(É?!)
Vai vai, proteeeege ...
Ah... (e bota reticências nesta frase)
Gol do Atlético Nacional.
Eles são bons, tocam bem.
É pra ser campeão!
Boooua, puta, porque ele vira as costas outra bola
Até que enfim né Michel!
Aaaah não acreditou...
Inverte, inverte!!
Ah!!!
Foi pênalti!!!
Fooooi pênaltiiiiii!!!
Segundo tempo...
Vai ter Gol aos 45, vcs vão ver!
Eu não podia ser jogador de futebol não, se perco um jogo desse eu bato no juiz...
Tá matando o jogo o tempo todo!
Vai Caleri!!
(Expressão de desespero)
Puuuuuutz
Toca, toca, aaah meu Deeeus do céu!
Aí falei ele vai fazer o que falei: saiu o Hudson e entrou o Cardec!
Hunf! (bufada profunda)
Boa bola!
Linda Centurion! Ô isso é falta juiz!
Vai Mena, vai Mena!
Uia situação assim é um sinal!
(Na cabeça dele de que o SP vai virar)
Dizem que esse muleke meio campo do SP è bom.
Vira!
Aí defesa assim é um sinal!
(Na cabeça dele de que o SP vai virar)
Aí oh, já é a segunda ou terceira vez que isso acontece é nada de cartão!!
(21 minutos, anuncia o narrador)
Respirada profunda!
Tinha que ser mais rápido, já rinha dos enfiado o Caleri e o Allan Cardec!
Porra o cara tá sozinho aqui, como quer inventar!
Vira vira tudo
(Respirada profunda)
O foda é que quem ganhar a Libertadores, perde depois, ninguém bate o Real!
(Raciocínios de defesa! E assim nasceu a psicanálise kkkk)
Vamo Thiago!
Tec tsc!
(Carlos o cara esqueceu a bola e deu cara!)
Quero ver! Quero ver!
(Juiz da o cartão)
Muito tarde né!
(Juiz dá pênalti pro outro time)
Aí, aí, colocando essa bola nesse lugar nem que tivesse dois goleiros!
(Enrosco no campo)
É que um cara não quer perder a carreira... mas cadê o Edmundo pra sentar a mão nesse árbitro!?
(Juiz tá perdidinho, diz o narrador)
O Juiz tá perdido!
Seeeenta a mão nesse cara!
Expulsa todo mundo!
Alguém não podia dar carrinho no juiz!
Se dirijo o São Paulo eu tiro o time de campo!
(Wesley e Lugano expulsos, não sei se expulsou alguém eu perdi as contas)
(Tira treina eletrônico é necessário)
Não, mas isso tira a graça da discussão de futebol!
Agora não tem mais o que fazer.
Carrinho! Ó!
Quer ver esse muleke fazer sucesso no São Paulo!? É dar carrinho nesse cara!
Eu não poderia ser jogador!
Perco a cabeça!
Agora!? Com 9!? Esquece!
(Mozão, faltam cinco minutos, seu time precisa de vc, acredita! Torce, rebola! Vai mozão!)
Vai se ferrar Daniela!
(47 minutos, Carlos prossegue com  conversas paralelas! Sou meia atacante, já fui goleiro... ganhei cinquentão pra jogar)
É não tem jeito!
O time é bom! Melhor que o Boca!
(Fim de jogo)
Agora vc vai ver o bicho pegar!
Ó lá!!
Ele (juiz) tá com medo!
(São Paulo 1 x Atlético Nacional 0!)
Agora... é aguentar as piadas!

terça-feira, 12 de julho de 2016

Campos do Jordão: experiência gastronômica

E aí vc me pergunta: ahhh Daniela que experiência que é comer fondue?!
Sim! É uma experiência e tudo é uma experiência basta você estar atento!
Primeiro tô falando de fondue de verdade e não aqueles pãezinhos e frutinhas que comemos com queijo e chocolate.
Segundo tô falando de reunião em volta da mesa, perto do calor do fondue e da lareira, estando lá fora um friozinho delícia de 6°!
Terceiro tô falando do fondue como um símbolo metafórico: brincar com escolhas, identificar as escolhas, ter escolhas, experimentar ligas, relações e misturas.
A vida é assim o tempo todo, vc observa, escolhe. Aposta! Acerta, erra, faz escolhas normais, sensacionais, outras ruins.
Mas nisso tudo vai aprendendo.
É também preciso dar tempo ao tempo, pq é ele quem corre enquanto a carne frita, e se vc se antecipar ou esperar demais degustará   ou amargará as consequências disso tudo.
Fondue é vida e é uma forma de entender a vida!
Estou falando também de sentir o sabor do queijo, da carne com um dos molhinhos especiais... de aproveitar, se demorar no que é gostoso...
De viver não só pra tirar foto e postar no Facebook mas de vive, experienciar...
Marcar a vida numa dobra de tempo que ficará na vida.
Pra onde vou querer voltar, sempre, sempre...
De sentir a barriga pesar, a preguiça chegar e desejar que tudo isso não acabe.
Por isso acho que fondue é vida.
O local onde fiz isso?! Num restaurante chamado Krokodillo II que serve uma sequência de fondue de queijo com quatro tipos de carne: filés, frango, calabresa e lombo de porco. Depois fecha com um chocolate meio amargo com morango, mamão, maçã, banana e uva! Por 69,00 por pessoas, sem limites de carne ou cremes pra ser feliiiz!
Ambiente aquecido com lareira, decoração retrô, meia luz, super aconchegante.
Tá aqui o endereço:
Av. Pedro Paulo, 21 - Jd do Emb., Campos do Jordão - SP, 12460-000
Você foge um pouco do fervo do centro e compartilha bons momentos com quem desejar!!! ;)
Bom demais! Valeu a pena!
Vá!

O que aprendi na pedra do Baú (Campos do Jordão)

Não pareço mas sou medrosa, nasci no interior mas sou super pata; não subi em árvores, nem era de pular muros. Sempre tive medo de altura.
Estar em ambientes naturais e saber que minha segurança só depende de mim e não há, guarda corpos que me guardem me põe muito medo.
Esse medo senti pela primeira vez na gruta do Lado Azul em Bonito - MS.
Senti também no Grand Canyon (USA).
Chegar lá e olhar a paisagem, ótimo, caminhar por entre pedras ou me aproximar do penhasco me dá frio mas pernas rs
E hoje o dia foi de superação. Local Pedra do Baú, São Bento do Sapucaí - SP.
Depois de errar o caminho com a orientação do GPS, depois de descobrir que nosso chalé era perto do local... depois de andar num estradinha sinuosa e chegar ao local. Uma trilha de 40min nos leva até a pedra do bauzinho.
E lá mesmo temerosa... circulei.
Descobri algumas coisas.
Em caso de medo foque o próximo passo.
Em caso de altura não olhe o quanto está subindo antes do objetivo / platô final.
E outro aprendizado, o crespo do chão, as irregularidades, reentrâncias, os pequenos obstáculos, aqueles que não tem força para nos impedir... permitem que a gente siga adiante em segurança.
A cada passo, procurava as pequenas pedras fixas para fixar meu pé e ir adiante.
Numa situação de altura e difícil, degraus, pequenos obstáculos, pedras no caminho são mais confiáveis que o liso, o fácil e por isso escorregadio.
No fim, concentração, silêncio, força valeu a pena.
Uma vista liiinda!
E vc se pergunta se andar pela pedra do bauzinho é tão tenso quanto descrevi e te direi: não!
Mas aqui outro aprendizado o medo transforma tudo em algo maior.
Compensa muito ir, não é perigoso, mesmo.
Isso que descrevo é a medida do meu medo!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Campos do Jordão

Chegamos em Campos por volta das 15:30. Cidade linda, estilo européia, colonial, para se aproveitar frio, vistas e comidinhas gostosas!
Fomos almoçar no Capivari, principal bairro de Campus, cheio de lojinhas, restaurantes e local que abriga a concha acústica, onde há apresentações do festival de inverno!
Dica 1: Coma no restaurante Caramelo! Pratos do cardápio servem duas pessoas, tem um bom filé à parmegianna... por 59,90 que serve duas pessoas! Um restaurante legal que vc pode sentar na calçada e aproveitar o clima friozinho (tem aquecedor) e pode ver que passa por ali.
Ele fica ao lado do Pastel do Maluf...
E se precisar, meu caso, ao lado de uma farmácia!!!
Carlos devorou um sorvete de massa, delícia do outro lado do calçadão na Chocolateria Auraucária: uma bola de sorvete generosa por 7,90 reais.
Dica 2: experimente o de cappuccino minha diferente e bom!
Você pode escolher entre colocar no copinho ou em uma cestinha de biju!!!
A noite comprinhas num mercadinho ali no centro pra aproveitarmos o friozinho no hotel com vinho!!
Delícia!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A nova pira do momento

Brasil! BRASIIIIL! Tenho uma nova paixão, uma nova pira!
Tô atrasadinha né!? Porque o mundo já descobriu essa paixão e a cultiva. Mas cada um tem seu momento e recentemente, vi um vídeo da Jout Jout!
Por indicação do canal do meu amigo Titu.tuh!
E ameeeei!!
Jooooout Jooooout?! (Esses berros tem sido comuns no meu dia e são sinais do meu vício)! rsrs
Vi o vídeo em que ela, uma youtuber, muito sacada, maluquéts e engraçada fala que boa parte da definição do ser adulto é se livrar das neuras adquiridas na escola, como a neura de que quem não se apaixona no colégio é fodão e os trouxinhas, marmotas esses sim se apaixonam e se ferram: isso é uma definição de mim no colégio! Kkkkk
Mandei pras minhas amigas de Colégio, mandei outro vídeo pras amigas do trabalho e assim fui.
Como boa influência, Nastássia minha amiga também virou fã! Haahahahah
O fato é que se o Carlos pira no Pablo Escobar me permiti pirar com Jout Jout.
E fico feliz porque me sinto representada, traduzida, e acolhida nas minhas estranhezas e isso é maravilhoso!
E o vídeo que vi hoje tem TU-DO a ver com a minha vidinha (intercâmbio do Cá e nosso test drive) e todos os questionamos ouvidos por mim.
Aproveitem, é muito bom!
Porque as pessoas vivem querendo ditar formas de ser aos outros, aos relacionamentos alheios e acreditam que a vida é feita de lógica e fórmulas!
Aaah blá! Viver é mais que isso!
Aproveitem!
Assiste aqui, oh!Assiste aqui, oh!
Ou por aqui, porque não sei que link funcionará!


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Save the daaaaateeee!

O tal save the date é um cuidado herdado dos casamentos americanos. Funciona como um pré convite, enviado ou entregue aos convidados que você tem certeza desde o início fazem parte da sua lista.
Não é necessário entregar para todos os convidados, mas é uma estratégia para garantir que os convidados se organizem - financeiramente inclusive - para comparecer ao casamento.
Como todos os meus parentes são de outra cidade, pensei em fazer, para garantir que venham e pra que se sintam verdadeiramente convidados.
Também era uma oportunidade de noticiarmos o casamento para os amigos e parentes que ainda não sabem.
O save pode ser entregue com até cinco meses se antecedência.
No nosso caso faltam 9 meses, mas vou aproveitar a festa de 40 anos de casamento dos meus pais para entregar e economizar $$$ do envio ou viagem para entregar ao vivo.
Na internet vc acha inúmeros modelos e formatos.
Caseiros, elaborados, linhas do tempo com os principais momentos do casal, fotos do casal, fotos com pets, corações ...
Você pode fazer seu modelo apenas virtual ou imprimir.
Papel fotográfico, couché...
Olha quanta possibilidade:
jubley.blogspot.com
www.casandoembh.com.br
http://www.elo7.com.br/placa-save-the-date/dp/5BDFC2

http://www.elo7.com.br/save-the-date-casamento-viagem-digital/dp/5B418F

Enfim.
Percebe quantos detalhes!?
A gente queria fotos de viagens porque nós faz sentido. E foto da Paçoca, pois sendo gata, ela não poderia estar na cerimônia... queríamos que ela participasse no save!
Como juntar tudo isso!?
Pedimos ajuda da Bruna, que integra uma agência de criação.
E começamos a escolher detalhes.
Cor, tema, formato, estilo..
Bruna cheia de perguntas pra equipe entender aquilo que estava na ordem do desejo mas nem eu havia pensado em como seria.
Pensei numa frase....
Sugeri.
Correria na segunda a tarde pra comprar acessórios... plaquinha com data? Lousa? Balão de coração enfim.
Após decidir e comprar a lousa meu cartão do banco quebrou na máquina do comerciante.
Belezaaaa bora lá!!!
Envia foto daqui, sessão de fotos e mtas risadas em casa.
Primeiro momento de tensão: de duzentas fotos e nenhuma ficou exatamente boa...
Daí, esquece que não como mais...
O prazo também ficou justo, porque pela correria de fim de semestre esquecemos que queríamos levar.
Mandado tudo pra criação hora de aguardar...
E aguardar... e aguardar.
Não que a criação tenha demorado foi de um dia pro outro, mas a ansiedade faz o relógio andar pra trás!
Eis que chegou o modelo, seguiu o que pedi, mas na minha cabeça louca, ficou  impessoal...
E a princípio a criação não sabia onde enfiar a Paçoca na montagem...
Sofri.
De todas as decisões essa foi a mais sofrida.
Eis que Bruna me sinalizou uma mudança. E disse que a equipe ia tentar inserir Paçoca.
Pensei: amanhã chega. Às 23h chegou.
Ela disse que ia me mandar.
Rezei 5 ave Marias, 3 salve rainha e 4 santo anjo do senhor kkkkkk
Eeee abri!
Eeeeeeeeeeeee... me apaixonei! :)
Ficou lindo!
Espero que outras pessoas curtam a ideia!!!




Para Débora.

Se conselho fosse bom...
Eu vendia!!!
Em tempos de crise então... rsrs

Mas o que me faz vir aqui, foi uma coisa que o Cá me avisou.
Hoje pela manhã,  me chamou: Dani, alguém comentou seu post.
Ri. E falei quem me zuou?
Esperando que fosse um dos meus amigos a quem divulguei o blog.
Sim! A pessoa escreve na internet e acha que o blog fica guardado do mundo!
Eita ascendente em Peixes.
Ele disse: Débora... (achei que fosse Debs, minha amiga...) Ah! a Dé?
Ele não, outra Débora.
Recebo então a mensagem de Débora Stuqui!
Meu coração apertou.
Pouco após eu fazer a reflexão sobre os 365 dias com o Cá.
Recebo notícias que alguém ficará MOMENTANEAMENTE sem o "Cá" de sua vida...
Ao menos por perto.
Isso me fez viajar no tempo.
E pensar na ansiedade da véspera da partida.
Pensei na força e no significado que tem alguém permitir que o outro vá.
Seja para o trabalho, seja para estudo. Seja para viver um sonho.
Forte mesmo é quem suporta a ida do outro sem se desfazer...
Suportar a ida é fundamental.
E dói. E faz com que a gente se desfaça e se refaça.
E o vínculo, também.
Vincular-se é também desvincular-se.
Aprender a vincular-se de maneiras diferentes.
A partida permite para ambos perceber a importância de quem fica e quem vai.
O telefone é importante, o whatsapp também, o skype, o facetime, o presentinho por correio.
Os pegas pra capar, de saudade e insegurança.
As conquistas divididas de ambos...
Farão parte desse vínculo.
Podem fortalecer os sentimentos que já existem...
Torcendo muito pra que 365 dias passem VO-AN-DO!
E espero que os 365 dias de distância, passem pra Débora e o boy do mesmo jeito que os meus 365 passaram rápido, muito rápido mesmo!





sexta-feira, 1 de julho de 2016

Caramba!!!!

Dia 30 de junho de 2017.

Salt Lake regada a flamenco da querida Solange.
Grand Canyon e mil agradecimentos a Deus por estar ali.
Vegas com muito, muito calor e uma delícia de almoço no Cheescake Factory.
Los Angeles e o museu do Grammy.
San Francisco e o maior, mais cansativo e melhor passeio de bicicleta de nossas vidas.
Nova York com o brilho da Times Square e o som do Fantasma da Ópera.
São Paulo e o sorriso de saudades dos meus pais.
Aniversário do Carlos no retorno à Marilia.
Trabalho.
Casamento da Mi e do Juca com alegria e lágrimas.
Cochilos cansados no sofá entre um horário de trabalho e outro!
Pastel no Myiabara!
Decisão do casamento! Uau!!!
Um brinde ao novo ano em Venceslau!
Comemorações com Cléo e Pietro.
Formatura em Garça, em Tupã e muito samba!
Descobrimos a pizzaria da Zona Norte! Vida loka! rs
Churrasco com o Vini e o Gui.
Varpa!
Trabalho.
E-CO-NO-MI-ZAN-DO!
Amigo Secreto da Phamylia...
Bella nasceu!
Conhecendo a princesa...
Fechando contratos...
Detetive com os amigos.
Bolo de chocolate com Vini e Gui.
Porres de vinho, só pra usar o Vivino! rs
Trabalho.
Reuniões para a festa de família.
Mais trabalho...
MAIS ECONOMIA$$$
Aniversário do Paulinho! :)
É pique é pique... Valentina fez um ano!!!
Voltinhas de carro novo do Cá! ;)
Festa da Família Maia: MUITAS EMOÇÕES
Casamento da San!
Aniversário da Rê e do Luiz!
Mais trabalho!
João Pedro e seus 15 segundos de fama na festa junina!
Festa junina em Varpa com os amigos...
Festa junina da ICIO.
Laser da Dani...
Endoscopia do Cá...
Vinho de novo. Culpa do Vivino! rs

O hoje!


E que lista é essa?
De coisas que aconteceram nesses 365 dias que reencontrei o Ca e eu nem percebi.



JURO!!!!

Estar longe de alguém que amamos, nos faz agir diferente em relação o tempo.
Ele passa devagar.
Ele passa doído.
Ele passa e a gente fica imerso na gente mesmo.
Mas quando esse período termina...
A gente fica grato.
Fica feliz.
E volta a compartilhar os dias, mas não olha para o tempo com o mesmo cuidado de quem faz contagem regressiva para o encontro.
A gente vive.
E num piscar de olhos nem parece que faz um ano.
Reaprendemos muito.
Foram MUITAS adaptações.
Negociações.
E uma sensação legal de que valeu a pena!!
Muito.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

O ligador

Estou de férias da faculdade, isso significa a possibilidade que utilizo con maestria de dormir uma sonequinha de quatro horas, em algum momento do dia, quando retorno para casa do meu outro trabalho. Dormi das 18h às 21:40h. Fiquei de bobeira aproveitando o silêncio e o escuro. Isso faz parte da minha vida em momentos raros! E quando os vivo, vivo intensamente. Taí mais uma diferença do Carlos, que não sabe experienciar o ócio, e intuitivamente tem o dom de invadir o meu momento ocioso... :/
Faltavam dez minutos outras 23h, ou seja vinte minutos após o horário que ele já deveria estar em casa, quando toca meu celular e era o Carlos...
Agora vamos para um quiz rápido...
O Carlos ligou por qual motivo?
a) O carro dele quebrou?
b) Ele queria me chamar pra comer um lanche delícia que ele ia pagar?
c) Ele teve um problema na faculdade e demoraria pra chegar? Ou...
d) Nenhuma das alternativas?

Resposta certa Ne-nhu-ma das alternativas!

Carlos me ligou feliz, dizendo: Oi amor estou chegando em casa já!!!!!!
Me informou sua localização e eu pensei, que o motivo da ligação seria a alternativa b!
Respondi : hum! Tentando identificar qual lanchinho delícia pretendia degustar quando ele me convidasse.
E ele prossegue: Estou ligando porque agora sou Tim, te ligo por um preço baixo e vou me tornar O ligador!
Primeiro apontei que ele estava confundindo duas operadoras, pois O ligador era da Oi! E não dá Tim.
Depois questionei se eu seria o endereço das ligações, sem objetivos dele é
Ouvi um: Credo! Amor! Que grossa!
Na verdade a grosseria era fruto da minha ansiedade tipo: qual lanche escolher, onde... que horas ele vai me propor a saidinha gorda de hj....
E Carlos prosseguiu:
Amor estive pensando ... completei mentalmente essa pausa dramática da fala dele quase respondendo: Legal, pode ser no Kentinho, um x-salada.
E ele prosseguiu: Quero comprar um blazer jeans e uma camisa flamelada - o interrompi dizendo fla-NE-lada. Ele respondeu um: aham foi o que disse! Porque o jeans tá na moda e quero usar a camisa com camiseta por baixo. O que acha?!?
Permaneci em silêncio pensando, que hora ele vai me chamar pra comer, porque a esperança ainda vivia em mim e por ela eu disse: Ah! Legal! Entendi...
Ele: É que tô animado, queria te contar...
Beijo, to chegando.
Neste momento escuto o alarme do carro e me pergunto até agora, WTF esse muleque resolveu compartilhar isso comigo a essa hora?!?
rsrsrsrs
Aqui nem tem loja de roupas 24h.... rsrsrs
Tem coisas que só vive quem namora um Carlos.

sábado, 25 de junho de 2016

Sensação de Pertencimento

O feriadão foi tão cheio de emoção e intensidades que meu corpinho não aguentou.
Fomos pra Venceslau na quarta à noite para que eu pudesse ajudar na organização do salão do I Encontro da Família Maia.
Demos play na organização e o salão, ficou liiindo!



A festa fora organizada em seus detalhes, durante um ano, com votação e ata para decidir todos os detalhes em reunião.
Também organizamos tudo com um ano de antecedência, com mensalidades com valor baixo para que TDs pudessem pagar e participar.
Cozinheira, foto, filmagem.
Juntada de fotos, depoimentos gravadores para compor o documentário e até uma pesquisa junto aos parentes distantes e desconhecidos de Portugal para montar documentário, editado profissionalmente.
Com decoração em verde vermelho e verde e amarelo.
As mesas eram decoradas por velinhas, cestinhas de vime com um pequeno vinho personalizado com o adesivo com brasão da família estilizado em um azulejo tipico português, pãozinho  caseiro igual da minha avó e trigo.
Também havia uma grande árvore genealógica presa em uma parede cega com fotos de todos os núcleos familiares descendentes dos meus avós.
A festa contou com a seguinte programação:
10:00h Encontro no cemitério para relembrar e rezar pelo meu avô, avó e tia já falecidos
11:00 Plantio de uma árvore com placa de homenagem na pracinha no bairro da minha avó
18:00 Culto ecumênico, momento de agradecimento a Deus pela nossa história e futuro, conduzido pelos meus primos mesmo.
19:00 Exibição de um documentário que registrou a história de meus bisavós em Portugal e a vistoria da chegada e permanência dos meus avós no Brasil.
21:00 Jantar com cardápio integrado por pratos que minha avó fazia para as festas de família e sobremesas que ela fazia também.
22:00 Música, pista de dança e comemorações!
Dia seguinte almoço e churrasco o dia todo.
Emoções intensas fizeram a festa. Temor de que não saísse, discordâncias desnecessárias, outras bem vindas, acertos, negociações e medo de que a festa não acontecesse.
Também foram emoções de felicidades, saudade, alegria. E uma sensação de reconhecimento e pertencimento.
Desfrutar da proximidade de quem compartilha uma história com vc. Se reconhecer no outro em traços  físicos e de personalidade é uma sensação no mínimo interessante.
Se entender numa família, se reconhecer em sua função é muito legal.
Ver o Carlos feliz, dividindo este momento comigo, foi muito feliz também.

Carlos e meus primos...

Eu, e os meus primos! 

Carlos ficou tão no clima da festa que continuou noticiando o casamento rsrs
Muito bom. Meu corpinho quase não aguentou.
Uma crise brava de labirintite terminou meu feriado antes que ele terminasse.
Fiquei puuuta de não poder sair com meus primos no sábado à noite, mas fazer o que tava sem condição.
Muita intensidade. Muita.

domingo, 15 de maio de 2016

Aprendendo...

Esses dias conversava com uma amiga, Karla, muito inteligente e sensível. Passamos por situações semelhantes, somos professoras universitárias, com quase o mesmo tempo de carreira, somos psicólogas, somos doutorandas orientadas pelo mesmo professor, somos pensativas por natureza, e estamos recentemente no grupo das mulheres em relacionamento sério. Karlinha divide a vida, a casa e as contas... e raiva... e os perrengues... e as diferenças com seu namorado...
Exatamente como eu.
Estar próxima de alguém tão semelhante à gente é um aprendizado, próxima a alguém como a Karla, ganha-se um plus.
No meio da conversa ela me diz: "Estar convivendo com alguém, intimamente, dividindo a rotina, me faz enxergar o quanto tenho defeitos. "
Me dei conta de que faço uma lista dos defeitos do Carlos. Mas e os meus?
A frase da Karla pôs lentes de aumento nos meus defeitos, aqueles que desconsiderava e nem sequer enxergava.
Pois menos de 72h depois da minha conversa com a Karlinha, me encontrava fragilizada, o motivo: Carlos e uma das minhas melhores amigas se desentenderam, o mau entendido já dura há 4 meses. E hj fui convidada para o aniversário da filha da San, a Valentina.
Os 4 meses passaram numa mistura de silêncio, chateação e proximidade.
Ao receber o convite, fiquei reticente. A festa aconteceria em cerca de 17h e me cobrava um posicionamento. Manter o silêncio ou mudá-lo.
Eu nos meus defeitos, decidi não ir. Fiquei brava, sentindo que era vítima de  um mau entendido que não participei.
Entre o cara que amo e... A amiga que amo com sua bebê que vi nascer.
Falei com minha mãe, com a Leni, com a Na. Pedi conselhos, perdida na minha mágoa, orgulho, dificuldade!
Carlos perguntou o que tinha e respondi com a intensidade da minha confusão.
Chorei.
Então ele pediu que fosse a festa. Sem ele. Respondi que sempre íamos juntos as coisas. Ele disse que era diferente e que não éramos uma pessoa só. Relembrou a importância da San pra mim, lembrou que temos desejos diferentes e que deveria ir e dizer que eu não tinha a ver com os problemas deles dois.
Se  a intimidade põe lentes de aumento nos defeitos, a compreensão dos Carlos projetou em um outdoor o tamanho da minha dificuldade em lidar com um problema desse tipo.
Tomei banho, me arrumei, me sentindo livre e emocionada.
Sim, ele havia encontrado o melhor caminho por nós: a manutenção da nossa identidade! Cada um com suas questões e afetos.
Fui ao aniversário e fiz como ele mandou. Cheguei abracei a San, choramos.
Não disse nada, mas ela entendeu. A gente se entende.
Mesmo nos desentendimentos. A vontade é de entender.
Cresci hj 20 anos.
Carlos me fez crescer.
Me lembrou do porquê o amo.
Ainda bem que tenho ele por perto.
Ainda bem que tenho amigas que também me permitem enxergar como a Karla e a San.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Ssssssssilêêêênciio

Se vocês enxergassem a cena que vivo agora... Bem, vcs só enxergam com aquelas câmeras de Big Brother mas OK. Seria interessante. Faz frio, são quase duas da manhã, já cheguei da faculdade, já fiz minha "comida", tomei meu suco, já tomei banho e estou aqui pijama quentinho, edredom sobre a minha cabeça escondendo o brilho da tela do celular.
Carlos dorme.
Ontem também estive assim.
Venho me perguntando porque mesmo com sono não durmo assim que chego da faculdade. E hj descobri a resposta, é após a meia noite que sou eu comigo mesma. Eu, eu mesma e Daniela.
Trabalhamos muito. Carlos e eu nos vemos brevemente a noite, trabalho de dia, de noite, fora relatórios dos estagiários pra ler, textos do doutorado para as aulas, whatsapp de aluno, de paciente, da turma de amigos, do Carlos, da família.
O fato é que estou a mais de quatorze horas no ar, rodeada de barulho, sons, de gente.
Sou agitada em todos os lugares, sempre estou fazendo algo e sempre estou pensando no algo que está por fazer.
Seja o que teria que ter feito e atrasei, o que tenho que fazer e está no prazo, o que poderia adiantar e o execício de entender que nos meus planos sou sempre mais perfeccionista do que posso ou consigo ou sou.
Uma corrida contra o tempo, mas nesse horário, horário em que estou sob meu edredom, não há relógios, ou eu os ignoro ainda que me ferre amanhã.
Agora sou silêncio, escuto minha respiração, os barulhos da minha barriga, a Paçoca ronronando. Esse é um dos raros momentos do dia em que fico comigo, quieta, sozinha, sem vozes, estímulos, demandas, sem gente.
Tão bom, que dá vontade de brigar com o sono pra ele não chegar, pra só ficar eu e o silêncio. Só.
Boa noite...

domingo, 1 de maio de 2016

Guerra civil, o filme. E minhas mil formas de dizer te amo!

Li recentemente no face (que fonte excelente né?! Pra uma doutoranda rsrs) uma mensagem assim: existem várias formas de dizer eu te amo... Tipo... "Leve blusa que pode esfriar", " Fiz o jantar ", " Se cuida ", " Deixa que eu lavo a louça"  Eu adicionaria aqui um: "Limpei a casa pra você", eeeeita declaração de amor sensacional! Né, não?!
Mas também diria que declaro meu amor a cada lançamento novo da Marvel ou DC! Je-suis!
Quando o filme é anunciado sou levemente pressionada a assistir o trailer , posso resumir todos pra vc? Não! Não vai demorar... É assim: 

1. Música instrumental orquestrada com tom de catástrofe
2. Um cara fortão falando uma frase levemente sarcástica
3. Sequência de explosões, socos e vôos 
4. Outra fala
5. Música orquestrada instrumental com tom de catástrofe bem resolvida! Fim! Aaaah vc pode inverter a ordem dos fatores, mas eles são sempre esses! rsrsrs
Eu acompanho o trailer contemplando os cinco itens supracitados conto cinco segundos e escuto um: Noooooossa! Eu vou ter que assistir!
Acredite! A certeza impressa nessa frase é superior a certeza com que ele acha que deve ir ao mercado pra comprar refeições da semana!
Porque ficar sem janta é sussa! O fim é não ver a nova estréia.
A partir daí rola uma básica contagem regressiva...
Mas nada, NA-DA supera o dia de assistir o filme.
Hoje a pergunta foi: podemos chegar com vinte minutos de antecedência? Pra pegar o melhor lugar, mais central, com a melhor distância????????
Acredite, ele já está batendo o pezinho no chão de tanta ansiedade e ainda faltavam 4 horas pro filme.
Fomos ao cinema, já saímos de casa num ritmo de perseguição de filme americano, pois saímos atrasados...
E eu já vou citando: vire aqui à esquerda, ultrapasse esse carro que dá tempo de pegar o semáforo aberto - a velocidade do carro é relativamente alta.
Por que oriento o caminho?
Porque neste momento Carlos já perdeu a capacidade de pensar e já está ávido pelo cinema.
Num nível de ansiedade irritante.
Chegando ao cinema nova cena de cinema, quando parceiros de viatura se dividem para pegar o criminoso, mas neste caso um pega os passaportes da alergia, ou melhor os ingressos e o outro (eu) fica com a tarefa menos nobre de comprar água.
Na fila escuto um sonoro, Danieeela!
Penso: que que eu fiz de errado?
E quando olho ele pede que busque água fora do cinema para ser mais rápido, saio pego volto, até aí sou eu, com duas garrafas de água uma blusa de frio uma bolsa.
Paro na fila. E ele me pergunta.
Pausa! Reveja minha condição:  mãos ocupadas por duas garrafas, bolsa e blusa vc imagina...
E você, pessoa que me lê, e eu - pessoas normais que somos - pensamos, ele vai perguntar: vc quer ajuda?
Pois é...
Eu também me enganei ele disse: segura os convites preciso ir no banheiro.
Sim! Banheiro! Porque ansiedade também dá vontade de fazer xixi.
Me deu os convites. E fiquei eu tentando me virar com meu excesso de bagagem.
Eis que ele volta peço que ele segure sua água.  A fila anda e quando cruzamos a porta da sala de projeção ele já não se aguenta e eu digo: vaaai na frente!
Feitos os devidos cálculos achamos a poltrona perfeita,  Miriane e Juca já haviam chegado, subiram conosco  e guardamos o lugar do Pexe e Bruna.
Quer saber a história do filme?????
Spoooiiler!!!
È só reler os cinco itens do trailer.
Em suma: Pancadaria, explosões naquele time de filme de heróis no qual penso sempre que é a última luta, que já estou cansada mas depois daquela cena tem mais 40 minutos de filme ah! E cenas antes e depois dos créditos!!!
Eu dormi, a Mi dormiu e Bruna também.
Carlos ficou orgulhoso de torcer pro capitão América e ter ido uniformizado com a roupa dele: siiiiiim! Ele foi de camiseta!
Na volta reclamei que ele fica mais chato que de costume, maaaaaas já estou preparada pra próxima sessão "adulta" de cinema, pois ela existirá!
Fim!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Madrugada agitaaaada!

Você lê o título do texto e pensa: Dani agora escreve contos eróticos! E eu respondo: Claaaaaro! Que não né?!
Essa noite foi agitada mas não nesse sentido.
Este é mais um capítulo da série Das dores e delícias da difícil vida a dois. Se bem que a história de hoje é sobre a vida a três. Estrelando Carlos, Daniela e...??? Paçoca!
Tenho a Paçoca há nove anos. Ela é uma daquelas gatinhas raras que vc encontra sete em cada esquina rsrs
Rajadinha, cinza preto e branco assim oh:



Ela se sente dona e senhora de casa, e tem hábitos noturnos como qualquer felino e quando vê alguém acordado, especialmente pela luz do celular resolve pedir carinho, pulando delicadamente - ela deve pesar uns quatro kilos e meio. E te pergunto: o que é quase um pacote de arroz de patas e pêlos pulando na sua barriga?!?! Quase nada!
Ela pula e mia rouco pedido afagos! Fooofa né?!
Mas não as duas e meia da manhã com o relógio para despertar as 6:20!
Essa noite assim como outras Carlos agitado e mais ansioso que o normal... sim! Isso é possível! não conseguiu dormir, por motivos múltiplos: vida, tese, fogo no rabicó, enfim. 



Depois de uma conversa, decidiu assistir tv.  Logo após eu pontuar pra ele alguns dados de realidade, e dizer docemente: "Bom! Quer ter insônia tenha, porque isso é o tipo de problema que não me afeta!"
Virei pro lado e devo ter dormido em 7 segundos! rsrs
Sim, amo dormir, durmo rápido, me sinto mega injustiçada pelo mundo quando só posso dormir 4h e 57min (isso acontece com frequência) e quando durmo, durmo profundamente exceto se Carlos e Paçoca quiserem fazer  lá revolución!
Como nesta madrugada!
Diretos iguais!
Vamos pontuar alguns fatos...
Carlos tem sono leve, acorda e se irrita com luz de TV,  brilho de celular, barulho da janela mexendo com o vento e acorda até quando levanto cuidadosamente do colchão pra fazer xixi.
Se algum desses fatores atrapalha o Carlos, há retaliações importantes da parte dele! rsrs Então quando ele está dormindo vale a lei do silêncio perpétuo e da delicadeza.
Quando eu durmo. Para o Carlos fica certo que: quando a Daniela dorme vale tudo!
Como:
- Entrar com lanterna do celular acesa no quarto escuro (acho que já contei isso no blog)
- Abrir a porta do quarto pra entrar claridade no meu rosto.
- Bater a porta do quarto (tipo explosão de guerra) sem querer!
- Ligar a TV até ele dormir! ;)
- Assistir globo esporte no sábado de manhã, pq se o Carlos não dorme ninguém dorme. :/
Sim ele liga a TV e assiste no quarto sendo que tem uma linda e moderna TV Full HD na sala!
Pois bem, de posse dessas regras igualitárias, Carlos resolveu dormir às 2:30 da manhã com seu celular luminoso adentrando com delicadeza o recinto.
Aí ele resolveu deitar na cama. Com delicadeza, certo? Siiiim.
Com a mesma delicadeza de Augusto Dutra em seu recorde de salto em altura pelo Brasil ao cair no colchão.

Augusto de Oliveira salto com vara (Foto: Getty Images) 
Em noites como essa o Carlos não deita, ele afasta, toma impulso e salta caindo de costas sobre o colchão e por consequência me lança ao ar e depois em queda livre 5 segundos reencontro  o colchão queen size DE MOLA EN-SA-CA-DA!
SIIIM vendedores de colchão com seus jalecos brancos! O marketing de vcs, de que o companheiro não percebe quando o outro se deita em colchões de mola ensacada não vale para delicadezas modo Shrek! Tipo Carlos!
Após esse salto em altura...
Respirei profundamente e virei de costas, sinalizando insatisfação, mas como tava escuro ele não deve ter ouvido rsrsrs.
Aí ele ficou mexendo no celular - até aí beleza! - continuei tentando dormir quando sinto um empurrão com travesseiro, nas minhas costas, e era Carlos usando mais espaço do que a cama queen permite quando tem duas pessoas na cama.
Vendedores de colchão camas Queens não são grandes como vcs dizem. Não o suficiente
Então disse: Carlos! E escuto um: "desculpa amor!"
Início de nova tentativa de dormir que deu certo até... que a Paçoca viu celular ligado, no lado da cama do Carlos, e pensou com a lógica de uma gata que dorme dezesseis horas no dia: vou subir em cima dele e pedir carinho! O horário é propício!
Executou seu salto e aí pensa em um  saco de arroz peludo pulando sobre vc no escuro!?




Carlos dá um pulo de susto e reclama com a Paçoca!
Daí emputeci (deu trabalho digitar essa palavra emputeci, o blogger n quer que me expresse rs)!
Sim blogger eu emputeci!
Peguei meu travesseiro e disse: Tá foda dormir com vcs dois, então tô indo pro sofá!
Pra ser sincera meu sono era tanto e a braveza TB que nem pensei de fato sobre minha atitude, queria dormir sem interrupções!
Saí.
Carlos foi atrás e me pediu desculpas, tentou justificar porque gritou e mesmo dormindo  entendo mas entre entender e não ficar puta há uma distância gigante!
E disse: "Eu só quero dormir, pode ser?"
Tá difícil entender?
Ele disse que não, puxou o travesseiro da minha mão levou pro quarto, eu segui o meu travesseiro e dormi até hj, às 6:30 indo bêbada de sono pro trabalho.
Aiai, as durezas da vida a três!

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Amigos de trabalho

Sabe aquela conversa, escolha trabalhar com o que ama e não terá que trabalhar um dia sequer?
Tá, ela é um pouco exagerada e romantizada, mas tem seu fundo de verdade.
Mas também acho verdadeiro, escolher uma equipe que vc gosta para não ter que trabalhar.
Viajar toda semana quatro horas por semana, para dar aula não é tarefa fácil. Trabalhar com educação no Brasil também não. Mas dentro dessa foto estão parte da minha velha e atual equipe e passo dizer que embora você veja pessoas nessa foto eu vejo afeto, admiração e competência.  Vejo gente que gosto, gente que admiro, gente com quem trabalho mas também me divirto.
É sempre bom quando estamos juntos no intervalo em reunião ou festa.
Ontem foi dia de festa.
Formatura da Psico e foi muito legal.
Rimos, dançamos, conversamos e sobrou as fotografias que retratam um pouco dessa noite boa.
Tem muita gente boa de caráter e de profissão. Tem muito carinho nessa foto. Tem muita história. Gente nova que trabalha firme e forte e acredita no trabalho que faz.
Admiração define.
Felicidade por estar entre eles , também.
Ontem foi dia de felicidade, foi dia de estar com eles. =)

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Quanto mais amigos, melhor!

Sempre ouvi histórias e participei de histórias em que um amigo ou amiga se apaixonava e sumia. A resposta era simples a namorada ou namorado não gostava de alguém da turma e pronto a distância estava posta.
Nunca gostei disso. Sempre tentei fazer o contrário, embora as vezes sei que também falho nisso, mas não uma falha definitiva, são pequenas ausências.
Mais pela correria que pelo Carlos.
O fato é que os amigos que temos sustentam a vida da gente.
Sustentam no sentido de aguentar ou nos fazer aguentar e sustentam no sentido de dar consistência a vida e à gente,  quando fazem a gente e a vida ser interessente, engraçada ou triste, quando a gente divide com amigo o sofrimento. Amigos agregam mil valores diferentes.
Sou faladeira e minha fala tem resquícios da fala dos meus amigos, palavras e expressões engraçadas ou sérias, crenças e opiniões. Minha vida antes e durante a presença do Carlos é repleta de sons, histórias e ritmo dos meus amigos. Foi com eles que cheguei ao Carlos e estou com Carlos.
O Carlos também. Tem uma história de amizades e amigos fiéis, de quem traz manias, falas, aprendizagens.
Foram eles que estiveram com ele em momentos que não estava.
A diferença é que eu sou de muitos amigos, e ele mais restrito.
Eu sou mais aberta ele mais contido mas temos amigos e isso é fundamental pra ele e pra mim. E não foi nosso encontro na vida que diminuirá a importância deles e permitirá a ausência.
Além disso, sou adepta do quanto mais amigos melhor rsrsrs
E nestes anos de namoro fui colecionando pessoas que não eram da minha vida, mas da dele. E o inverso também é verdadeiro.
E o grupo dele de pesquisa adicionou pessoas a minha vida.
Vinícius, Agnaldo, Natasha, Elaine, Willian (que trabalha no  mesmo setor que eu eu nem sabia!), Natália, Cassia, Martha, Osvaldo... Nomes que não estavam na minha vida e hoje estão e me divirto estando perto, conversando, aprendendo, jogando conversa fora.
Hoje foi dia de feijoada na Martha. Dia de casa cheia, conversas e risadas.
Foi um dia feliz. Que não teria se fosse uma daquelas namoradas chatas que odeia de antemão quem não conhece, quem tem proximidade com namorado.
Acredito que isso tenha causa: insegurança, ciúmes (que pra mim, as vezes cai na conta da insegurança), medo, timidez, chatice aguda, rigidez, preconceito, projeção, sei lá. Isso é jogar porto outro dificuldades que estão dentro da gente.
Ah vá!
O mundo é maior e a gente tem que ir para além dos nós que estão dentro da gente!
E quanto mais gente, mais histórias e consistência a vida tem. Convivência é exercício, ver, respeitar diferenças também é.
Tô aqui colecionando vida e pessoas nesta existência.
E que seja sempre assim.

PS.: fotinha do dia de hoje! =)